PLÁSTICOS INTELIGENTES

Por ""Adelino Neto"" | 31/07/2010 | Arte

Adelino Quaresma de Amorim Neto
Francisco Edivan Inácio de Sousa
Curso de Licenciatura Plena em Química
Universidade Federal do Piauí
Encontramos os polímeros (grupo de compostos químicos formados por combinação de varias moléculas para formarem moléculas mais complexas) em praticamente tudo que usamos hoje em dia: tecidos, medicamentos, armazenamentos de informações dentre outras aplicações. Os plásticos, resultado de uma mistura polimérica respondem a um determinado estimulo de forma reprodutível e especifica, recebendo uma denominação de plásticos inteligentes. Tais estímulos são: estimulo elétrico, provocando uma mudança de cor, contração com movimento mecânico ou reação de redução ou oxidação, aparecimento de potencial elétrico (Capacidade que um corpo energizado tem de realizar um trabalho), sensor de pH , um estimulo com variação de acidez e até mesmo uma mudança de condutividade elétrica.
O plástico mais inteligente e mais antigo que conhecemos é a borracha, conhecida muito antes da chegada do Quilombo à América. A borracha é considerada um material inteligente, porque depois de passar por um tratamento com sulfeto ou enxofre poderá ficar mais resistente e depois de ser deformada por esforço mecânico, volta ao seu estado original. A classe de plástico comumente usado nos dias atuais é a de polímeros eletroativos. São chamados assim, porque podem ser convertidos em óxidos ou reduzidos reversivelmente em processos químicos. Eles são constituídos de carbonos com ligação dupla alternadas com ligações simples chamadas de ligações duplas conjugadas.
Os plásticos inteligentes para serem utilizados fazem-se necessária a construção de uma cela eletroquímica (conjunto completo que constitui uma pilha), constituída de dois eletrodos (barra metálica, pedaço de grafite ou até mesmo um pedaço de fio desencapado) um eletrodo de trabalho, um contra ? eletrodo e um eletrólito (substancia, que em solução conduz corrente elétrica) responsável pelo fechamento do circuito interno da cela. Os plásticos inteligentes mais utilizados nesse tipo de dispositivo são o polipirrol, o politiofeno ou a polianilina. Talvez uma das aplicações mais importante destes tipos de plásticos seja a montagem de dispositivos, onde o estimulo de uma corrente elétrica seja respondido com um movimento mecânico.
Portanto, segundo Marco A. de Paoli, doutor em Química e Professor do Instituto de Química da Unicamp, polímeros eletroativos, aqui chamados de plásticos inteligentes, são usados hoje em dia em aplicações bastante especiais e no futuro serão cada vez mais utilizados. Há trabalhos que mostram que eles podem substituir com vantagem os semicondutores (controladores de corrente elétrica) tradicionais. Cabe aos químicos, físico e engenheiros usarem a imaginação e habilidade para tornarem real muitas idéias que surgirão sobre polímeros ou plásticos inteligentes.
Referências Bibliográficas:
www.google.com.br
www.wikipedia.com.br
http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/02/plastic.pdf