Penumbra
Por Orlando Rodrigues | 20/12/2007 | PoesiasA cada sol envolto na penumbra o sonho se esmaece ceifando o
labor prazeroso.
Tristonhos codinomes adjetivam meus solitários e enigmáticos
dias, selados pela incompreensão.
Quão tolo seria ansiar a compreensão de outrem.
Vil aflição que estoura minh'alma, nessa busca inútil.
Quisera suportar tanta penúria. Serei digno?
Receio fugir-me a razão que, visível,
se revoga em débil desandar.
Alvitre, execrado ao fenecimento ermo e nuvioso.