PEREGRINAÇÃO RUMO AO PLANALTO CENTRAL ? A FUNDAÇÃO DA CIDADE ECLÉTICA
Por Walfreds Chaves da Costa | 06/07/2010 | HistóriaPEREGRINAÇÃO RUMO AO PLANALTO CENTRAL ? A FUNDAÇÃO DA CIDADE ECLÉTICA1
Walfreds Chaves da Costa
Resumo
Este artigo tem por finalidade relatar a Peregrinação de famílias do Rio de Janeiro que sob a orientação de um líder Espiritual ? Mestre Yokaanam - chegaram ao Planalto Central em 1956 fundando uma cidade mística, tradicionalista e providenciando o necessário para as pessoas que lá residem e que procuram ajuda, não utilizando dinheiro algum em prol de suas ações. Essa comunidade religiosa, tem uma população de cerca de 1500 pessoas e os seus habitantes vivem necessariamente da agricultura, artesanato de couro e a pecuária para a sua subsistência. Todos trabalham na cidade, da criança ao velho, de maneira que podem ajudar, fazendo sua parte na cidade, não quebrando uma tradição que vem desde que a cidade foi fundada.
Palavras Chaves: Movimento Messiânico. Peregrinação. Cidade Eclética.
Introdução
Estudamos a história de diversos países e diferentes povos, tanto que sabemos tudo sobre da Mesopotâmia a História do Brasil, mas o que se refere à história de algumas cidades que nos rodeiam e estão muito perto de nós, desconhecemos totalmente. Baseado nessa premissa que fiz meu T.C.C. Muita história até então desconhecida, tem no Estado do Goiás e com esse trabalho pretendo relatar algumas particularidades que fizeram história e merecem ser divulgadas, como uma Peregrinação do Rio de Janeiro até o Planalto Central.
A Cidade Eclética2, localizada no Município de Santo Antônio do Descoberto (GO), foi construída por um grupo de pessoas que vieram do Rio de Janeiro em 1956 ? tempo que Brasília ainda era um sonho na cabeça de algumas pessoas ? e seguiram o líder espiritual Mestre Yokaanam, que através de um sonho ou inspiração liderou esse grupo de pessoas para uma cidade onde seria a junção de todas as religiões.
Essa peregrinação, muito semelhante a um Movimento Messiânico3, transformou a vida não só das pessoas que deixaram seus lares no Rio de Janeiro para segui-lo, como também de várias outras da região que buscavam um lugar para morar ou a cura de seus problemas, e tudo na cidade girava em torno do líder espiritual Mestre Yokaanam, até que em 1985 com a sua morte, três grandes companheiros e seguidores do mestre assumiram o comando tanto da cidade como da parte espiritual.
1 ? Mestre Yokaanam
Antes de entender como iniciou a Peregrinação do Rio de Janeiro para Brasília é preciso descrever um pouco da história do Mestre Yokaanam.
Segundo contam os moradores da cidade, Oceano de Sá foi oficial e piloto da Força Aérea Brasileira. Existe uma lenda, que ao sobrevoar o Planalto Central, um espírito o visitou e lhe disse que sua missão era na terra e não no céu, e que não acreditando o que o espírito tinha lhe falado, posteriormente seu avião caiu no mar. Ao acordar, estava dentro de um hospital e o espírito que tinha falado com ele durante o vôo, estava sentado ao seu lado e lhe perguntava: "E agora, você aprendeu?".
"Em 1944, sofreu grave acidente aéreo durante uma aula de instrução de vôo que ministrava a um aluno militar, provocado pela queda do bimotor em que am- bos estavam. Esteve internado por dois meses e meio, em tratamento intensivo, e sobreviveu em circuns- tâncias milagrosas. A saída do hospital Oceano de Sá abandonou definitivamente sua atividade profissional de aviador, bem como todas as outras atividades pro- fanas, para dedicar-se integralmente à atividade reli- giosa missionária. Ele acabava de completar 33 anos de idade e adotava o nome Yokaanam, adquirido em batismo espiritual, antes do seu nome oficial. Yokaa- nam Oceano de Sá tornava-se o Mestre Yokaanam."4
"No dia seguinte, Oceano de Sá teria deixado a Força Aérea Brasileira e adotava o nome de Yokaanam"5. No seu livro ele afirma que: desde os seus 13 anos de idade ele recebia visita de espíritos. Conta ter frequentado templos maçônicos ? daí ser conhecido no mundo inteiro por Ven:. Gr:. Mestre:. Yokaanam:. alcançando o cargo máximo dentro da maçonaria.
Yokaanam foi casado, pai de dois filhos. Ao deixar o Rio de Janeiro para o lugar onde seria construída a nova sede, separou de sua esposa, e por alguns jornais, segundo um dos seus seguidores, foi acusado pela mídia de charlatão, o que só fortaleceu o Mestre em sua vinda para o Planalto Central, fundar a Cidade Eclética (ou como diziam na época Nova Jerusalém).
2 ? Peregrinação rumo ao Planalto Central
A Fraternidade Eclética existia muito antes do Mestre Yokaanam partir para o Planalto Central. Quando Yokaanam começou sua pregação era através da imprensa, até que fundou a matriz no Rio de Janeiro quatro anos depois em 1942. Embora tenha concebido a idéia por volta de 1929 e seguindo os idéias de Allan Kardec que "o comando espiritual do mundo se voltará dentro em pouco e será centralizado para uma doutrina cujo chefe espiritual surgirá no Brasil, pregando a unificação de todas as religiões e escolas do Planeta", Yokaanam teria se inspirado nas palavras de Kardec e iniciado a sua obra.
"A Fraternidade Eclética Espiritualista Universal, em 1946 abriu as portas de seus templos para a prática de passes espirituais (kardecistas ou da umbanda eclé- tica cristã) e para a missa eclética cristã. De acordo com os recursos disponíveis, no interior do templo, prestavam serviços de enfermagem, distribuíam rou- pas, calçados, brinquedos e medicamentos."6
Durante uma sessão espiritual no Rio de Janeiro, foi instruído a Yokaanam que deixasse o Rio de Janeiro, e afastasse o seu grupo "da escória e da vida culpável das sociedades urbanas". E nessas instruções foi citado que a nova sede deveria ser instalada no Planalto Goiano. Alguns marcos foram citados como que próximo ao terreno deveria haver um monte e uma grande cruz de madeira. Também de acordo com o livro de Francisco Cândido Xavier: Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho, em que o Brasil seria a "Pátria do Evangelho" e a civilização do terceiro milênio que seria estabelecida no planalto central, influenciou Yokaanam em sua vinda para o centro do país. No ano de 1956, Yokaanam e mais dois companheiros fraternários viajaram até o planalto goiano atrás dessas terras seguindo os marcos que lhe foram informados.
"Numa vinda para região de Anápolis, os fraternários fecharam negócio com um fazendeiro, comprando terras, distantes nove quilômetros de Santo Antônio do Descoberto, então distrito de Luziânia, a vinte e sete quilômetros de Brasília."7
Ao chegarem no Rio de Janeiro, começaram a se preparar para Peregrinação rumo ao Planalto Central. Todos os detalhes foram acertados, os irmãos que estavam interessados em seguir Yokaanam, assim como seus amigos, principalmente aqueles que já tinham uma boa situação financeira, aposentados e fiéis seguidores do Mestre que não hesitaram em seguir rumo à nova sede que seria construída. Assim no ano de 1956, em torno de 100 a 150 famílias deixaram suas casas no Rio de Janeiro e partiram para o Planalto Central.
"A Peregrinação foi realizada ao longo de quatro dias, tendo início no dia primeiro de novembro de 1956, a zero hora, quando em torno de 100 a 150 famílias, aproximadamente 300 pessoas embarcaram em seis ônibus, saídos da cidade do Rio de Janeiro com desti- no a cidade do Rio de Janeiro com destino a cidade de Barra Mansa (RJ). De lá tomaram um trem com des- tino a cidade de Anápolis (GO). Em Anápolis, ônibus e caminhões os aguardavam para conduzi-los, a última etapa da longa viagem, até o local de destino, então denominado Fazenda Campo Limpo. Chegaram ao local as 14 horas do dia quatro de novembro embar- cados em ônibus e caminhões, e a pedido do Mestre desembarcaram para vencer o último quilômetro a pé, antes de chegar ao destino final."8
A viagem não foi fácil a princípio. Chuva e sol fizeram com que as famílias passassem dificuldades nessa longa viagem. Aproximadamente 1.173 km, sendo percorridos por caminhão ou por trem. Alguns trechos, as famílias acamparam no meio do nada, tornando a viagem ainda mais cansativa. Alguns não aguentaram a viagem, e desistiram pelo meio do trajeto, enquanto outros buscaram coragem no seu íntimo e continuaram o longo caminho. Ao chegarem no meio da fazenda campo limpo no município de Santo Antônio Descoberto, Yokaanam decidiu que ali iriam se instalar e construir a cidade do seu sonho.
3 ? De Barracas a Construção da Cidade
O ato solene de fundação da cidade foi o enterro simbólico do cajado pastor do Mestre Yokaanam, onde hoje existe um monumento dedicado a mãe preta.
Em seguida começaram a armar suas barracas para abrigar as pessoas de início. Segundo alguns moradores da época relatam, chovia muito na época, dificultando ainda mais os trabalhos.
Começaram construindo a cozinha e a lavanderia comuns. Em seguida o templo, o hospital, oficinas, uma creche, um rádio amador, administração e a escola, onde órfãos das cidades vizinhas podiam ser alojados em alojamentos que foram construídos para esses casos.
"A cidade chegou a abrigar uma população bem maior nos seus primeiros anos, quando recebeu dezenas de crianças abandonadas, órfãs ou apenas carentes, de acordo com os projetos idealizados para a cidade. Por vezes essas crianças eram encaminhadas a cidade, acompanhadas por autorização de juízes de menores das cidades vizinhas, pelos próprios pais que não po- diam criá-las, por outras, eram simplesmente abando- nadas as portas da cidade. Esse programa existiu por cerca de 20 anos e acabou se tornando inviável devido á escassez de recursos da comunidade e falta de a- poio do governo."9
Perto do templo, do lado interno ao lado do templo, uma barraca de lona servia como residência de Yokaanam, bem simples. Várias casas também foram construídas. Pouco tempo depois Brasília começou a ser construída a 60 quilômetros dali. As obras eram feitas em forma de mutirão. Apesar de poucos recursos, ao longo de oito anos foi construído boa parte das edificações que existem na cidade. Muitas doações foram recebidas para construir a cidade.
A pista de pouso e decolagem que foi construída na Cidade Eclética para auxiliar os primeiros trabalhos serviram também para transportar carga e inclusive autoridades para a Brasília. Todos na cidade viviam um estilo de vida rural.
Foi criado uma forma de organização que providenciasse tudo que fosse necessário para as pessoas que lá vivessem. As pessoas que eram aposentadas, uma parte do seu salário era destinada a prefeitura da cidade eclética, para manter a manutenção administrativa da cidade. O dinheiro dentro da cidade não era aceito para nenhum tipo de compra. Os alimentos que plantavam na cidade garantiam em boa parte o sustento da comunidade.
"Como os fraternários estavam instalados em uma fazenda, o arroz, o feijão, a mandioca, a granja, porcos e um pequeno rebanho de gado supriam algumas ne- cessidades básicas do grupo. A produção não era tan- ta porque o grupo não tinha dinheiro nem habilidade para investir e tirar da terra do cerrado o sustento. Co- bria porém grande parte dos gêneros alimentícios. O arroz colhido e o feijão davam para o gasto do ano."10
Um pequeno comércio instalado parte externa da cidade servia como grande fonte de renda. Esse comércio oferecia os seguinte serviços: farmácia, hospital, lanchonete, mercado, barbearia, oficina mecânica, padaria, posto de gasolina e hotel, que atendia as necessidades das pessoas que iam visitar o templo. O número de visitantes oscilava por volta de 500 pessoas a 1000.
Os peregrinos que mais tarde passariam a ser chamados de obreiros, tinham direito à casa, alimentação (em uma cozinha geral existente dentro da cidade, e, na medida do possível, tudo mais que precisasse).
Na cidade não havia nenhuma movimentação de dinheiro, as pessoas trabalhavam da maneira que podiam para manter a cidade. Todos tinham os mesmo direitos, não havendo ninguém com mais poder do que qualquer outro. As tarefas eram todas divididas, desde serviço de jardinagem, até o do cozinheiro. Por vezes, alguns obreiros passavam até 6 meses naquele ofício, onde seria um profissional naquela tarefa, para poder aprender outra coisa, e feita uma nova adaptação a um novo tipo de trabalho. Não existia nenhum vínculo empregatício na cidade, quem não se acostumava, ou pelo simples fato de não querer mais trabalhar na cidade, podia deixá-la a qualquer momento.
"Existia um órgão, na Cidade Eclética, vinculado á Prefeitura Social, chamado de gabinete de Administra- ção que era encarregado das escalas de trabalho que atendia um sistema de rodízio. Em um mural estavam afixadas as escalas por seis meses, após este tempo, caso o obreiro não fosse um especialista, o irmão en- tão mudava de ocupação passando a prestar outro tipo de serviço a comunidade."11
Quem ficava pela cidade, teria o direito de usufruir de alguns benefícios que ali existia. Desde o início da construção, Yokaanam pensou em uma maneira de lazer para os moradores. Quadra de esportes e um campo de futebol onde todos podiam aproveitar, um aeroporto (homologado pelo Ministério da Aeronáutica), lavanderia geral, onde as roupas dos obreiros eram lavadas, padaria geral, onde forneciam o café da manhã para os moradores, escola rural, onde as crianças tinham o ensino fundamental garantido e que o próprio Mestre Yokaanam fazia questão de averiguar as notas dos alunos, assim como atividade cívica era realizada na escola, devido ao fato do mestre ser um ex-militar, era muito cobrado dos alunos tal atitudes. Um salão de festa foi construído, onde se comemorava festas de aniversários, assim como bailes em datas comemorativas.
"O lazer entre os obreiros era voltado para os adoles- centes e crianças. Ping-pong, futebol, natação, acam- pamento feitos nos riachos, banhos, baile, uns dois ou três por anos. Os adultos passavam o tempo livre se visitando ou batendo papo. Todo tipo de jogo que po- dia lembrar um vício, não era permitido. Televisão era permitido assim como rádio."12
Algumas leis foram criadas por Yokaanam de maneira que algumas regras não fossem transgredidas pelos moradores da cidade assim como a disciplina era rigorosamente cumprida no que se refere a vestimentas. As mulheres só eram permitidas circular pela cidade usando saia e os homens não era proibido usar camisa sem manga. O namoro era expressamente proibido, alguma troca de carinho era abominado pelos irmãos da disciplina que circulavam a todo o momento pela cidade. Caso um jovem desejasse namorar uma moça da cidade, era necessário encaminha uma carta aos pais da sua pretendente que ao analisá-la, responderia encaminhando a Prefeitura da cidade. Essa solicitação era estudada pelo Mestre Yokaanam, e sendo positiva sua resposta era publicada em um boletim interno da cidade, e todos na cidade ficariam sabendo desse namoro. O namoro era determinado por alguns dias da semana e com um horário determinado, mantido pelos pais da jovem.
"A cidade é cuidadosamente isolada como espaço sagrado dentro do mundo profano, inteiramente cer- cada por muros ou cercas. Uma classificação estabe- lecida por eles distinguem os irmãos internos ? aque- les que vivem dentro da cidade e dependem dos seus recursos ? e os irmãos externos ? que vivem fora dela, trabalham fora e contribuem todo mês com uma cota fixa."13
A cidade possui uma gráfica, onde é produzido o jornal "O Nosso". Quem visita a cidade precisa se atentar as vestimentas. Aos homens não é permitido usar camisa sem manga e as mulheres não podem trajar calça comprida nem blusa decotada. A disciplina quanto a isso é muito rígida.
Considerações Finais
Em 1985, no dia 21 de abril, Yokaanam falece em uma sede da cidade eclética em Anápolis (GO), vítima de síncope cerebral (AVC). Assume a direção da cidade um triunvirato formado por antigos seguidores do mestre, que dividiram suas responsabilidades.
A cidade com toda rigidez da sua disciplina acabou perdendo muitos moradores internos e também devido a falta da presença do próprio Mestre Yokaanam. Com a saída de muitos jovens, todo o funcionamento da fazenda entrou em crise reduzindo a produção de alimentos. O número de obreiros que já totalizou mais de 1000, hoje soma 207. O desânimo tem levado vários obreiros deixarem a cidade.
Atualmente a cidade é um ponto turístico do município e de outras pessoas que procuram cura espiritual. Nos fins de semana, o número de visitantes aproxima-se a 500 pessoas. Uma linha de ônibus faz três viagens diárias do Santo Antônio Descoberto para a Cidade Eclética. De manhã e de tarde, um ônibus que vem de Brasília passando por Águas Lindas, passa em frente a cidade. Em Junho a festa junina que acontece na cidade reúne os integrantes das outras filiais localizadas em Anápolis, Rio de Janeiro e inclusive as que estão em outros países como Paraguai e Argentina.
No primeiro momento, as pessoas que residiam próximos a cidade viam-na com desconfiança, pela disciplina ali existente e o simples fato da proibição de bebida alcoólica em sua área. Com o passar do tempo, o atendimento médico que a cidade oferecia, dispensando consultas, remédios e internações, criaram um vínculo de amizade com a comunidade local. O Estado contribui com recursos do SUS para o hospital da cidade fazendo com que esse atendimento se estendesse inclusive a pacientes vindos de locais distantes. Profissionais de fitoterapia manipulam ervas produzindo xaropes e pomadas e alguns remédios são cobrados a preço de custo. No que se refere à saúde, nada é feito visando o lucro.
Os alunos que cursam o ensino médio são bancados pela prefeitura do município, um ônibus leva os estudantes até a cidade de Santo Antônio Descoberto.
Quem chega na cidade, se espanta com suas construções e a organização. A cidade hoje faz parte da história do Planalto Central. Apesar de não ser tão conhecido a peregrinação, marcou a história de muitas pessoas que lá viveram.
Referências Bibliográficas
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