Pequena Resenha do Filme "Morangos Silvestres" de Ingmar Bergman.

Por Clayton Zocarato | 20/09/2012 | Educação

Autoria: AMANDA CASTANHA
Orientação: Clayton Alexandre Zocarato

Análise do filme: Morangos Silvestres – (1957- Direção de Ingmar Bergman). 

Trabalho feito pela aluna Amanda Castanha, do terceiro colegial B, diante da orientação do Professor Clayton Alexandre Zocarato, ano letivo 2012, na disciplina de Filosofia, na Escola Estadual Carlos Augusto Froelich, no município de Pindorama –SP. 

O filme, Morangos Silvestres, é um filme sobre memórias e nostalgia, mas é principalmente sobre o fracasso pessoal, apesar do sucesso profissional.

Isaak Borg, o personagem principal, pode servir de identificação para muitas pessoas, pois assim como ele, pessoas que vão atrás do conhecimento e o colocam como prioridade, acabam se esquecendo daqueles que estão ao seu redor, não conseguem ver que a vida passa muito rápida e acabam perdendo algo que depois poderia ser sentida a falta.

No filme, Isaak, tem sonhos, onde se depara com a morte e desde então passa a lembrar do seu passado.

Quando todos o julgaram introvertido, havia seu grande amor, Sara, que pensava o contrário.

Mas após Sara optar ficar com seu irmão, Isaak se torna um homem ainda mais fechado; por medo de sofrer outra decepção, o que é comum de ser visto ao redor do mundo: pessoas se fechando, desistindo por medo!

Medo, que por conceito, sereia uma informação de que existem riscos, ameaças ou perigo direto para o próprio ou para algum de seu interesse.

As pessoas se fecham por causa de sentimentos, lembranças, perdas... Se focam em algo que acreditam que vão “ser felizes” e a vida continua.

Os dias, meses, anos se passam e com eles algumas vitórias podem vir, algumas realizações podem ser sentidas; mas um dia o arrependimento por algo desistido também pode bater à porta.

Sentimentos ruins que podem fazer das conquistas conseguidas até então, de nada valer; podem trazer a necessidade de algo que quando jovens não “tinha importância”, ser de extremo valor.

Temos que aproveitar cada etapa da vida, não deixando de carregar junto de nós, as coisas boas vividas e as experiências obtidas pelos erros.

E nos sentir realizados em qualquer idade.

Afinal: “Ninguém pode estar na flor da idade, mas cada um pode estar na flor da sua própria idade”.(Mário Quintana).

Amanda Castanha