Pedofilia na atualidade
Por BARBARA BONFANTI | 05/05/2017 | SociedadeA pedofilia é um tema bastante discutido na atualidade, visto que seguidamente se ouve falar em notícias relacionadas a esse assunto praticamente todos os dias.
A pedofilia, também conhecida por parafilia é um transtorno da preferência sexual de um adulto por crianças, quer se trate de meninos, meninas ou de crianças de um ou outro sexo, geralmente pré-púberes ou no início da puberdade. Em boa parte dos casos de abuso sexual as vítimas optam em permanecer em silêncio por vergonha ou medo do agressor, dificultando que o caso concreto chegue ao conhecimento das autoridades e a lei seja devidamente aplicada. Assim, as consequências físicas e psicológicas do abuso sexual podem permear por toda a vida do indivíduo abusado.
Esse é apenas um dos diversos tipos de violência cometido contra crianças, sendo geralmente praticado dentro de seu próprio lar por pessoas muito próximas a elas, como seu pai, avô, tio, padrasto, vizinhos, em que não há distinção de raça, cor, etnia nem condição social.
Crianças abusadas nem sempre revelam sua situação para alguém, por vergonha, por medo, ou simplesmente por não entender o que isso de fato significa, além de poder estar sofrendo represálias e ameaças por parte do agressor para que nada seja revelado. Pode-se citar até mesmo situações em que a própria mãe está ciente do fato, mas que por algum motivo é conivente com tudo, não revelando a ninguém o que acontece, impossibilitando, assim, que o caso chegue às autoridades competentes para que possa ser investigado e os envolvidos devidamente julgados e punidos.
Os abusadores caracterizam-se principalmente por atitudes sutis e discretas, e são em sua grande maioria, homens. É uma pessoa adulta que sente atração sexual por crianças e adolescentes, podendo realizar ou não contato físico
Diante disso, visando à proteção de crianças, a Constituição Federal estabeleceu em seu art. 227, § 4°, de que a lei deverá punir severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente. Assim, é de suma importância resguardar que as crianças possuem direitos fundamentais que devem ser amparados e assegurados pela Constituição Federal, Código Penal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.