POR UMA EDUCAÇÃO BÍLINGUE: LÍNGUA DE SINAIS E LÍNGUA PORTUGUESA

Por ELISON FERREIRA ALVES | 07/10/2016 | Educação

Elison Ferreira Alves

RESUMO

A dificuldade do surdo de aprender a língua portuguesa está na forma como é colocado seu ensino, além, da falta de professores capacitados para o ensino regular, que gera o atraso com alunos, e ainda, faltam recursos financeiros para adequar matérias que trabalhem o lado cognitivo. O ensino de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais deve ser priorizada ressaltando o Decreto nº 5626, que regulamenta a Língua de Sinais-LS, mas, para que se entenda todo o percurso dos surdos e sua aprendizagem, através de práticas pedagógicas pesquisadas no dia-a-dia escolar. Hoje faz-se necessário a presença do interprete em sala de aula ou de pelo menos um profissional que saiba o básico de LIBRAS, a língua natural do surdo, mas, infelizmente a escassez desse profissional e a falta de professores habilitados na língua de sinais dificulta interação do surdo em sala de aula, ocasionando a precisão de ser assessorado em um contra turno ou de participar da aula de forma que atrase seus estudos. Precisa-se de politicas mais assistivas quando ao ensino da Língua de Sinais e Língua portuguesa.

PALAVRAS-CHAVES: Língua de Sinais, Língua portuguesa. Inclusão. Surdo. Comunicação.

 

1 INTRODUÇÃO

 

A família, assim como as pessoas que não sabem LIBRAS, tenta de muitas maneiras compreenderem o sistema de ensino da Língua Portuguesa para surdos pretendem fazer falar os sinais de suas mãos, ás vezes, por não entenderem o que querem, torna-se uma dificuldade na família. Isso acontece pelo fato dos surdos não escutarem, o que torna limitada sua linguagem escrita ou sinalizada, para tanto, sentem grande vontade em saber o que dos outras estão falando. Muitas vezes tentam ler os lábios de todos que os rodeiam, querem interagir falando como outros. Na vida do surdo há uma grande incompreensão por parte dos ouvintes, pois querem ser entendidos por todos, e entender a todos, o que não acontece por falta de metodologias que os assistam direito. Torna-se um desafio estudar formas de inclusão que cause uma comunicação bem eficiente entre eles e outras pessoas. As famílias fazem um grande esforço para compreender os surdos de suas gerações e, acreditaram que não são inferiores a ninguém. A lei que assegura a inclusão de alunos com necessidades especiais de aprendizagem já está sendo cumprida na maioria dos estabelecimentos educacionais, porém, o atendimento ainda é bastante precário porque nem todo profissional está preparado para atender todas as especificidades de cada aluno da Educação Especial.

Os surdos querem ser entendidos, mas, isso se torna difícil. Pois se comunicam com seus familiares por gestos, sinais. Torna–se difícil para a família entender o que se passa com seus parentes, se eles estiverem passando mal, terão que interpretá-los. Mas com tempo a família se adapta com um jeito para comunicar-se com eles, procuram uma forma de entendê-los. Costumam-se falar com eles por sinais que a representam alguma coisa gestos ás vezes não estão situados nos estudos, recursos de LIBRAS, sinais que às vezes eles próprios começam a fazer de acordo com seus entendimentos. É preciso, que se desenvolvam trabalhos, que sejam voltados para a formação desses alunos como um todo, com sua afetividade, suas percepções, sua expressão, seu sentido, sua crítica, sua criatividade, seu interior.

Trabalhar os alunos sempre que tenha um interprete de LIBRAS, ou pelo menos que o professor saiba Língua de Sinais, é complicado. É possível orientar o aluno a ampliar seus referenciais de surdo e trabalhar com todas as linguagens oferecidas pelo ser humano (escrita, sonora, corporal, dramática, artística, etc.), integrando-o e construindo sua própria visão de mundo. A escola precisa ter significado na vida do deficiente, assim, como de todos os humanos do lado mais digno e importante, para que possa se lide com a experiência da diferença, para que mais tanto a família como os deficientes não tenham tanta dificuldade de vencer o preconceito não tarde assim como os pais. A inclusão possibilita que os discriminados pela deficiência ocupem por direito seu espaço na sociedade

 

2 O CENÁRIO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DE SURDOS

Os surdos geralmente se comunicam de forma quase incompreensível para os olhos de quem não conhece LIBRAS. Podem existir muitas dificuldades entre os surdos no ato se comunicaram com outras pessoas que não sejam surdas, como sua própria família, por exemplo, que apenas inventam gestos do cotidiano, inicialmente para uma família que tem um ou mais surdos, é complicado, mas, com o tempo agrega-se de uma maneira que seja passível a interação com outras pessoas. Os surdos e os ouvintes pesquisam uma maneira de comunicação eficiente entre os ouvintes ou vice-versa, esse meio é a disseminação da Língua de Sinais – L.S.

Podemos encontrar diversas mudanças da sociedade surda desde que houve a presença da língua de sinais e principalmente os aspectos da presença surda em meio à sociedade de ouvintes. Atualmente, devem ser rejeitadas as visões autoritárias em relação ao portador de necessidades especiais, principalmente como as limitadoras, que vêem com restrições a competição do portador de deficiência no mercado de trabalho. Hoje em dia, esses cidadãos ocupam cada vez mais seus espaços diferentes do que ocorria no passado onde a possibilidade era mínima e os surdos inserem-se basicamente nos âmbitos sociais em situação de igualdade aos demais cidadãos.

Evidente que a nova realidade depende muito de um compromisso social, que precisa ser assumido não só pelos surdos, mas também por sua família e sua própria comunidade, pelas instituições educacionais privadas e públicas, pelas empresas públicas e privadas e pela sociedade como um todo. É necessário olhar para o surdo como uma pessoa capaz e que esta compromissada com a responsabilidade do coletivo de todos e que existe uma repleta disposição para as particularidades da sociedade e concebê-lo como um cidadão que pode produzir e deve ser aceito em todos os meios sociais.

As atuais reivindicações das pessoas portadoras de deficiência auditiva têm caráter de urgência, voltando-se para a valorização de suas potencialidades e para a garantia de seus direitos de cidadão, considerando que, por lei, todos os cidadãos são iguais entre si. Nesse movimento, estão obtendo um progressivo acesso a concursos públicos. A comunicação, de fato, é um aspecto indispensável para as relações humanas. E a verdade é que os surdos apresentam uma habilidade de comunicação diferente da Língua dos ouvintes, por conta de que a língua de sinais é a sua língua - materna e, assim, acontecem algumas diferenças – pela fala ou pela escrito – o que também acontece com à dos ouvintes. Porém, os surdos podem utilizar outros recursos que estabelecem uma comunicação direta e efetiva, além da linguagem verbal, como a leitura oral-facial e o próprio uso de sinais.

 

3  Aspectos legais

No mundo em nós vivermos, existe muitas pessoas portadoras de alguma deficiência e isso acaba deixando com que a sociedade exclua a pessoa do convívio social e também e que afeta seu lado emocional deixando com que a pessoa venha ter um baixo grau de desenvolvimento e seu aprendizado. Algumas famílias no mundo não tem uma boa relação com seus filhos deficiente ou parente, que muitas das vezes, os protege muito, escondem, ou também não querem aceitar que eles têm um filho deficiente e os rejeitam como se eles fossem animal, até então, a família precisaria procurar um especialista que o ajudasse a como lidar com a comunicação daquela pessoa, no entanto teria que ver como ela está fisicamente ou emocionalmente para poder começar uma comunicação boa entre a família e a pessoa com deficiência.

Reconhecer que a deficiência è um conceito evolução que a as pessoas vem tentando acabar, garantindo a igualdade ou ao menos, diminuir, por tanto, resulta na interação entre as pessoas com deficiência e as barreiras com dificuldade onde moram e que também tem pessoas que vivem com problemas sabemos que a maioria dos deficientes vivem em condições de pobrezas e entendemos as necessidades criticas de lidar com impacto negativo  da pobreza com as pessoas com algumas deficiência, lembrando que nenhuma família  tem o direito de esconder seu filho deficiente da sociedade, pois, tem uma lei que ampara as pessoas deficientes, assim, como a sociedade como um todo, explicando que todos eles tem o direito de viver livre sem desigualdades.

            Muitas Políticas mundiais foram colocadas em pauta, devido à necessidade de se respeitar e acabar com o preconceito no que se refere a Pessoas com Necessidades Específicas em diversas áreas de atuação e vivencia, depois da DUDH, Carta para a Década de 80, chega então momento dos deficientes continuarem a lutar por melhores condições anteriormente citados pela carta, que relata as condições que precisa para poderem ter vidas dignas, condições estas que nem deviam estar sendo discutidas se desde a existência dos seres humanos, logo no começo tivéssemos aprendido que a união faz a força, mas, aprendemos através de guerras vorazes para a sobrevivência, onde, na busca pelo melhor, começamos a repassar para a nossas gerações o mesmo instinto sem pensar no futuro e nem em meu semelhante.

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