Poesias com palavras

Por Jairo de Souza | 21/11/2017 | Poesias

Tenho tristeza em falar do meu sertão,  lugar castigado pela seca o sertanejo tem a certeza que a chuva logo chega para molhar sua plantação.

Meu sertão do chão rachado, onde a seca mata o gado os ossos ficam espalhados é de corta o coração.

Meu São José do Egito, meu sertão do ceará, todo esse povo querido que espera a chuva chegar,  o verde do pasto foi esquecido, a sede é de matar, não da para plantar um pé de milho para meu gado se alimentar. 

O meu sertão abençoado que falo com prazer,  que o sonho do sertanejo é ver o flor do mandacaru aparecer, mas quando aparece é chuva que tá chegando, a tristeza do povo logo vai passando.

Meu sertão lindo por natureza, se chovesse mais não tinha tanta tristeza, mas vou pedir pra Deus que a chuva venha para o povo, que aqui cada gota de água vale mais que ouro. Meu sertão de Pernambuco onde a seca é de matar, o gado morre de sede, e cai sem poder levantar, meu lindo sertão,cadê o verde do teu pasto, também não ouço o canto dos pássaros. 

Meu sertão pernambucano, onde era colorido agora está preto e branco, aqui se acordava cedo e via a alegria do gado, agora só vejo terra não tem mais pasto.

Termino minha poesia com meu coração apertado que Deus mande chuva para salva meu gado. 

 

Escrito por Jairo Souza