Poema Ferro
Por ADILSON MOTTA | 10/09/2011 | PoesiasFERRO
Que alimenta o mundo,
Que alimenta as indústrias,
Que alimenta países de primeiro mundo onde não há
E não alimenta cá.
Que alimenta emprego e subemprego,
Que alimenta vida farta e futuro seguro de meia dúzia com suas ações "online",
Que alimenta o progresso social desigual;
Que alimenta a perspectiva de um grande país contra o "grande capital",
Que alimenta a sorte de hoje
E a incerteza do amanhã, quando Lá acabar.
Que alimenta a agressão ao meio
sem medidas a demarcar.
Que alimenta sonhos frustrados
Por ideologias que deixaram de ser,
Pelas mazelas do país,
De grupos que chegaram ao poder.
Que alimenta milhões de sonhadores
Que continuam a sonhar...
Que alimentou a saída
Ou o fundo do poço?
Como alimenta aqueles que
Venderam os bens da nação
Riquezas de quatro séculos e
Desenvolvimento em vão.
Adilson Motta 09/2007