PRÁTICAS DE LEITURA: ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS AÇÕES E PROPOSIÇÕES PEDAGÓGICAS NO ENSINO SUPERIOR

Por Micheli da Silva Campos | 28/08/2017 | Educação

INTRODUÇÃO

O presente artigo busca uma reflexão sobre a ausência da prática de leitura dos acadêmicos do curso de pedagogia,  que tem sido uma situação um pouco intrigante, alguns fatores que são considerados relevantes, entre eles à falta de incentivo e a sua ausência nos ensinos anteriores. Diante da evolução tecnológica, as pessoas deixaram a leitura de livros, jornais e revistas de lado, e com isso, fizeram com que os jovens ficassem cada vez mais desinteressados em praticar a leitura desses fatores que enriquecem o vocabulário, o conhecimento e o desempenho dos educandos, inclusive no Ensino Superior.

A leitura é um fator essencial para a aprendizagem do educando, e consequentemente, para o desempenho e formação do acadêmico, pois quando essa prática se torna constante, o acadêmico atribui o sentido do texto lido, associando e comparando com seu conhecimento prévio, e assimilando suas concepções relacionadas ao que foi por ele lido, analisado, associado e assimilado. Contudo, essa prática precisa tornar-se uma constante na vida de qualquer acadêmico, para que assim possa favorecer seu desempenho intelectual e profissional.   

A prática de leitura no ensino superior tem sido um fator preocupante, uma vez que este tem sido essencial para o desempenho do acadêmico, analisando essa prática nos ensinos superiores atuais, nota-se que grande parte dos acadêmicos ainda enfrentam algumas dificuldades relacionadas a esta questão. Muitos ainda questionam a falta de materiais, a dificuldade de elaborar os trabalhos, de organizar as ideias, e ainda o medo de escrever. Estes fatores devem ser levados em conta, por estarem relacionados à prática da leitura, e ainda, devido sua importância. Pensando na melhoria e na essencialidade desta prática, busca-se por meio deste, despertar no leitor uma reflexão sobre sua prática e sobre o que o mesmo tem feito para melhorá-la durante sua realidade em sala de aula e em seu cotidiano.          Devido sua necessidade e melhoria do seu desempenho educacional e social, o individuo precisa praticar a leitura de forma correta, interagindo com o texto lido, de forma que o mesmo obtenha sentido, desvelando, analisando e contextualizando o texto, para estabelecer as suas inter-relações criticamente na realidade social.

Assim surge a necessidade, principalmente no ensino superior, de aprimorar esta prática, para que assim, possa entender, compreender e desvendar o sentido do ato de ler, e sua importância para a vivencia e a aprendizagem do acadêmico e de qualquer indivíduo.

 

 

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO ENSINO SUPERIOR

 

             A educação do indivíduo começa na família com o afeto, o cuidado, o carinho, os ensinamentos integrados, e a escola têm um papel importante na continuidade desta educação. Para isto, os espaços escolares precisam trabalhar as diferentes culturas e desenvolver competências e habilidades nos educandos, com uma formação integral que o prepare para a vida. Desse modo, a produção de texto é uma atividade essencial ao longo do processo de alfabetização até chegar a vida adulta, sendo uma atividade expressiva e criativa, envolvendo reflexão constante. Solé (1998) afirma que: “[...] Leitura é um processo de interação entre o leitor e o texto: neste processo tenta-se satisfazer [obter uma informação pertinente para] os objetivos que guiam sua leitura”. SOLE (1998, p.22).

Neste sentido quando esse mesmo aluno se forma no Ensino médio e adentra a Instituição de Ensino Superior o mesmo precisa ter habilidades na leitura e em produção textuais. O estudante deve ir aprendendo, aos poucos, que estes conhecimentos não podem ser simplesmente transferidos para a linguagem escrita, até porque não lhe são suficientes. Os conhecimentos necessários para a produção do texto oral, diferem daqueles necessários ao texto escrito. Há aproximações e afastamentos que são dependentes do gênero de texto que vai ser produzido e das condições de produção do mesmo.

Sendo a leitura um ato essencial e necessário para o desempenho e aprendizagem do aluno, no âmbito acadêmico essa necessidade é ainda maior devido sua abrangência e sua diversidade. Durante esta essencialidade, o acadêmico necessita do seu desempenho, de sua prática, de sua assiduidade para melhor desenvolver seus conhecimentos e sua aprendizagem na sua formação acadêmica como futuro profissional. Porém, nota-se que está prática no ensino superior ainda é delimitada. Talvez devido a sua ausência dos ensinos anteriores esta prática se encontre nesta carência.

 Pois, como diz Cavalcante (2002), para que ocorra uma mudança significativa na prática de leitura, é necessário que se tenha clareza tanto dos princípios que embasam as propostas metodológicas utilizadas, quanto da concepção de ensino, de aprendizagem e de leitura assumida, pois, o entendimento do que seja ensinar/aprender, do que seja língua e leitura determina a forma de abordagem dessas questões, num cotidiano da sala de aula.

De acordo com Cagliari (2004), o ato de ler compreende uma atividade complexa que envolve problemas semânticos, culturais, ideológicos, filosóficos, até fonéticos. Segundo o autor, a leitura é a realização do objeto da escrita. Quem escreve, escreve para ser lido, sendo assim, o objetivo da escrita é a leitura. Ou seja, Cagliari (1998), enfatiza que o correto é uma leitura na qual o leitor decifra o que está escrito, se apropriando das ideias e elaborando todos esses conhecimentos adquiridos através da leitura como se fossem seus e, seguindo a lei da fidedignidade do texto, passa a dizer o que leu, numa fala que traduz o texto e revela seu modo de interpretá-lo.

Portanto, qualquer texto quando lido com intenção de compreendê-lo tem o poder de transformar o indivíduo passivo em um cidadão crítico e agente, capaz de modificar e formar conceitos. Sendo assim, um dos passos mais importantes no caminho da formação do leitor é perceber que é preciso estabelecer uma relação com o texto e deste com um contexto maior: conhecimentos vivenciados. Ou seja, conhecimentos prévios indicam caminhos para se chegar à compreensão do texto, fazendo o leitor refletir sobre o que se lê. Sobre o conceito de leitura.

Pois como diz Maturana (1999), as emoções que modelam o operar de nossa inteligência e abrem e fecham caminhos para possíveis consensos em nossos diálogos cotidianos. Portanto, a construção do conhecimento geográfico, deve implicar numa construção, desconstrução e reconstrução e nunca jamais em reprodução, cópia, passividade.

A leitura se constitui como um dos avanços na busca do conhecimento, tem-se que a atividade fundamental a ser desenvolvida pela escola para a formação do educando é a leitura, pois a leitura é a extensão da escola na vida das pessoas, a maioria do que se deve aprender na vida terá que ser conseguido através da leitura fora da escola. É através da leitura que o aluno desperta para interpretação dos fatos e ainda sente-se estimulado para desenvolver a aprendizagem, posto que a leitura se encarrega de amadurecer o intelecto, observa Cagliari (2004).

Para tanto, Demo (2008, p.31), colabora, dizendo que “O conhecimento só conhece se for questionador e inovador. Por isso, vale dizer, que argumentar é questionar e conhecimento que apenas afirma só confirma”. Assim a construção do conhecimento nebuloso, o conservadorismo, na contemporaneidade, já não tem sentido.

Portanto, a prática da leitura decorre  do pressuposto de que a leitura não seja um saber, mas decorre de uma prática, e, portanto, é lendo que se aprende, propõe um trabalho com diversos gêneros discursivos.   

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Ao refletir sobre a importância da prática de leitura, mais especificamente no ensino superior, constata-se a necessidade de contribuir para melhorar o desempenho e a prática do ato de ler tanto para os universitários como para qualquer individuo. Pois, percebe-se que há certa carência do educando que pratica uma leitura proficiente, um acadêmico que busca aprender por meio dos livros, das revistas acadêmicas e de outras fontes onde é necessário praticar uma leitura assídua, detalhada e com afinco.

Infelizmente, ainda é frequente no meio universitário, acadêmicos desinteressados por esta prática, pois, devido suas experiências educacionais anteriores, os mesmos permanecem quase ilesos, e sem estimulo de mudança. Diante desta realidade, cabe a universidade, por meio da prática docente, buscar meios para reverter este quadro, e aos acadêmicos a incumbência de mudar os hábitos anteriores e aprimorar a prática constante no que se refere ao ato de ler.

Lembrando que é por meio da leitura que se consegue o domínio da palavra, e assim, trocamos ideias e conhecimentos, sendo possível entender o mundo que nos cerca, transformando-nos, e Sendo assim, acreditamos que para acontecer o avanço na prática da leitura e da escrita é necessário que os professores e acadêmicos sejam comprometidos com a prática, que tenham clareza teórica, que proponham atividades bem planejadas, que estimulem a discussão, a pesquisa, o hábito da leitura, o debate. Além disso, que o profissional seja reflexivo em sua prática pedagógica, que tenha consciência que é passível a erros, que esteja sempre se questionando no seu fazer em sala de aula, indo além planejamento e atividades e sempre ter em mente o tipo de cidadão que se quer formar.

REFERÊNCIAS

 

 

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o ba-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1998.

 

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. 10 ed. São Paulo: Pama LTDA, 2004.

 

CAVALCANTE, Maria do Socorro Aguiar de Oliveira – “A leitura na escola: concepções e

práticas, In: ZOZZOLI, Rita Maria Dinis (ORG.) – Ler e produzir. Discurso, texto e

formação do sujeito leitor/produtor. Maceió, edUFAL 2002.

 

DEMO, Pedro. Complexidade e Aprendizagem: a dinâmica não linear do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2008.

 

 

MATURANA, H. A ontologia da realidade. Belo Horizonte: Ed.UFMG, 1999.

 

 

MATURANA, Humberto.  Formação e capacitação/Humberto Maturana, Sima Nisis de Rezepka;Tradução Jaime A. Clasen.- Petropolis,RJ:Vozes, 2000.

 

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6 ed. Porto Alegre: Art Méd, 1998.

INTRODUÇÃO

 

O presente artigo busca uma reflexão sobre a ausência da prática de leitura dos acadêmicos do curso de pedagogia,  que tem sido uma situação um pouco intrigante, alguns fatores que são considerados relevantes, entre eles à falta de incentivo e a sua ausência nos ensinos anteriores. Diante da evolução tecnológica, as pessoas deixaram a leitura de livros, jornais e revistas de lado, e com isso, fizeram com que os jovens ficassem cada vez mais desinteressados em praticar a leitura desses fatores que enriquecem o vocabulário, o conhecimento e o desempenho dos educandos, inclusive no Ensino Superior.

A leitura é um fator essencial para a aprendizagem do educando, e consequentemente, para o desempenho e formação do acadêmico, pois quando essa prática se torna constante, o acadêmico atribui o sentido do texto lido, associando e comparando com seu conhecimento prévio, e assimilando suas concepções relacionadas ao que foi por ele lido, analisado, associado e assimilado. Contudo, essa prática precisa tornar-se uma constante na vida de qualquer acadêmico, para que assim possa favorecer seu desempenho intelectual e profissional.   

A prática de leitura no ensino superior tem sido um fator preocupante, uma vez que este tem sido essencial para o desempenho do acadêmico, analisando essa prática nos ensinos superiores atuais, nota-se que grande parte dos acadêmicos ainda enfrentam algumas dificuldades relacionadas a esta questão. Muitos ainda questionam a falta de materiais, a dificuldade de elaborar os trabalhos, de organizar as ideias, e ainda o medo de escrever. Estes fatores devem ser levados em conta, por estarem relacionados à prática da leitura, e ainda, devido sua importância. Pensando na melhoria e na essencialidade desta prática, busca-se por meio deste, despertar no leitor uma reflexão sobre sua prática e sobre o que o mesmo tem feito para melhorá-la durante sua realidade em sala de aula e em seu cotidiano.          Devido sua necessidade e melhoria do seu desempenho educacional e social, o individuo precisa praticar a leitura de forma correta, interagindo com o texto lido, de forma que o mesmo obtenha sentido, desvelando, analisando e contextualizando o texto, para estabelecer as suas inter-relações criticamente na realidade social.

Assim surge a necessidade, principalmente no ensino superior, de aprimorar esta prática, para que assim, possa entender, compreender e desvendar o sentido do ato de ler, e sua importância para a vivencia e a aprendizagem do acadêmico e de qualquer indivíduo.

 

 

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO ENSINO SUPERIOR

 

             A educação do indivíduo começa na família com o afeto, o cuidado, o carinho, os ensinamentos integrados, e a escola têm um papel importante na continuidade desta educação. Para isto, os espaços escolares precisam trabalhar as diferentes culturas e desenvolver competências e habilidades nos educandos, com uma formação integral que o prepare para a vida. Desse modo, a produção de texto é uma atividade essencial ao longo do processo de alfabetização até chegar a vida adulta, sendo uma atividade expressiva e criativa, envolvendo reflexão constante. Solé (1998) afirma que: “[...] Leitura é um processo de interação entre o leitor e o texto: neste processo tenta-se satisfazer [obter uma informação pertinente para] os objetivos que guiam sua leitura”. SOLE (1998, p.22).

Neste sentido quando esse mesmo aluno se forma no Ensino médio e adentra a Instituição de Ensino Superior o mesmo precisa ter habilidades na leitura e em produção textuais. O estudante deve ir aprendendo, aos poucos, que estes conhecimentos não podem ser simplesmente transferidos para a linguagem escrita, até porque não lhe são suficientes. Os conhecimentos necessários para a produção do texto oral, diferem daqueles necessários ao texto escrito. Há aproximações e afastamentos que são dependentes do gênero de texto que vai ser produzido e das condições de produção do mesmo.

Sendo a leitura um ato essencial e necessário para o desempenho e aprendizagem do aluno, no âmbito acadêmico essa necessidade é ainda maior devido sua abrangência e sua diversidade. Durante esta essencialidade, o acadêmico necessita do seu desempenho, de sua prática, de sua assiduidade para melhor desenvolver seus conhecimentos e sua aprendizagem na sua formação acadêmica como futuro profissional. Porém, nota-se que está prática no ensino superior ainda é delimitada. Talvez devido a sua ausência dos ensinos anteriores esta prática se encontre nesta carência.

 Pois, como diz Cavalcante (2002), para que ocorra uma mudança significativa na prática de leitura, é necessário que se tenha clareza tanto dos princípios que embasam as propostas metodológicas utilizadas, quanto da concepção de ensino, de aprendizagem e de leitura assumida, pois, o entendimento do que seja ensinar/aprender, do que seja língua e leitura determina a forma de abordagem dessas questões, num cotidiano da sala de aula.

De acordo com Cagliari (2004), o ato de ler compreende uma atividade complexa que envolve problemas semânticos, culturais, ideológicos, filosóficos, até fonéticos. Segundo o autor, a leitura é a realização do objeto da escrita. Quem escreve, escreve para ser lido, sendo assim, o objetivo da escrita é a leitura. Ou seja, Cagliari (1998), enfatiza que o correto é uma leitura na qual o leitor decifra o que está escrito, se apropriando das ideias e elaborando todos esses conhecimentos adquiridos através da leitura como se fossem seus e, seguindo a lei da fidedignidade do texto, passa a dizer o que leu, numa fala que traduz o texto e revela seu modo de interpretá-lo.

Portanto, qualquer texto quando lido com intenção de compreendê-lo tem o poder de transformar o indivíduo passivo em um cidadão crítico e agente, capaz de modificar e formar conceitos. Sendo assim, um dos passos mais importantes no caminho da formação do leitor é perceber que é preciso estabelecer uma relação com o texto e deste com um contexto maior: conhecimentos vivenciados. Ou seja, conhecimentos prévios indicam caminhos para se chegar à compreensão do texto, fazendo o leitor refletir sobre o que se lê. Sobre o conceito de leitura.

Pois como diz Maturana (1999), as emoções que modelam o operar de nossa inteligência e abrem e fecham caminhos para possíveis consensos em nossos diálogos cotidianos. Portanto, a construção do conhecimento geográfico, deve implicar numa construção, desconstrução e reconstrução e nunca jamais em reprodução, cópia, passividade.

A leitura se constitui como um dos avanços na busca do conhecimento, tem-se que a atividade fundamental a ser desenvolvida pela escola para a formação do educando é a leitura, pois a leitura é a extensão da escola na vida das pessoas, a maioria do que se deve aprender na vida terá que ser conseguido através da leitura fora da escola. É através da leitura que o aluno desperta para interpretação dos fatos e ainda sente-se estimulado para desenvolver a aprendizagem, posto que a leitura se encarrega de amadurecer o intelecto, observa Cagliari (2004).

Para tanto, Demo (2008, p.31), colabora, dizendo que “O conhecimento só conhece se for questionador e inovador. Por isso, vale dizer, que argumentar é questionar e conhecimento que apenas afirma só confirma”. Assim a construção do conhecimento nebuloso, o conservadorismo, na contemporaneidade, já não tem sentido.

Portanto, a prática da leitura decorre  do pressuposto de que a leitura não seja um saber, mas decorre de uma prática, e, portanto, é lendo que se aprende, propõe um trabalho com diversos gêneros discursivos.   

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Ao refletir sobre a importância da prática de leitura, mais especificamente no ensino superior, constata-se a necessidade de contribuir para melhorar o desempenho e a prática do ato de ler tanto para os universitários como para qualquer individuo. Pois, percebe-se que há certa carência do educando que pratica uma leitura proficiente, um acadêmico que busca aprender por meio dos livros, das revistas acadêmicas e de outras fontes onde é necessário praticar uma leitura assídua, detalhada e com afinco.

Infelizmente, ainda é frequente no meio universitário, acadêmicos desinteressados por esta prática, pois, devido suas experiências educacionais anteriores, os mesmos permanecem quase ilesos, e sem estimulo de mudança. Diante desta realidade, cabe a universidade, por meio da prática docente, buscar meios para reverter este quadro, e aos acadêmicos a incumbência de mudar os hábitos anteriores e aprimorar a prática constante no que se refere ao ato de ler.

Lembrando que é por meio da leitura que se consegue o domínio da palavra, e assim, trocamos ideias e conhecimentos, sendo possível entender o mundo que nos cerca, transformando-nos, e Sendo assim, acreditamos que para acontecer o avanço na prática da leitura e da escrita é necessário que os professores e acadêmicos sejam comprometidos com a prática, que tenham clareza teórica, que proponham atividades bem planejadas, que estimulem a discussão, a pesquisa, o hábito da leitura, o debate. Além disso, que o profissional seja reflexivo em sua prática pedagógica, que tenha consciência que é passível a erros, que esteja sempre se questionando no seu fazer em sala de aula, indo além planejamento e atividades e sempre ter em mente o tipo de cidadão que se quer formar.

REFERÊNCIAS

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o ba-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1998.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. 10 ed. São Paulo: Pama LTDA, 2004.

CAVALCANTE, Maria do Socorro Aguiar de Oliveira – “A leitura na escola: concepções e

práticas, In: ZOZZOLI, Rita Maria Dinis (ORG.) – Ler e produzir. Discurso, texto e

formação do sujeito leitor/produtor. Maceió, edUFAL 2002.

DEMO, Pedro. Complexidade e Aprendizagem: a dinâmica não linear do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2008.

MATURANA, H. A ontologia da realidade. Belo Horizonte: Ed.UFMG, 1999.

MATUANA, Humberto.  Formação e capacitação/Humberto Maturana, Sima Nisis de Rezepka;Tradução Jaime A. Clasen.- Petropolis,RJ:Vozes, 2000.

 

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6 ed. Porto Alegre: Art Méd, 1998.