Positivismo como ideologia de Estado.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 30/04/2013 | PolíticaPositivismo como ideologia de Estado.
O positivismo uma ideologia política e filosófica, com fundamento hermenêutico, muito comum na América Ibérica, que agradam principalmente as elites econômicas que controlam o Estado.
O positivismo de certo modo tem sido uma ideologia de direita e serve os interesses daqueles que dominam a economia política, está ligado ao ideário burguês, heuristicamente se entende como deve ser analisado.
Em uma pequena análise, podemos verificar as principais características do positivismo, sobretudo, em Comte.
É fundamental entender que as ideias positivistas favorecem as pessoas que estão comprometidas com a formação da consciência política e científica. Uma sistemática que de certo modo deforma o entendimento da política.
Desempenha papel, naturalmente, por setores importantes da sociedade, ao que se refere principalmente, ao
processo posterior de modernização do Estado na America Ibérica.
Um dos pontos dessa ideologia é a ideia primordial da defesa do todo sobre as partes, ao que se determinam as partes na possível compreensão da verdade histórica.
Nessa perspectiva a sociedade é anterior ao individuo, primeiro surge à sociedade, posteriormente a pessoa.
Sendo que a mesma resulta-se após a sociedade e não pode ser entendido fora da referida, sem nenhuma acepção factícia a lógica da compreensão.
O que significa na prática que essa ideologia, ela na prática com facundidade remete-se a uma visão orgânica da sociedade, que no mundo político, monta se uma visão de Estado essencialmente conservadora.
Entendido como mais importante que o individuo, isso significa do ponto de vista da pessoa, o pouco desenvolvimento humano.
Valorização apenas das ideologias institucionais por meio da política de Estado, costuma encaliçar desdobramentos não fundamentais a princípios indispensáveis as relações do social.
Na America inglesa, deve se a percepção de um tipo de Estado liberal orgânico, com características predominantes autoritárias herdadas dessa concepção, quando organizações políticas não estão dispostas aos mecanismos mais solidários.
O Estado é fundamentalmente resultado de uma acepção patrimonial. Primeiro defende se o Estado e não a pessoa atende-se tão somente uma perspectiva de classe dominante.
O Estado que nasceu na França favoreceu a uma sociedade que apareceu pela revolução, cuja ideologia pelo menos em parte, significa um Estado social diferente, dado suas evoluções que induzem lógicas diferenciadas, resquícios de ideologias pejorativamente.
Numa nova concepção liberal, como fundamento da social democracia, cuja natureza de participação do poder caracteriza o regime democrático, não da firmeza elícita da anterior proposição.
A valoração do individuo, sempre superior à ideologia do Estado, nessa situação em referência, a defesa das liberdades individuais, o que conquistou as duras custas a favor da disjunção do Antigo Regime.
O que significa o direito de manifestar a opinião ou outras formas de ideologias compreende se o direito de escolher o parlamento.
Tudo isso só foi possível por meio da mudança e superação de conceitos clássicos da ideologia positivista aplicada a certas formas de Estado.
A concepção da soberania popular, vinculada a um corpo representativo, segundo a ideia e a concepção liberal de Estado, não é possível à existência da democracia, senão onde existir os princípios necessários de liberdade.
Por outro lado, o desejo imprescindível da vontade autônoma da pessoa, tudo isso foi inexoravelmente indispensável na superação pelo menos em parte do positivismo de Comte aplicado a política de Estado, o que deve ser considerado na perspectiva do entendimentos de novos modelos.
Edjar Dias de Vasconcelos.