"Pequenos grandes poetas"
Por Reinaldo Lamenza | 10/09/2009 | LiteraturaA beleza da poesia encontra-se na alma do poeta.
Seu sentimento poético torna-se doce como o lírio que nasce
no pântano. Extravasa sua emoções através das batidas do seu
coração. É compreendido pelo amor, que só as pessoas simples
conseguem entendê-lo. Não são os pontos, as vírgulas e os
erros de português, que matam o poeta, pois suas emoções nascem a cada hora, a cada segundo. Profetiza a poesia. Esta
é a sua arte. São singelas, líricas e suaves, como um beija-flor
ou uma borboleta. Desliza como uma cachoeira, num rio que
deságua no mar abraçando-o num eterno gesto de amor. Só
com a nobreza de nossos atos podemos defini-lo. Não são
a malevolência e tão pouco a arrogância que apagarão a
imagem do pequeno grande poeta. Quem somos nós pobres mortais que acham-se acima do bem e do mal, para julgá-lo.
Estes não são poetas, apenas copiadores de palavras que lhe convém, através dos seus espíritos esfumaçados pela poluição
dos seus pensamentos. Cospem o fel das sua próprias iniquidades.
Caricaturas de uma obra inacabada. Que Deus os perdoe, não sabem o que fazem.