Política educacional com paradigmas convincentes ao enfretamento de formar alunos para um contexto de possibilidades.
Por GRACIELE CASTRO SILVA | 31/08/2022 | EducaçãoGEAN KARLA DIAS PIMENTEL
GRACIELE CASTRO SILVA
Estamos perante a um momento crucial da história, sendo um tema que deve ser discutida e atualizada sobre questões relativas a redes sociais e hegemonia, determinadas paradigmas educacionais, e também para que haja entendimento a respeito dos projetos internacionais, que chegam à escola e trazem mudanças significativas que sejam no discurso, quer sejam nas práticas, e sua repercussão na gestão e organização do trabalho do docente.
Os conteúdos abordados, evidenciam fatos significativos a respeito das redes sociais que indicam sua interferência profunda nas políticas educacionais brasileiras, principalmente em torno da construção da hegemonia capitalista no campo educacional, tornando em conta suas contradições e disputas, bem como as estratégias de produção da conta hemogenia.
A escola e a reprodução, são réplicas do texto desses autores que analisam o papel da escola e quais influencias ocasionam na Educação Brasileira, tendo em vista suscitar novas discussões acerca da educação e também demonstrar que a escolarização tem sido compreendida como solução principal para o surgimento das desigualdades sociais.
Deve-se frisar, que apresentam uma nova visão da escola na qual é interpretada como instituição que contribui para a legitimação e reprodução das desigualdades sociais que ressaltem, o produto das relações entre, classes e grupos sociais.
A história das políticas educacionais para América Latina e Caribe traz uma profunda análise das principais diretrizes nas reuniões do comitê regional relativo ao projeto principal de educação para a América Latina e Caribe, cujos resultados possibilitaram a articulação dos consensos regionais, formalizadas nas declarações, recomendações nos planos de ação que estabeleceram distinção de ordem metodológicas e orientações políticas no campo da educação, sua difusão e promulgação que podem gerar situações de mudanças, sua difusão e promulgação geram mais experiências no contexto das práticas educativas.
Tais eventos foram importantes para construção de consensos em torno das principais ideias e propostas sobre educação nas décadas de 1980 e 1990. Esses eventos deixaram esclarecidos de que o conhecimento é um fator essencial para o desenvolvimento econômico e das relações socias.
Do caramuru ao Mercosul: as representações sociais de infância e trabalho precoce que contextualiza a importância das ciências na constituição do pensamento ético que de certo modo, orienta a vida social e sustenta diferentes representações de infância em relação as distintas condições devidas em diferentes tempos históricos. Aborda questão sobre a exploração do trabalho infanto-juvenil no Brasil, retificando a indústria do analfabetismo e da manutenção das formas de exploração em trabalhos penosos como os executados na zona rural do engenho de açúcar a produção de etanol.
Inúmeros fatos históricos evidenciando negligência com a infância brasileira, fruto de uma sociedade de desigualdade. Porém, ressaltam que nessa mesma sociedade há grupos de estudos que lutam e propõem ações de proteção à infância, cita-se a Unesco cuja organização se propõe a contribuir para a paz e a seguridade, mediante a educação, a ciência, a cultura, a colaboração entre nações, a fim de assegurar o respeito universal, a justiça, para a lei para que os direitos humanos e para as liberdades fundamentais. Ainda ajuda a conservação, o progresso para a difusão do saber.
Para a autora, as politicas públicas para a infância na Argentina, foi elaborado a partir da perspectiva da compreensão das políticas públicas, para que o aluno perceba o estabelecimento da compreensão entre estado e seu papel no que se refere ao atendimento pedagógico da educação na primeira infância.
O entendimento desta questão, com ações que possam preponderar sobre o que é a questão local ou é global. Compreender como constrói direitos a partir da tentativa de eliminar a desigualdade e de propor a democratização da estrutura social, procurando entender como o individuo pode competir frente a esta nova ordem mundial estabelecendo em tempos de globalização.
Na Argentina e na cidade de Buenos Aires, a questão fundamental tratada foi a descentralização na educação no país.
Teve como objetivo a compreensão do saber e do educar na educação inicial. O cuidar torna-se prioritário, enquanto o caráter assistencial, para assim, competir com educação, como caráter pedagógico.
Já para o Movimento Social e Educação: as dimensões primordiais no processo de formação humana, discutem a relação entre movimento social e Educação como fundamento na ação política do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra.
Analisam a construção da relação do referido movimento e os paradigmas da Educação, cujo objetivo dar ênfase a ação política desencadeada pelos sujeitos sociais inseridos no referido movimento em relação as principais legislativas da Educação num contexto amplo e sistematizado.
Para obterem resultados com as atividades escolares possam possibilitar aos sujeitos a apropriação do conhecimento histórico que estejam arraigadas no compromisso de transformações social e intelectual, como norteadoras na luta pela superação da sociedade capitalista.
O ensino médio num contexto de crise e a (re)definição do projeto pedagógico, aborda seus valores constantes na formação da cidadania, no século XXI. Por meio da análise esclareço que o projeto de ensino médio necessita ser reformulado junto com as expectativas sociais. Pois, neste contexto de crise, de aumento de desemprego, expansão da pobreza, esgotamento de recursos naturais é necessário que haja uma aprendizagem e desenvolvimento tanto do intelectual quanto de sociabilidade adequada aos jovens e ao desenvolvimento econômico.
É necessária uma política educacional com paradigmas convincentes ao enfretamento de formar jovens no ensino médio para um contexto de possibilidades de proporcionar a chamada leitura do mundo e que possa integra lós a um posicionamento mais humano e mais justo em relação ao outro mundo.
Observa-se a necessidade de promover no âmbito escolar autonomia, para assim construir alternativas a partir da realidade, assim obter-se melhores condições quer sejam materiais, ou pedagógicas com novos espaços e tempos que permitem de fatos organizar métodos e ações democráticas que garantam uma efetiva participação no pensar e no fazer as políticas educacionais.
Todavia é importante salientar que a amplitude dessa reforma educacionais não podem ser analisadas como sendo uma determinação exógenas aos interiores existentes no exterior dos países. É necessário considerar articulação das forças políticas internas que protagonizaram o modelo de políticas educacionais além de suas fronteiras, pois para sua implantação contaram com a ativa participação e o conhecimento de autores das esferas regionais e nacionais. Trabalho baseado no livro Politicas para a educação: análises e apontamentos.
Referências
Políticas para a Educação: análises e apontamentos/Mário Luiz Neves de Azevedo, Angela Mara de Barros Lara(organizadores) prefacio Afrânio Mendes Catani. Maringá: Eduem. 2011