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Por EWALD KOCH | 14/10/2011 | Poesias
Ouço os ventos, a tempestade que ali se embarca, trás no colo a solidão, descansando uma cicatriz merece que não sereno, ando muito na bagagem um palhaço a despir-se das horas loucas. A cada vagão meu olhar sabe a cada caminho tocar, a ilusão morre como se morre um chão, vou correrpara sentir o doce, a água que tudo é mar, alivia o ódio, não pronuncia o amor. O tempo audaz em mim ausente e trás, prossiga com o seu tempo, erguesse em meu peso que sou cheiro que fede ardido em todo ser que sopro um infinito em mim.
EWALD KOCH