OS TRÊS EQUILÍBRIOS PARA O MERCADO DE FATORES

Por Victor Henrique Brandão de Souza | 30/11/2017 | Economia

Resumo: O presente estudo busca elucidar os três equilíbrios para o mercado de fatores; sendo eles o competitivo, o monopsonista e o monopolista, utilizando de descrições para a construção de gráfico para que se tenha um entendimento teórico sobre algumas ferramentas microeconômicas.

Palavras-Chave: Monopólio; Monopsônio; Competitivo.

1 INTRODUÇÃO

O trabalho exposto tem como objetivo caracterizar os três equilíbrios para o mercado de fatores, sendo eles: competitivo, monopsonista e monopolista.

O mercado de fatores competitivo é aquele em que há um grande número de vendedores e compradores de determinado fator de produção. Neste mercado, como nenhum deles tem a capacidade de influenciar o preço do fator, todos se constituem como aceitadores de preços.

No caso do mercado de fatores monopsonista, compradores individuais possuem determinado poder de compra, fazendo com que eles possam influenciar o preço que pagam pelo fator. Isso ocorre quando uma empresa é monopsonista ou quando há poucos compradores para o produto.

Já no mercado de fatores monopolista o que ocorre é o inverso do monopsônio: são os vendedores individuais que podem influenciar o preço do produto.

2 MERCADO DE FATORES COMPETITIVO

 As curvas de demanda por fatores de produção no mercado competitivo apresentam inclinação descendente. Essa demanda por fatores são derivadas, isto é, dependem e derivam do nível de produção de uma empresa e dos custos dos insumos. Para a análise posterior assume-se que a empresa obtém a produção utilizando dois insumos; K e L, que são capital e trabalho e que podem ser contratados respectivamente pelos preços r (custo de aluguel do capital) e w (remuneração do trabalho).

Assim, caso a empresa tenha contratado determinado número de trabalhadores e queira saber se seria lucrativo contratar um trabalho adicional, ela terá a resposta se a receita adicional decorrente da produção desse trabalhador for maior do que o custo. Essa receita adicional da produção é intitulada de receita do produto marginal do trabalho, sendo indicada por RMgPL. O custo para essa unidade adicional de trabalho é o w, ou seja, a remuneração do trabalho. Assim, se RMgPL for maior ou igual a w é válido contratar esse trabalhador.

Para se medir esse RMgPL têm-se de entender do que ele resulta; ele é a produção adicional de mão de obra multiplicada pela receita adicional decorrente de uma unidade extra do produto, ou seja: RMgPL = (RMg)(PMgL).

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