Os príncipes ainda vivem no imaginário feminino

Não é de hoje que os homens charmosos, sedutores e bonitos encantam as mulheres. Seja na ficção ou na vida real, um galã é sempre capaz de mexer com o fetiche do público feminino. Se na época da vovó, os galãs já roubavam a cena com seu jeito sedutor. Imagina como não é hoje, com dezenas de galãs em uma mesma novela e com personagens cada vez mais galanteadores, quase que professores na arte do namoro.

Desde pequenas as meninas se acostumaram a gostar do príncipe, aquele cara lindo e gentil, que lutará contra todo mal do mundo para defender sua princesa e que virá em um cavalo branco lhe buscar.

Muita coisa mudou nos últimos anos, como a independência da mulher tanto no lado pessoal quanto no profissional. Mas ainda permeia nos sonhos femininos aquele homem que é capaz de seduzir e conquistar uma mulher, de forma a deixá-la completamente apaixonada e que será seu companheiro para sempre, com direito a final feliz.

E dos contos infantis, a estória do príncipe encantado vai para os livros, revistas e filmes adolescentes. Um bom exemplo disso é a saga Crepúsculo que invadiu as livrarias e os cinemas com a história de uma garota de 17 anos, que está no colegial e se apaixona por um vampiro. O galã do filme tem uma beleza extraordinária e enfrenta perigos consideráveis para salvar a jovem.

Ser o herói é uma característica, que sozinha, pode não seduzir uma mulher, mas que com certeza no imaginário feminino é uma das que fazem diferença. E então essas meninas crescem e viram mulheres que continuam se encantando com os galãs.

As novelas desde o início sempre tiveram pelo menos um ator pelo qual as mulheres suspiravam. Atores como Tarcísio Meira, Tony Ramos, Antônio Fagundes, Francisco Cuoco e José Mayer marcaram época com papéis de homens sedutores e heróis. E ainda hoje as novelas parecem ser uma fábrica príncipes, que vão ganhando características novas a cada geração, mas que nunca deixam de conquistar as mulheres.