Pequenas e médias empresas: Gestão de negócios

Por Lucas Oliveira Sodré | 03/10/2017 | Adm

Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais

Curso de Ciências Contábeis

3º Período Manhã

Trabalho Interdisciplinar

 

Lucas Oliveira Sodré

Arlete Ferreira Diniz

Guilherme Guimarães Vieira

Larissa Gonçalves Albano

Lucas Chaves Ramos

PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Gestão de Negócios

Belo Horizonte

18 Maio 2015

Lucas Oliveira Sodré

Arlete Ferreira Diniz

Guilherme Guimarães Vieira

Larissa Gonçalves Albano

Lucas Chaves Ramos

 

PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Gestão de Negócios

 

Resumo de uma pesquisa sobre a Gestão de Negócios de Pequenas e Médias Empresas apresentada às Disciplinas cursadas pelos integrantes do grupo do 3º Período de Ciências Contábeis Manhã do Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

 

Belo Horizonte

18 Maio 2015

 

1 INTRODUÇÃO

 

       O presente trabalho tem como objeto a gestão de negócios de pequenas e médias empresas, que, assim como as microempresas, também são grandes geradoras de empregos e distribuição de renda nos países em desenvolvimento, como o Brasil.

       O enfoque escolhido concentra-se na capacitação empreendedora de pequenos e médios empresários, assim como a importância da contabilidade e a classificação de pequenas e médias empresas, visando esclarecer leis e normas acerca destas e contribuir com o desempenho de novos empresários através de experiências relatadas em um estudo de caso com a empresa CONTÁBIL SODRÉ Ltda., auxiliando o desenvolvimento de negócios, destacando-se algumas dificuldades que são enfrentadas para sobreviver em um mercado competitivo.

       Buscando analisar o assunto proposto de maneira ordenada e sintética, inicialmente, pretende-se definir e esclarecer sobre as pequenas e médias empresas e as normas que estão ao seu redor, para, posteriormente, identificar e explicar os passos da investigação e a comunicação de seus resultados.

2 LEGISLAÇÃO ACERCA DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

      As pequenas e médias empresas têm um importante papel na economia de todos os países. As principais razões para existirem são a capacidade de fornecer produtos individualizados - diferentemente das grandes empresas que produzem em grande escala e devido a isso os produtos são geralmente padronizados - Auxiliam as grandes empresas em serviços que caso fossem feitos internamente teriam custos maiores, e em algumas atividades produtivas como em cooperativas é mais apropriado trabalhar com pequenas e médias empresas, pois elas possuem uma capacidade de mudar rapidamente devido a sua baixa estrutura comparadas a empresas grandes. Porem devido ao acesso a mercados específicos e com carteiras de clientes mais reduzidas devem tomar cuidado com os altos riscos que isto representa.

      Elas são também conhecidas como PME. Não existe um critério único para classificar as empresas em geral, a maioria das definições não são baseadas apenas por razões fiscais e sim possuem características distintivas, no caso das pequenas e médias empresas no Brasil com determinados limites de empregados:

  1. Indústrias:
    • pequena empresa - de 20 a 99 empregados;
    • média empresa - de 100 a 499 empregados;
  2. comércio e serviços
    • pequena empresa - de 10 a 49 empregados;
    • média empresa - de 50 a 99 empregados.

      No Brasil o financiamento e o apoio as pequenas e médias empresas é incentivado devido à onda de valorização destas empresas que representam até 60% dos postos de trabalho no país, pois aumentam a taxa de emprego, distribuição de renda e o desenvolvimento nacional, várias leis federais foram sancionadas a partir dos anos 80, porém em 05 de outubro 1999 cria-se o novo Estatuto das Micro e Pequenas Empresas, fica definido que a empresa de pequeno porte é aquela cujo faturamento anual é superior a R$ 244 mil e igual ou inferior a R$ 1,2 milhão, são facilitados os procedimentos de registro e de oficialização pois é exigido menos documentações, também introduzem a fiscalização do INSS e das questões do trabalho, com uma "dupla visita" sendo a primeira de caráter pedagógico e a segunda com possibilidade de multa no caso de contravenções reincidentes, trata-se a questão do desenvolvimento da empresa, sendo necessário um investimento mínimo de 20% dos recursos federais em pesquisa, desenvolvimento e formação tecnológica e também é concedido mais crédito para a exportação respeitando as regras do tratado do MERCOSUL, uma particularidade dos parâmetros de classificação de empresas citados e que não são mencionadas as médias empresas, representando um descompasso entre o Programa Brasil Empreendedor e a legislação federal que o sustenta, pois o programa busca beneficiar também as médias empresas.

      A Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, alterou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar nº 123, de 2006, que institui o Estatuto da Micro e Pequena Empresa, as empresas não devem se preocupar apenas com as altas cargas tributarias que terão de conviver, terão também as altas dos custos de obrigações, ela altera a legislação do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), e revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) entre o antigo e o novo padrão contábil no País, instituído pela Lei 11.941/2009. As mudanças vão abranger inclusive as pequenas empresas com a instituição do novo Simples Nacional, e terá também a implantação do projeto do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), o eSocial, ou Sped da área social, que consolidará dados hoje tratados separadamente por órgãos e instituições como a Receita Federal, o Ministério do Trabalho, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Caixa Econômica Federal (CEF).

3 IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE NEGÓCIOS EM PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

 

       A gestão de negócios é o ato de administrar e gerenciar feito por um gestor de negócios a direção de outra (dono do negócio), feita segundo o interesse, a vontade admissível do dono da empresa. Com finalidade de crescimento, posto pela instituição através do trabalho humano organizado, pelo grupo, com um alvo específico. As instituições podem ser privadas, sociedades de economia mista, com ou sem fins lucrativos.  Aborda no mais das vezes, uma ação de renúncia, em que o gestor, com intuito de evitar um prejuízo para o dono do negócio, porventura afastado, ainda que sem estar por ele autorizado, toma a iniciativa de intervir na trajetória de interesses daquele, para preservá-los, atuando como atuaria o dono do negócio, se ali estivesse presente.

       As pequenas e médias empresas (PMEs) têm forte influência econômica e social para a economia brasileira, por serem as grandes geradoras de empregos e também por disponibilizarem produtos no mercado tanto interno, quanto externo numa fase em que o País está sofrendo com altas taxas de desemprego enquanto a sociedade e o governo buscam formas em todos os meios de geração de renda e emprego para a população economicamente ativa. No meio empresarial as PMEs são responsáveis por mais da metade dos empregos formais urbanos no Brasil, representam cerca de 63% das empresas brasileiras, e possuem um crescimento anual no número de estabelecimentos superior ao das empresas de grande porte. Apesar de essas empresas serem as grandes fontes de renda para o País, não possuem o apoio adequado, algumas são beneficiadas pelos serviços oferecidos pelo SEBRAE, BNDES e por alguns bancos estatais. Por terem discreta participação no mercado financeiro, essas entidades dão suporte e orientação devidas as PMEs sobre uma boa forma de gestão.

       Atualmente numa organização, praticamente todas as determinações devem antes passar por uma avaliação do ponto de vista financeiro para que sejam colocadas em prática. Tendo por base esta afirmativa concluímos que a gestão de negócios tem uma área de compreensão muito vasta dentro das empresas, influenciando diretamente na vida de todos os setores da organização a todo o momento. A partir disso podemos concluir que a gestão tem grande importância, por ser aquela atividade dentro do ambiente organizacional que busca manter a estrutura em funcionamento competente e gerando lucros através da formulação de uma estratégia empresarial para determinar a utilização mais eficiente dos recursos disponíveis a qualquer momento, bem como selecionar as fontes mais adequadas de fundos adicionais que eventualmente possam tornar-se necessárias.

       No geral, a gestão de negócios serve para gerenciar da melhor forma possível os recursos financeiros e administrativos da empresa, para que alcancem os seus objetivos, metas traçadas e maximizem os resultados, faz-se necessário que a organização tenha uma excelente administração sendo esta conseguida através das ferramentas de gestão: negociação, diagnóstico, planejamento, administração de capital, estruturação, orçamentos e controles, entre outros, proporcionando assim, o retorno esperado a tudo que foi investido para a realização das atividades da mesma, estabelecendo crescimento financeiro e satisfação ao dono do negócio.

 

4 A IMPORTÂNCIA E CONTRIBUIÇÃO DA CONTABILIDADE NA GESTÃO DE NEGÓCIOS

 

       O exercício da contabilidade em uma instituição empresarial vincula-se à tomada de decisão no campo administrativo e gerencial do negócio. A escrituração contábil subsidia todo o processo de regulação das atividades inerentes a prática mercantil. Nesta perspectiva o empreendimento deve seguir a regulamentação legal e as regras contábeis, utilizando-se dos registros e controles com o objetivo de conhecer a “saúde” financeira da empresa, assim podendo gerir melhor a entidade.

       As empresas de acordo com sua atividade e faturamento terão diferenciadas formas de organização da contabilidade que deverá se adequar para melhor determinar as movimentações a que está sujeita, por exigência legal ou pela especificidade do seu objetivo social, como por exemplo, das Médias e Pequenas Empresas. O controle contábil possibilitará o cumprimento da legislação tributária, conforme a lei 9964/2000, (artigo 10) que dispõe sobre o tratamento tributário e favorecido das microempresas e empresas de pequeno porte.

       A evolução do faturamento da empresa é orientada pela prática contábil que evidenciará as obrigações fiscais, de pessoal, entre outras que deverão constar em seu balanço patrimonial refletindo corretamente a realidade que está inserida, projetando um cenário futuro que favorecerá a tomada de decisão no campo gerencial.                  

       A contabilidade numa perspectiva gerencial se baseia na escrituração regular dos documentos, contas e outros fatos que influenciam o patrimônio empresarial. Neste aspecto, dentre as suas utilizações, destacam-se:

 a) projeção de Fluxo de Caixa: permite visualizar o futuro da situação financeira da empresa. É construído com base nas informações realizadas, ou seja, das entradas e saídas de dinheiro que afetarão o caixa da empresa, com base em estimativas. Estas estimativas podem ser feitas de diversas maneiras, mas em geral consiste na análise de dados passados e projeções de cenários futuros.

  1. análise de Indicadores: é através da análise de indicadores financeiros, calculados a partir dos dados disponíveis nos demonstrativos, que se obtém uma fotografia mais clara da situação e desempenho recente das empresas. Como por exemplo: Indicadores de Rentabilidade; Indicadores de Estrutura de Capital; Indicadores de Liquidez; Indicadores de Atividade;
  2. ponto de Equilíbrio: é um índice que informa ao empresário o faturamento mínimo necessário para cobrir os custos (fixos e variáveis);
  3. determinação de Custos Padrões: é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo. Em concepção gerencial, indica o “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar à eficiência da produção e conhecer as variações de custo;
  4. planejamento Tributário: é a metodologia para se obter um menor ônus fiscal sobre as operações ou produtos, utilizando-se meios fiscais;
  5. elaboração do Orçamento e Controle Orçamentário: a contabilidade é peça chave na analise orçamentária, porque subsidia informações regulares e continuas, permitindo não só fornecer dados passados como também revelar se a execução do orçamento esta dentro dos parâmetros previstos. Basicamente, constituem em projeções de receitas e despesas da entidade. Esta obra procurará indicar como a contabilidade pode ser útil, tanto na fase de elaboração do orçamento quanto no acompanhamento de sua execução.

       Uma contabilidade gerencial deve ser atualizada, conciliada e mantida com respeito às boas técnicas contábeis, a fim de possibilitar o controle da movimentação patrimonial da empresa através do registro das contas Bancárias devidamente “fechadas” com os respectivos extratos; das provisões de férias e 13º Salário, entre outros; do registro dos tributos gerados concomitantemente ao fato gerador, efetuando-se também a Provisão do IRPJ e CSLL, conforme o regime que está sujeito à empresa; das depreciações, amortizações e exaustões, contabilizadas com base em controles do patrimônio; das receitas, custos e despesas decorrentes do exercício da atividade; enfim, de toda a movimentação que ocorre no dia a dia da empresa.

       A gestão de negócios, ao valer-se da análise dos dados contábeis, permite o controle administrativo da organização empresarial, qualquer que seja seu ramo de atividade ou regime tributário a qual esteja inserida, como elemento imprescindível à tomada de decisões frente a sua competitividade, estruturação financeira e organizacional.

 

5 ESTUDO DE CASO

 

     É comum que no mercado pequenos e médios empresários tenham dificuldade de realizar uma boa gestão em suas empresas. Com isso, foram analisadas questões recorrentes de tal fato e a partir disso foi feita uma pesquisa com a empresa Contábil Sodré Ltda., em contato com seu responsável, advogado e contabilista, José Maria Sodré, que nos orientou com dicas que utiliza para o encaminhamento de sua empresa, que, de acordo com ele no momento está numa transição da classificação de pequena para média.

     Para ele a profissão deve ser mais valorizada alem do que já é, pois muitos contadores não dão valor ao seu trabalho o tanto que valem de verdade, porém isso tende a mudar. Como forma de valorização, ele tende a não abaixar o preço de seus honorários em função da concorrência e atribui como justificativa a qualidade de seus serviços, o que tal concorrência já não é certo de se ter. O fato de fixar valores e não alterá-los é devido que, a maioria de seus funcionários são pós-graduados e bem remunerados a nível de mercado, o que já não é tão garantido para uma concorrência que cobra honorários muito abaixo dos seus, por se tratar da maioria de seus empregados serem estagiários e gerarem um custo menor. Porém isso não significa que não pode existir uma negociação entre as partes, onde é focada a parceria com o cliente.

     Para executar as tarefas que o cliente precisa, corre-se o risco das tarefas não saírem como devem ser, e como a prescrição do trabalho é de longo prazo, o cliente fica dependente do escritório caso o trabalho não dê certo e assim pode acabar sofrendo atuações fiscais de 6 a 10 anos, gerando um desperdício financeiro muito grande, por isso é necessário valorizar os honorários cobrados. 

     Analisando os tipos de clientes, a Contábil Sodré Ltda. trabalha com qualquer tipo de empresa, porém ressalta que, uma empresa de grande porte necessita de uma contabilidade interna. Então deve-se estudar cada caso, pois cada empresa tem uma característica diferente e até mesmo não convém as vezes prestar serviços a uma empresa de médio porte caso tenha uma administração complicada, mesmo ela pagando um bom honorário, o que poderá criar problemas cansando seus empregados que acabarão não realizando um bom serviço por conta disso e  deixando de ajudar outros clientes que são melhores para o escritório.

     Em relação as melhores formas de aumentar a clientela, ele sugere ter  um bom diálogo social com a sociedade, ou seja, procurar estar em uma sociedade melhor empenhada resultará uma captação melhor de clientes. Também é citado a utilização da publicidade não muito agressiva, já que a intenção é de atingir um público alvo. Por exemplo, em uma propaganda de rádio, é possível captar clientes que você não queira. Mas se você der um brinde de canetas, a publicidade irá atingir de forma quase pessoal, pois as pessoas podem dar a caneta para uma pessoa íntima, atingindo um público alvo interessante. Tem propaganda que dificilmente irá atender às suas expectativas, mas a melhor propaganda é o seu nível social, tendo um nível alto, a carteira de clientes será melhor.

     Em relação aos clientes antigos, para mantê-los fiéis é importante  existir uma relação de confiança, por exemplo, a empresa tem cliente que tem mais de 40 anos de parceria. Obviamente, nesse tempo todo teve vários problemas, mas tudo isso é resolvido, conversado e negociado. O cliente não precisa ser seu amigo, mas ele tem que confiar no seu trabalho, sendo dada a ele uma condição de que a contabilidade está do lado da empresa dele, dando a ele todo o suporte necessário.

     Quanto a evolução financeira dos seus clientes, ele afirma que há evolução de 2 formas: Cientificamente e tecnicamente, passando a trazer para o escritório maiores responsabilidades, o que faz surgir a necessidade de acompanhar a evolução dos honorários em relação ao cliente, pois não justifica o cliente crescer e ser mantido os honorários a eles especificados da mesma maneira, sendo isso um gesto de parceria. Por exemplo, a contabilidade fica sem cobrar honorários durante os seis meses iniciais, quando o cliente está sendo constituído; depois que a pressão inicial dele é superada ele vai te analisar como um parceiro, já que você o ajudou no momento que ele mais precisava, então futuramente você vai ter um cliente com confiabilidade e fidelidade. Agora perde-se alguns clientes as vezes quando sua equipe acaba trabalhando mal. Pode-se ocorrer um dia em que um bom funcionário não esteja bem por problemas externos e que acabe trazendo para dentro do seu ambiente de trabalho, ele pode acabar tratando o cliente de uma maneira ruim, fazendo com que tal não queira trabalhar com aquele funcionário. Como solução, é necessário observar isso e trocar o funcionário que estava dando atendimento a esse cliente e o transferindo para outro, para amenizar a situação.

     Hoje em dia, dificilmente na área de contabilidade será possível encontrar um bom auxiliar. Porque para saber se esse auxiliar é bom ou não, requer em média seis meses; sendo um funcionário ruim, corre-se o risco de perder seus clientes; e para formar uma carteira de clientes não é fácil. Para evitar esse tipo de coisa, trabalha-se respeitando o funcionário, dando condições de trabalho para o tal melhores do que as dos outros escritórios. A empresa trabalha numa dinâmica em que o funcionário não tem patrão, por exemplo, se ele quer sair mais cedo um dia ou se quiser viajar com a família não há problema, desde que o funcionário esteja com o seu trabalho em dia. O que de acordo com a disciplina Psicologia Aplicada às Organizações, um funcionário que se sentir bem em seu ambiente de trabalho, irá produzir seus serviços em uma qualidade melhor.

     De uma visão geral, na área contábil não se pode pensar apenas na escrituração contábil, é necessário ter atenção no conjunto de serviços que podem ser prestados. Por exemplo, a área fiscal que trabalha com vários impostos, a área de departamento pessoal, que se trata de recursos humanos e a área contábil, que faz a escrituração contábil, balancetes, emite os relatórios, fecha os balanços, sem esquecer que também é necessário manter um bom nível de capacidade de seus funcionários, portanto é investido em média dois ou três cursos por ano para cada, mesmo sendo curtos, são cursos especializados nos devidos setores de trabalho. É fadado ao insucesso o profissional que trabalhar especificamente em apenas um setor. Pois os demais escritórios servem o serviço em um único pacote. O seu circulo social não deve estar em um local especificamente e sim em toda a cidade. Se a pessoa for confiar no seu serviço ela vai te procurar de onde você estiver.

6 CONCLUSÃO

 

       Para um bom funcionamento de um negócio no mercado, é necessária uma boa gestão, levando-se em consideração que isso não está caracterizada por apenas um simples investimento e organização de contas. É necessário bolar toda uma estratégia econômico-financeira e traçar todo um caminho dedicado e destinado ao sucesso e crescimento de empresas.

            Com este trabalho, foi possível analisar quais fatores contribuem para tal sucesso, desde os passos econômico-financeiros, uma publicidade que vai atingir bem seu público-alvo, a garantia do bem estar do seu funcionário no ambiente de trabalho, até o bom mantimento de relações com seus clientes, visando uma parceria.

            Pela complexidade do assunto abordado – A Gestão de Pequenas e Médias Empresas – muitos aspectos deixaram de ser aprofundados. Desta forma, merecem registro para um estudo especial, entre outros tópicos, outras maneiras que proporcionam uma boa gestão de um negócio, bem como o aprofundamento da gestão a cada tipo de ramo que uma empresa pode estar inserida.

 

REFERÊNCIAS

 

 SALIM, JACY. A Importância da Administração Financeira nas Pequenas e Médias Empresas. Disponível em:< http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/30946/a-importancia-da-administracao-financeira-nas-pequenas-e-medias-empresas.>

Acesso em: 28 abril 2015.

 

HOJI, MAZAKASU. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada Estratégias financeiras orçamento empresarial. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Acesso em: 28 abril 2015.

 

SEBRAE. Net, Rio de Janeiro, 2004. Disponível em:.

Acesso em: 28 abril 2015.

 

ZANLUCA, Júlio César, Contabilidade Gerencial – O que é? Como utilizá-la? Disponível em:  

 Acesso em: 08 maio 2015

 

ZANLUCA, Júlio César, Custos Padrão, Disponível em:

Acesso em: 08 maio 2015

 

ZANLUCA, Júlio César – O Contabilista e o Planejamento Tributário, Disponível em:   < http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/planejamentofiscal.htm>

Acesso em: 08 maio 2015.

ANÁLISE Financeira: conheça os indicadores mais usados pelos analistas, Disponível em: <http://www.infomoney.com.br/educacao/guias/noticia/568514/analise-financeira-conheca-indicadores-mais-usados-pelos-analistas>

Acesso em: 08 maio 2015