POETICAMENTE FILÓSOFO

Por GUILHERME ALMEIDA | 26/08/2010 | Filosofia




O que seria um filósofo?
Ao analisarmos ao pé da letra, um estudante da vida.
O filosofo sempre quer enxergar o que ninguém mais tem coragem, vontade, ou por simples medo do que posso encontrar.
Sempre em um caos interno deprimente e gélido.
Quase se escuta os uivos de sua mente em turbilhão.
Mergulhado em profundas indagações, tenta achar de forma racional a razão pela quais os instintos o levam a busca de uma moral.
Moral essa, que às vezes nem ele acredita que exista, pois quem tem poder de conduzir uma ética moral, ainda mais um filósofo que aponta sua mente para o caminho do conhecimento do "conhecimento" humano e entendimento universal onde nada é absoluto.
Essa é a busca da pedra filosofal, do que seria absoluto e comandante a todos, e que alguns fantasiam e ludibriam chamando a de evolução de "deus".
Nem se quer "deus" evoluiu.
As idéias de seus seguidores ainda fazem parte da idade média crua e obsoleta que, acreditam no ser absoluto. Como já é de se saber que tudo que é absoluto, cabe a patologia.
A busca do filosofo é na maioria das vezes solitária.
O silencio e a solidão, faz parte de sua vida e, diria até um certo tipo de autismo.
E quando se fica muito tempo olhando para o abismo, o abismo um dia olha pra dentro de ti.
Esclarecendo o que há lá no fundo do filosofo e o que há no fundo de cada busca filosófica.