Planejar: Para quê?, Para Quem? e Por quê?

Por Ednalva Teixeira Barbosa | 30/03/2016 | Educação

Qé o ponto de partida de qualquer planejamento?
Por que é importante considerar os centros de interesses dos (as) educandos (as) nessa ação?
3- E na avaliação desse planejamento, consideramos ou não a diversidade presente em nossas salas de aula? É possível avaliar de um único modo a todos (as)?
Considerando que o vídeo nos mostra uma execução de Seqüência Didática, e com base na leitura indicada, pense em sua prática: Você já realizou alguma Seqüência Didática? Conte-nos brevemente como foi!
1 - Planejamento é um processo de construção e equilíbrio entre meios e fins, com recursos e objetivos, na busca da prática de qualidade e melhoria no aprendizado significativo ao aluno e do funcionamento do sistema escolar educacional.
Por esta razão, para a elaboração de qualquer planejamento é necessário conhecer a realidade na qual será executado o planejado. Tipo de comunidade, condição social, costumes. E ter para a elaboração deste documento teórico prático a participação ativa da comunidade. ( pais, alunos, professores e demais funcionários).
2 - Levando sempre em consideração primária os interesses do aluno, pois dessa maneira fica intrínseca a motivação e a aceitação das atividades que serão propostas. Quando se coloca o aluno como agente do seu processo de aprendizagem, este passa a ser o ator principal deste processo tornando a aprendizagem eficaz, qualitativa, e de real importância ao aluno.
3 - A avaliação transcorre de forma rica e positiva dentro de um contexto heterogêneo pois temos que levar em consideração os momentos de aprendizagem de cada individuo , as trocas que se estabelecem a partir da diversidade.
4 - Uma classe do terceiro ano na escola da prefeitura de Guarulhos José Carlos da Silva no ano de 2010. Eles tinham que reconhecer dinheiro (cédulas e moedas) e o valor do “poder” de compra dos principais alimentos que consumiam em casa. Como próximo da escola tinha feira livre toda semana, levamos os alunos até a feira e com o próprio dinheiro que levaram e eles puderam comprar algumas frutas, verduras e legumes. Ao chegarmos à escola fizemos uma roda de conversa e trocamos informações sobre o que cada um havia comprado e registramos listas de palavras dos alimentos, de valores pagos, o troco que sobrou. E nos 15 dias que se seguiram esta ação passou a ser a temática das aulas, pois pudemos a partir disso realizar varias outras atividades como colocar o nome desses alimentos em ordem alfabética, usar separação de sílabas a partir dos nomes dos alimentos, procurar o significado e origem de cada alimento, o que e como as mães prepararam estes alimentos, quais vitaminas esses alimentos tinham, se custavam caro ou barato, colocar em ordem os preços, escrever por extenso o preço de cada alimento, adição, subtração, divisão, multiplicação. Enfim, ao que me recordo esta ação de ir a feira livre com os alunos nos trouxe além de uma experiência prática, ela também gerou um tema gerador rico e de aprendizagem significativa.

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