PEDÔMETRO – um estímulo bem legal para sedentários

Por Emiliano Piskator Almeida Silva | 18/09/2016 | Saúde

Por emilianopiskator@gmail.com
em 21/08/2016

Devido ao grande desenvolvimento tecnológico, a sociedade cada dia que se passa, consegue fazer mais coisa com menos esforço possível, isto tem dado um grande ganho de tempo, mas por outro lado, as pessoas estão se exercitando cada vez menos. O que fazer?

A indústria da saúde vem percebendo isto, e a cada ano vem desenvolvendo aparelhos para diminuir o sedentarismo.  Esteiras, remadores, bicicletas estacionárias, simuladores de subir escada e tantos outros, tudo para atender a todo gosto do consumidor, mas o sedentarismo continua. O aparelho mais barato e que ocupa menor espaço, até agora, é o PEDÔMETRO. Esse sim, é a salvação!

O pedômetro é um aparelho pequeno e de fácil manuseio, de baixo custo, que ajuda as pessoas a medir quantos passos se dar durante uma caminhada, porém não é tão fácil encontrar na internet para comprar e quando se acha, surgem, imediatamente, diversas dúvidas: Esta marca é boa? Como saber se o aparelho está bom? Será que é fácil seu manuseio? Se não gostar posso trocar por outro modelo? Será que dura mais de um ano? Tem assistência técnica? E outras mais dúvidas vão surgindo...

Com o grande aumento do uso da internet nos celulares, também crescem os diversos tipos de aplicativos gratuitos para os usuários testarem em seu dia a dia fora do uso da internet, e caso, o mesmo queira mais recursos, basta apenas comprar a versão mais sofisticada e completa. Pois bem, já estão disponíveis, nos aplicativos de internet para celular, diversos tipos de pedômetros e na maioria gratuitos, que mesmo sem muitos recursos já dão as informações suficientes, tipo: número de passos dados, tempo, km andado. Bastando que o praticante registre suas caminhadas e anote num pequeno caderno seu histórico de caminhada, anotando toda vez que caminhar: dia que caminhou, números de passos, km percorrido e tempo gasto na caminhada isso já motiva muito quem é muito sedentário. Todos eles são baixados e podendo ser usados sem internet, depois de feito o download. Sabendo que a maioria não é tão precisa na contagem dos passos, quanto o aparelho mesmo do pedômetro, mas já motiva a se movimentar.

Então por que não usar?  Se não atender as suas necessidades é só desinstalar, e instalar outro, até achar o que lhe agrada, já que não paga nada, não custa testar e decidir qual você vai usar. E caso queira mais recursos é só pagar. Não tem mais desculpa. Saia do sofá!

Fica aí a sugestão, e não se esqueça de ir ao seu cardiologista, para fazer os testes preliminares e o teste de esforço, para sabe se você está apto para atividade física, seu médico deve dá um parecer. Feito isto, vá logo em seguida procurar um profissional de educação física para orientá-lo nas caminhadas e no uso do pedômetro, porque o uso do pedômetro não pode ser sempre gradativo no número de passos ou no tempo, só o profissional de educação física é capaz de saber como fazer um planejamento de longo prazo, tendo um balanceamento correto, entre as cargas: leves, média e forte, e equilibrando o volume e intensidade de forma coerente, e consequentemente fazendo você atingir o fantástico efeito da SUPER COMPENSAÇAO[1], e, além disso, fazendo você se exercitar num nível maior de segurança à sua saúde. Se exercite, seja feliz e tenha boa saúde!!

[1] SUPER COMPENSAÇÃO: Aumento de recuperação após um esforço físico, acontece com um trabalho bem feito de planejar, registrar, medir, decidir e equilibrar as cargas de volume e intensidade ao longo de um treinamento de longo prazo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BROOKS, D. S. O livro completo para o treinamento personalizado. Tradução de Hatsuia Kimura, Fabíola Medeiros Carolina Caires Coelho. São Paulo: Phorte, 2008. 681 p.

FOSS, M. L.; KETEYIAN, S. J. Bases fisiológica do exercício e do esporte. Tradução de Giuseppe Taranto. 6a. ed. Rio de Janeiro-RJ: Guanabara Koogan, 2000. 560 p.

GOMES, A. C.; ARAÚJO, N. P. D. Cross training - uma abordagem metodológica. Londrina-PR: APEF, 1992. 142 p.