Pedagogia holística: Corpo Mente Emoção
Por Suely Calabri | 26/03/2012 | EducaçãoPEDAGOGIA HOLÍSTICA
CORPO – MENTE – EMOÇÃO
Suely Calabri
O CORPO FALA
“O corpo fala”.
O corpo pede.
Pede ação, pede movimento, emoção.
Pede proximidade do outro.
O corpo pede cuidado, pede atenção, pede zelo.
Este corpo chama. Esse corpo tem chama.
Chama que precisa estar sempre acesa.
Que precisa queimar. Acender, aquecer.
O corpo se comunica através da presença.
Presença firme. O corpo transmite.
Passa amor, carinho, necessidade.
Também chora, também sofre.
O corpo esfria. Não porque perdeu a vida morreu.
“Esfria porque acabou a essência, o espírito, a vontade de se estar vivo em contínuas formas variadas de se FALAR.”
(MARIANO, Ronaldo J., 2008, p.4)
O desenvolvimento é um processo que todo ser humano vivencia desde sua geração (fecundação) até sua morte. Este é responsável pela construção das características físicas, mentais e até mesmo emocionais, ocorrendo por meio das relações de interação que o sujeito estabelece consigo mesmo e com o mundo em que vive.
São inúmeras as teorias que tentam explicar e compreender o desenvolvimento humano e como este ocorre. Há aquelas que consideram apenas o fator biológico, cujo desenvolvimento vincula-se à herança genética e a maturação do organismo e há aquelas que também o associam ao fator social, ampliando a sua complexidade, na medida em que compreende que as relações externas influem neste processo.
“O esquema corpóreo não é uma entidade biológica ou física, trata-se de um resultado da condição de justa relação entre o ambiente e o individuo que nele se encontra”.
Sendo a representação que o individuo faz de si mesmo, orientando-o no espaço.
Baseando-se em dados sensoriais proprioceptivos e exteroceptivos, as representações se esquema de uma forma necessária a vida normal.
Ficando o esquema corporal sendo considerado como intuições conhecimentos e ou conjuntos imediatos do próprio corpo, seja em posição estática ou em relação aos movimento e as diversas fragmentações do todo exerci entre sendo, sobretudo, nas mais diversas relações com os objetos e o espaço que nos circundam.”
Assim, todas as integrações do campo das sensações relativas ao próprio corpo, integram-se em relação aos dados do mundo exterior.
Vários autores estudaram a evolução do esquema corporal, no indivíduo.
O homem, por natureza, tem um lado do corpo dominante, a maioria das pessoas é mais hábil com o lado direito do corpo. Quer dizer, usa melhor a mão direita, olha melhor com o olho direito, escuta melhor com o ouvido direito.
Com pessoas canhotas acontece o contrário. Essas pessoas tem lateralidade definida.
Acontece, porém, que algumas pessoas usam a mão direita, mas o olho esquerdo, ou a mão esquerda, olho esquerdo, mas o pé direito, esse caso chama-se de dominância cruzada.
O todo: corpo – mente – emoção atua de maneira significativa no desenvolvimento do sujeito e como a pedagogia holística pode agir para garantir o equilíbrio entre elas. O homem é um ser complexo, dotado de várias instâncias e potencialidades (que surgem como reflexo destas) que são consideradas essenciais ao seu desenvolvimento. A ciência por completo é responsável por trabalhar a relação do ser humano com o seu próprio corpo e com o do próximo, através das relações que este estabelece com o meio. Surge dentro de um cenário onde se fazia valer a dicotomia corpo – mente como algo isolado. A Pedagogia Holística Vem para desmantelar esta idéia e conceber o ser humano como um indivíduo único, mais complexo, total, onde estas três instâncias, fundamentais ao desenvolvimento, se correlacionam e se influenciam mutuamente em seu processo de construção.
O homem é um ser que vive em constante movimento. Mesmo quando se apresenta em estado de inércia, ele está atuando sobre o meio que o cerca.
O corpo, instrumento que media esta relação, dialoga o tempo todo; ele denota tudo aquilo que sentimos e pensamos.
Ao interagir com o mundo, o sujeito vivencia situações onde faz uso de seus sentidos para perceber, receber e transformar as informações que lhe foram transmitidas e assim desenvolver e ampliar suas funções intelectuais.
Desta forma, é possível perceber que a emoção.
O homem manifesta em sua ação aquilo que o liga emocionalmente ao mundo; através de atividades sensório-motoras que visam promover a capacidade de ser e agir num contexto psicossocial. Procura manter em equilíbrio esta relação de reciprocidade estabelecida entre mente, corpo e emoção.
Mas para garantir este equilíbrio é preciso que o sujeito apresente-se livre de qualquer problema que o impeça de se expressar livremente, de manter o contato harmonioso com o meio ao qual se encontra inserido (físico e social), e principalmente consigo mesmo. São nos casos de desarmonia, de desajustes que o holismo visa intervir, de modo a garantir o adequamento à realidade.
Efetivos Estruturais:
- Coordenação Motora Fina: É a capacidade de controlar o movimento dos pequenos músculos e das extremidades para a realização de exercícios refinados, delicados, como escrever, recortar, colar, encaixar, etc. Engloba a coordenação viso-manual (controle dos movimentos utilizando a visão e o tato simultaneamente), a coordenação viso-motora (coordenar os movimentos em relação ao alvo visual) e a coordenação musculo facial (referente aos movimentos da face).
- Coordenação Motora Global: Refere-se aos movimentos amplos, com o corpo todo, realizados pelos grandes músculos, como andar, correr, saltar, rolar. Pode se apresentar sob o aspecto estático (em repouso) ou dinâmico (em movimento).
- Tonicidade: Controle da tensão muscular (tônus) para a realização de qualquer ação corporal (em repouso ou em movimento). Este pode apresentar-se hipertônico (rígido, contraído) ou hipotônico (flexível, relaxado).
- Equilíbrio: Base da coordenação motora global. Sua realização pode ser estática (ausência de movimento) ou dinâmica (presença de movimento), cujo grau de dificuldade torna sua execução mais difícil. Segundo Bueno (1998, p. 55)
- Lateralidade: É a conscientização interiorizada de que o corpo tem dois lados: o direito e o esquerdo. É o elemento fundamental de relação e orientação com o mundo exterior, que oferece estímulos que podem influenciar na predominância de um dos lados.
- Esquema Corporal: Consciência do próprio corpo proveniente das percepções obtidas na relação com o meio. É o corpo como um todo.
“... resultado da experiência do corpo do qual o indivíduo toma pouco a pouco consciência e da maneira como o corpo se põe em relação ao meio”. (COSTE, 1978, In.: Bueno, 1998, p. 57).
- Imagem Corporal: Impressão simbólica que o sujeito tem sobre o seu corpo; visão que ele tem sobre si mesmo. Esta pode sofrer constantes mudanças, de acordo com as influências / opiniões que recebe do outro.
- Percepção: Capacidade de compreensão e reconhecimento de estímulos que são favorecidos pelo meio ao indivíduo. É como ele organiza as informações recebidas do ambiente (por meio da audição, do tato, do paladar, da visão, do olfato, entre outras sensações). Tem por base o tempo e o espaço e é uma forma de cesso aos objetos, palavras e ações.
- Estruturação Espacial: Permite-nos orientar e organizar no mundo em que vivemos, partindo do Eu para posterior. É ter noção de direção e de distância.
“Aquele que não é capaz de identificar o espaço dimensional que o cerca não conseguirá se localizar nem se fixar nesse mesmo espaço”. (VELASCO, 1994, In.: Bueno, 1998, p. 63).
- Estruturação Temporal: É a capacidade de adaptação (seguir ritmos diferentes), orientação (noções referentes ao tempo) e estruturação (interpretar sons segundo ritmo e duração) do tempo dentro da ação; é situar o momento do tempo, ou seja, é entender o presente em relação a um antes e um depois.
- Estruturação Espaço-temporal: Permitem ao indivíduo movimentar-se e reconhecer-se no espaço, situar-se, organizar-se, dar sentido e continuidade aos movimentos.
- Ritmo: Sucessão de movimentos diferentes que estão presentes em todas as atividades humanas e se manifestam em todos os fenômenos da natureza. Podem ser de caráter externo, relativos aos eventos / fenômenos da natureza ou internos, referentes aos ciclos vitais. É considerado como uma força interior, pessoal e natural, um componente fundamental ao funcionamento de todos os comportamentos humanos. Como define Bueno (1998, p. 67) “a liberdade de movimento ajuda a diminuir a timidez, incentiva a imaginação e a criatividade, assim como ativa toda a motricidade”.
- Postura: Forma, junto com o tônus, a unidade tônico-postural. Seu controle auxilia a canalização da energia tônica para a realização das ações, dos movimentos, a fim de se chegar a uma postura determinada (este dependerá do nível de maturação, da força muscular e das características psicomotoras do sujeito). É influenciada pelo relaxamento.
- Relaxamento: Atividade psicomotora que tem por objetivo a descontração muscular através da redução das tensões psíquicas. Associado à respiração, favorece o equilíbrio emocional e a disposição mental.
- Respiração: Ato que compreende a inspiração (captura de ar para a corrente sanguínea e para a geração da energia necessária à realização dos movimentos) e a expiração (elimina o dióxido de carbono, que é prejudicial ao organismo). Conta com a participação de outros músculos, como o diafragma e os intercostais e o sistema neurológico.
- Expressão: Forma pela qual o indivíduo pode exprimir, de maneira livre e verdadeira, os seus sentimentos e dificuldades. Por meio desta, o sujeito é capaz de expor sua imaginação, criatividade e autenticidade de maneira espontânea. Pode ser facial ou corporal.
- Comunicação: Relaciona-se com a expressão, pois ao se expressar, o sujeito estabelece contato com o próximo constituindo uma comunicação entre eles. Pode ser verbal (oral) ou não verbal (gestual corporal). Para Bueno (1998, p. 74) “o diálogo se dá pela comunicação e pela linguagem que cada corpo é e possui”, onde revelam o seu eu e interagem com o mundo.
- Afetividade: Fator incondicional ao desenvolvimento, presente pelo resto da vida. Para que ela aconteça, faz-se necessário a existência de uma relação entre dois ou mais indivíduos (é o principal vínculo desta relação). Wallon (1995, In:. Bueno, 1998, p. 75) define afetividade como, “o resultado das sensações agradáveis e desagradáveis de sentimentos de amor e ódio, que determinam a conduta postural e dão ao corpo sua expressão”.
- Agressividade: Faz parte do componente afetivo do homem, onde ele afirma o seu desejo de existir. É o meio pelo qual o sujeito afirme e assume a sua identidade. Surge dos conflitos não resolvidos, dos obstáculos encontrados para a afirmação de uma vontade. É considerada como uma estratégia, um modo espontâneo de comunicação frente ao desconhecido. Esta deve ser trabalhada de maneira a canalizá-la, fazendo com que o sujeito perceba seus malefícios, ajudando-o a crescer. Sua repressão não é aconselhável, na medida em que isto poderia levar a introversão ou a compulsão.
- Limites: Está diretamente relacionado à liberdade. Para Aberastury (1992, In.: Bueno, 1998, p.77) “é resultante do equilíbrio entre o permitir e o proibir”. É compreender as restrições estabelecidas pelo meio. Este pode se manifestar sob diferentes aspectos. Há o limite interno, que nos pertence e qu se remete a nossa própria essência (são as primeiras sensações de prazer e desprazer vividas pelo corpo, como o afeto, o toque, o desafeto) e o limite externo, ligado à ação e comunicação (são percebidos pelos movimentos intencionais e prazerosos, através das noções espaciais, temporais, das relações entre os desejos alheios).
- Corporeidade: É a maneira como o corpo expressa todas as vivências adquiridas das relações estabelecidas com o meio.
O ser humano possui um diferencial em relação aos outros seres vivos: a sua capacidade de pensar. Devido a esta característica, ele é capaz de compreender aquilo que o outro tem a dizer, seja sob forma de palavras ou gestos. Mas isso só é possível graças a sua sensibilidade; sensibilidade esta que é acentuada através das relações que estabelece com o meio que o cerca, seja ele físico ou social.
As primeiras manifestações de vida expressa pelo homem são o choro e o movimento. A primeira representa a emoção e a segunda, a ação (inicialmente reflexa). O pensamento, a cognição, ou seja, a razão surge do amadurecimento destas duas áreas. Desde que nasce a criança faz uso destes instrumentos para expressar aquilo que sente, para adquirir conhecimentos e para vivenciar experiências que serão fundamentais para o seu desenvolvimento. Faz isso de maneira impensada, tendo em vista que ainda não se percebe como um indivíduo, como um ser que ocupa um lugar no espaço e atua no mesmo.
Os movimentos essenciais realizados pelo homem como correr, andar, pular, saltar, entre outros, são inerentes ao organismo humano. Eles não precisam ser treinados para serem realizados, apenas estimulados.
A inteligência é uma adaptação ao meio, proveniente da necessidade de se inserir, dialogar e transformar o meio em que vive. Mas para que estas duas instâncias se apresentem, faz-se necessário que o indivíduo SINTA para depois se EXPRESSAR (por meio do corpo, da razão).
O sujeito recebe os estímulos do meio através dos sentimentos, dos seus sentidos, das suas percepções, e age sobre ele através dos movimentos de seu corpo. Isso leva à ampliação de suas funções intelectuais, uma vez que ao atuar sobre o meio ele o transforma, construindo assim novos conceitos que serão assimilados e posteriormente acomodados, acarretando em novos conhecimentos.
De acordo com Wallon, a criança, durante um longo período de sua vida (infância) é puramente emocional, e estando a emoção relacionada ao desenvolvimento motor e cognitivo, torna-se imprescindível que esta seja sempre estimulada. A emoção influencia a forma de pensar e agir do sujeito.
Esta fase é marcada pelo grande desenvolvimento físico, motor e cognitivo da criança, além da aquisição das bases de sua personalidade.
A importância da estimulação, principalmente no âmbito familiar, está no fato deste ser o primeiro ambiente com o qual o indivíduo vai iniciar o estabelecimento de suas relações sociais. Vendo na família a base indispensável ao desenvolvimento, haja vista que ela imprime as primeiras noções de realidade à criança, inicia sua socialização e inserção à cultura vigente, apresenta as primeiras noções de conhecimento que serão fundamentais para todo o seu processo de formação, ou seja, ela é a matriz modeladora do sujeito em seu processo de formação, em sua construção como ser.
É através da linguagem (sistema integrado de signos elaborados culturalmente) que a emoção acessa e constrói a atividade intelectual, pois a emoção está na base do desenvolvimento intelectual do ser humano. A linguagem representa a externalização de processos internos (biológicos e psíquicos). É um dos meios pelo qual o indivíduo vai estabelecer contato com outros homens e adquirir, desta maneira, novos conceitos que serão transformados em conhecimento. Para Vygotsky (2000, p. 156 - 157), “o pensamento não é simplesmente expresso por palavras, é por meio delas que ele passa a existir”.
Assim como Wallon, Vygotsky também compreende o ser humano em sua totalidade, onde afetivo e cognitivo encontram-se integrados. Para ele todo pensamento carrega consigo um impulso afetivo, uma motivação que será expressa pela linguagem.
“Para compreender a fala de outrem não basta entender suas palavras, temos que compreender o seu pensamento. Mas nem mesmo isso é suficiente – também, é preciso que conheçamos a sua motivação”. (VYGOTSKY, 2000, p. 188).
O corpo, como já foi dito anteriormente é o reflexo do nosso interno.
Para que o sujeito consiga viver bem consigo mesmo e com o ambiente que o cerca, faz-se necessário que haja o equilíbrio entre estes três campos (motor, cognitivo e emocional) que o compõem. Problemas em qualquer um destes setores podem acarretar o desequilíbrio desta relação e é aí que a pedagogia holística entra, para reestruturar / readequar / reajustar o que foi abalado.
A intervenção não deve ser imposta, inculcada. Ela deve ser livre, espontânea, dinâmica. Deve ser vivenciada segundo as necessidades e desejos da pessoa, uma vez que o seu intuito não é corrigir um dado comportamento e sim adequá-lo de maneira harmoniosa a sua realidade.
Propõe associar dinamicamente o ato ao pensamento, o gesto à palavra, as emoções aos símbolos e conceitos, a fim de possibilitar ao sujeito o reconhecimento de seu corpo, a percepção adequada de si mesmo, suas potencialidades e limitações.
O ser humano é um ser complexo, cuja essência é composta por instâncias tão importantes quanto as já mencionadas, como a emoção.
É essa tríade, é a relação existente entre estes três conceitos, que dá vida à pedagogia holística. Ciência esta que tem como propósito estudar o homem através do seu corpo e a relação que estabelece com o meio (interno e externo). Corpo que está sempre em movimento, sempre em vínculo com algo / alguém. Vínculo este que se apresenta crucial para o desenvolvimento da inteligência, pois é por meio das relações que estabelece que o sujeito tende a construir e desconstruir as informações e vivencias adquiridas. Informações que serão idealizadas ao mundo por meio das ações, dos movimentos realizados pelo corpo e mente.
Após analisar os estudos de vários teóricos acerca desta interação, tornou-se possível perceber e compreender por que a integração entre esses três conceitos é tão importante para a formação plena do sujeito: por que ambos dependem um do outro mutuamente para se idealizarem, se solidificarem. É isso que caracteriza o ser humano como um ser total e completo: a existência desta unidade indivisível entre corpo – mente – emoção.
Deve-se sempre enaltecer todos estes aspectos; não se pode querer prevalecer apenas um aspecto em detrimento de outro, uma vez que a defasagem em um determinado setor poderá ter consequências naquele que se encontrava em perfeito funcionamento.
Daí a importância de se oferecer estímulos ao indivíduo desde cedo, pois eles são de suma importância para o aparecimento e aperfeiçoamento de certas potencialidades do sujeito. Cabe lembrar que o afeto, as relações de carinho também se enquadram como estímulos.
Se insira neste mundo desconhecido sem couraças, medos, para que se sinta seguro e incentivado a receber todas as informações que o meio irá lhe oferecer e estabelecer as relações necessárias para a sua edificação como sujeito. E é isto que a pedagogia holística pretende: possibilitar a plenitude do sujeito, o seu desenvolvimento integral através da atuação mútua destes três conceitos.
Não se fragmenta o gênero, isolando-o do integro e consensual bojo de sua essência, percebe-se o todo, no entendimento de sua completude, tornando-o senhor de si, buscando seu equilíbrio para que assim venha a caminhar sem os transtornos que assola os dias atuais, dando a estes o referido valor de suas verdades na relação de complexidade as quais estes se encontram somos ser genuinamente adverso e por sermos unos não justifica a relata busca de igualdade.
26 de Março de 2012
BIBLIOGRAFIA:
DAMÁSIO, A. R. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
FONTES, R. de S. A constituição do sujeito através da linguagem e da afetividade: um diálogo entre as teorias de Wallon e Vygotsky. In.: _________. A escuta pedagógica à criança hospitalizada: discutindo o papel da educação no hospital. Dissertação, Universidade Federal Fluminense (UFF), 2003.
FRIEDRICH, G. & PREISS, G. Ao aprendermos, nossas conexões cerebrais se modificam. Com o apoio da neuro didática, neurocientistas poderão ajudar professores e pedagogos a desenvolver novas estratégias de ensino e aprendizado. 2006. Extraído do site <http://www.vivermentecerebro.com.br>, em Outubro de 2011.
MARIANO, R. J. O corpo fala. Rio de Janeiro, 2008.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000.