Períodos da minha Vida e quem sabe da sua?
Por Adriano José Cerena | 16/04/2010 | FamíliaBem existe sim a pessoa certa no lugar certo quando Deus quer e têm planos para elas, a partir de nosso namoro tudo foi muito espontâneo, mas ao mesmo tempo explosivo, uma ânsia em estarmos uma ao lado do outro que entre minhas cunhadas recebi o apelido de “chicletinho”, mesmo nas brigas (e qual namorado que se presa não as têm), um não chegava a sua casa antes que o outro já estivesse atrás pedindo perdão, e o amor sem demoras aumentando mais e mais e como queríamos e tivemos com a graça de nosso bom Deus um casamento santo e abençoado por Deus, nos guardando um para o outro, fizemos a loucura de em três meses de namoro, ficarmos noivos, todos acharam que estávamos loucos, e nós sabíamos que estávamos, pois nem nós nem nossas famílias tinham condições de nos ajudar naquela hora, mesmo assim ficamos noivos com direito a jantar familiar e tudo o mais, meu sogro, homem nordestino de poucas p0alavras, mas de muita sabedoria só me chamou num cantinho e lembro como se fosse hoje: “Ela é a minha casulinha por isso cuide muito bem dela, pois, sei que vocês vão casar.” E olha que aquele homem foi sem igual comigo, me adotou como um filho e tratou como tal, nas brigas minhas e da então, minha noiva, sempre tomava partido do meu lado, nunca abriu a boca para falar qualquer coisa da qual qualquer homem de bem não possa fazer uso em seu dia, pena foi é que Deus não me concedeu tempo maior suficiente para ouvi-lo mais e conhecê-lo como eu gostaria e o levou de uma maneira rápida, assim como está nas escrituras no Salmo 90:9 Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; passamos os nossos anos como um conto que se conta.
Sabe quando escrevo isso não é para pensarem que estou exaltando o ego da família de minha esposa, seria um medíocre ao citar tais palavras que não o fossem as mais sinceras e fiéis que tento escrever neste blog, e cada um dos meus familiares, meu pai, minha mãe, minha irmã, minha sogra, meus cunhados e cunhadas, sobrinhos e sobrinhas, todos terão o espaço merecido em meus escritos, mas tudo ao seu tempo. Mas este era o momento dedicado ao meu sogro que Deus o tenha e o conserve lá para que ele possa um dia, e orem muito por isso para que ele possa olhar para eu adentrando os Portões Eternos e com todo aquele jeitinho nordestino, apontar seu dedinho para mim, e dizer: “Viu eu não disse que vocês iriam se casar, e eu não disse que a vida era dura, mas, dava pra agüentar”. E Dona Maria, minha amada sogra e meu amor Juliana, me corrijam se não será desse jeito que ele vai falar comigo, isso se não pedir permissão a Deus (como bom soldado que foi) e me dar umas palmadas que ele deve ter querido dar por muitas vezes pelas burradas que fiz.
Bem diante dessa “loucura” de noivarmos em três meses de namoro, seguimos nossas vidas ela estudando, eu ainda no Exército por mais dois anos, porém, foi neste período que nos faltou o seu Genário Sabino da Silva, homem muito conhecedor de Bíblia e de homens.
Nossas vidas apenas passariam agora eu a auxiliar naquilo que podia a amenizar a perda de uma pai, que peço a Deus que Ele preserve o meu ao meu lado por muitos anos ainda, mas ao mesmo tempo tentando amadurecer como homem para aqueles conselhos que ele sempre me recitava e nunca morreu de minha memória, e ao lado de minha esposa Juliana, um pouco mais maduro comecei a procurar conhecer um pouco mais das escrituras, um pouco mais da verdadeira Obra de Deus, e passamos os dois por provas, por lutas entre nós, sempre com um Anjo e a Patrícia por atalaia para nos viajar e assim conseguimos perdurar com um namoro e noivado santos, (livre de pecado carnal) por praticamente quatro anos, e no dia quatorze de Setembro de 2.002, lá estávamos nós, celebrando aquilo que para nós era um sonho e agora depois de tantas experiências e porque não também as frustrações que nos amadureceram e muito, realizávamos nosso sonho o de Unir as nossas vidas na presença e lei dos homens, mas, principalmente na presença e na Lei de Deus. Esse dia não poderia deixar de lembrar o primeiro dia em que vi meu pai, minha mãe, minha irmã, minha sobrinha, meus tios e tias, mas a presença no primeiro banco da igreja com seu olhos brilhando cheia de alegria por estar vendo o neto entrar na igreja para se casar e uma igreja que ela dizia muito querer ter participado, mas, nunca teve oportunidade, que era uma igreja evangélica, sei que aquele culto marcou por demais a minha vida e o de minha esposa, mas a vida de Dona Rosalina também marcou, tanto que dias depois em seu leito de morte por um câncer que a consumiu, pediu aos meus tios que: “Peçam para o maninho e alguém da igreja dele virem orar comigo.” E naquele dia ao eu e um irmão orarmos com ela, ela aceitou ao Senhor como seu salvador. Sabe o que torna mais duro escrever estes momentos da minha vida? É que certos medíocres usam certo cuidado em dizer: “A vida não era muito convertida né, vinha poucos aos cultos, então não podemos dizer que se salvou.” ou aquela frase mais comum ainda “Não era convertido, então não se salvou.” Quem salva é Deus e não homem, e Deus é infinito em misericórdia e em amor, então creio sim, que o Joãozinho, a Mariazinha e até mesmo Judas se tivesse se arrependido de seu pecado Deus o teria salvo, mas, isso irmãos é apenas um desabafo, devemos sim servir a Deus e vigiar a todos os momentos para que possamos na Glória estar com Ele. E assim findo mais um capitulo dessa minha breve história. Estaremos adentrando ainda a assuntos e experiências mais profundas e gloriosas.