Peça de arquitetura maçonica

Por Valdemar Tiburtino Leite Filho | 24/04/2015 | Tutoriais

Peça da 7ª Instrução do Grau de
Aprendiz Maçom

Apr M Valdemar Tiburtino leite filho

Oriente do Cantá – Roraima

TEMA: ESOTERISMO NUMÉRICO
“Nesta sétima instrução, completará os conhecimentos de que necessita para avançar na trilha que encetou, ficando de posse do conhecimento da simbologia dos quatro primeiros números: 1- 2- 3 - 4, pela qual verá, como estes números, além do valor intrínseco, representam verdades misteriosas e profundas ligadas, intimamente, à própria simbologia das alegorias e emblemas que, em nossos TT.'., se patenteiam à sua vista. Na base da Gnose, os números universalmente, são similares nos Vedas hinduístas, na Cabala, na doutrina de Pitágoras, no Universo Macrocosmo e o Homem Microcosmo, (na máxima “o que esta em cima e semelhante ao que esta em baixo”), os números podem ser sagrados numa concepção abstrata.
A UNIDADE – o numero UM representa a origem e a criação,( em Genesis – a concepção de Adão como primeiro homem) está presente em todos os sistemas religiosos orientais a partir de um ser primitivo. Conquanto esta abstração não tenha, positivamente, uma existência real, tem, contudo, um lado positivo, que o torna suscetível de uma existência definida: é que os antigos denominavam “Pothos”, isto é, - o desejo ou ação de sair do absoluto, a fim de entrar no real, - considerado por nós, concreto. Nos sistemas Panteístas e monoteístas a crença somente “um” Deus nos quais a divindade tem o nome de “unidade”.“Um”., nos esportes e nas ciências ser o número “um” é o máximo, entre os animais existe apenas um líder em cada bando., e o nome Divino pode ser expresso por apenas uma letra, “Yod”( ).
A DÍADE – e um numero terrível, fatídico, símbolo dos contrários, do desequilíbrio, da contradição (2+2 =2x2) e na duvida expressada pelo iluminista Frances René Descartes (nem sempre 2+2 são 4). Esotericamente, a Díade é o símbolo da instabilidade e da mudança, com ele surge à diferenciação, os antagonismos e, segundo Pitágoras, a Díade é a origem das desigualdades e, como conseqüência, do mal. O número dois é par e, como todos são considerados números terrestres, lunares e femininos e os números ímpares são considerados divinos, solares e masculinos. A Díade lembra uma das razões pela qual os Apr.'. são guiados em seus trabalhos afim de mantê-los na trilha da Luz da Verdade.
A TRÍADE -O Ternário é o mais sagrado dos números místicos. Ele é a expressão do Criador,símbolo maçônico do Livre Pensamento’. Pitágoras considerava o 3 como o número da harmonia, e Aristóteles, o da completude.Três são as qualidades indispensáveis e inseparáveis para os maçons: amor ou sabedoria, vontade e inteligência, as três pessoas em Deus (Pai, Filho e Espírito Santo),das Luzes e das Colunas em L.'.,as três virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade), Do Sol no Egito: Hórus (nascer), Rá (zênite) e Osíris (ocaso),os três pontos maçônicos e o triângulo Rosa-Cruz tiveram a sua origem nessa cosmogonia numeral,a Idade, a Bateria e a Marcha do Apr.'.M.'.. Como se viu, no estudo do número TRÊS, o Triângulo é o mais importante símbolo maçônico. O neófito vê no Oriente o DELTA SAGRADO, luminoso emblema do ‘Ser’ ou da ‘Vida’, no centro do qual brilha a letra YOD, inicial do tetragrama IEVE.

O Número 4 – (considerado como sendo de transição para o 2º grau –Comp.'.) representado pelo Tetragrama Sagrado YHVH ou IOD-HE-VAU-HE (JEOVA=JAVE) que designa o nome pessoal e distintivo do Deus do Antigo Israel, o Deus de Abraão. Que apesar de se compor de 4 letras tem somente três diferentes,simbolizando a Evolução ou “do que existiu, existe e existirá”. O Tetagrama lembra finalmente, ao Apr.'., que ele passou pelas as quatro provas dos Elementos – Terra (HE), Fogo (YOD), Água (HE) e Ar (VAU).
“Os lábios da sabedoria estão mudos para os ouvidos da compreensão”
(Hermes Trismegistus)