Poema avesso

Por Cesar Valerio Machado | 11/10/2010 | Poesias


Poema avesso

O frio silencio dos olhos produzem calafrios, rangem os dentes estridentes sinfonias de agonias encantadoras a ouvidos desenganados.
Decepcionados agrados se afagam sob as cálidas luzes dos postes empertigados.
Enquanto marcham em volta de suas próprias pernas reflexos oriundos do alto de sua fronte.
Portanto! As barreiras se quebram, os diques de sensação vazam e o silencio quebrado murmura guturais sons de um compacto espaço interno.
Avalanches de pequenos movimentos se externam através de ondas no corpo.
Apenas um olhar pode conter toda esta esmagadora pressão, somente um toque pode mudar a direção de todo o caos brotado no âmago do ser.
Somente uma palavra pode libertar o ser que nasce livre a cada instante do profundo vazio... Nada.
Somente um desejo pode vingar na mente uma semente do livre arbítrio, do livre querer.
A semente da intenção de se doar eternamente.