Os sinais da imaginação.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 17/03/2013 | Poesias

Os sinais da imaginação.

Afinal o que devo dizer.

Trazer o mistério perto da loucura.

Sem nada saber.

Deixa os olhos fechar esquecer a verdade.

Entre as almas as estrelas do universo.

A superfície das fronteiras.

Sinto o sol vago entre as paradas de hidrogênio.

O recato casual das chuvas aos assombros.

Enquanto o tempo passa apenas acepção da ideia.

Dele mesmo no silêncio de cada instante.

O esquecimento da alma as encostas perdidas.

A poeira involuntária suburbana das tempestades.

Tive que inventar uma mentira medonha para perder o medo da solidão.

Chegou o momento saberei compartilhar aquilo que se destina o silêncio da traição.

A inconsistência da lógica derivativa transcrita.

Horrível dizer essas coisas diferentes ao cotidiano.

Mas não existem outras para serem referenciadas.

Essas ideias deléveis ao encantamento comum.

O que é o mundo a não ser uma invenção ideológica.

A respeito de tudo particularmente da existência.

Refiro particularmente à política.

A essencialidade da metodologia aristotélica.

 O desejo do mundo das coisas que ele tem.

O andar solitariamente sobre as copas das árvores.

Tentando compreender a luz das estrelas.

Os universos contínuos porque o mundo é dessa forma.

Seria possível a existência de outras formas.

De outros homens sapiens em outros universos paralelos.

A possibilidade de um paraíso eterno as almas vão para o repouso eterno.

Ou a mesma é apenas um produto da linguagem.

A realidade de tudo tão somente sua natureza química.

A não existência de Deus uma certeza absoluta.

Um átomo mater que se replicou e diversificou.

Tudo que existe procede dele.

Ele é a diversidade do mundo das complexidades de tudo.

Do ir e voltar do mesmo princípio do único fundamento.

O engano de tudo que existe das precariedades das ideologias.

O olhar noturno, o pensamento subordinado a uma lógica de alienação da razão.

Aquela coisa que esconde, mas que todo mundo percebe e sabe que não está escondida.

Ela é o principal segredo da nossa imaginação.

A única coisa que sei e posso afirmar que poucas pessoas.

Tem o poder de conhecer a verdade de todos os mistérios.

Tive esse privilégio foram anos preparando os meus pensamentos.

Hoje sei o significado de tudo que deveria saber.

Isso me leva a liberdade da ilusão.

 Posso ser exatamente livre.

Saber que nada tem algum sentido.

Que a finalidade do mundo é uma invenção.

Ideológica.

Estamos aqui o sentido de estar nesse mundo.

É exatamente o mesmo a pedra que também está.

Os sinais de todas as coisas correspondem com o desaparecimento.

Edjar Dias de Vasconcelos.