PAZ

Por MARIO DAVID DE LIMA | 16/12/2015 | Psicologia

10.10.11 – 7:00

Eu estava andando numa calçada pensando: Vou sair do meu emprego, o dinheiro que tenho dá para viver tanto tempo sem trabalhar, vou comprar uma arma potente e também vou participar da guerra pela paz.

Nisso, um homem saiu de um carro estacionado e me perguntou, você está procurando a Paz? Eu respondi, sim, estou. Então, ele pegou um menino de mais ou menos uns 2 anos, me deu e disse, cuida dele e encontrará a paz. Eu peguei o menino e voltei. Encontrei o meu carro estacionado, era uma Belina azul e dentro estavam meus 4 filhos e a minha primeira esposa, mãe dos meus filhos.

Contei para eles sobre o menino, peguei o carro para nos dirigirmos para casa. A minha filha mais velha (hoje com pouco mais de 30 anos), mas no sonho deveria ter uns 8, estava no porta-mala aberto da Belina. Eu falei, Kelley sai daí que é perigoso e ela falou, pai, viajei tanto aqui, me deixa ir aqui, não tem perigo não.

Quando cheguei em casa contei para amigos o que tinha acontecido e eles me disseram que eu deveria entregar o menino para as autoridades, mas eu retruquei que não iria fazer isso, porque aí não saberia  com quem a criança ficaria.

Resolvi não levá-lo para as autoridades, mas decidi mostrá-lo para toda vizinhança, para que ninguém pudesse pensar mal a respeito.

Havia muito gente em casa. Perguntei: Todos chegaram? Ao uvir o Sim,  acendi muitas velas. Elas eram bem fininhas e foram acessas em par de duas. Acordei.