Os marroquinos sáo responsáveis pelo aumento dos preços dos alimentos?
Por Lahcen EL MOUTAQI | 23/03/2020 | SociedadeOs cidadãos são responsáveis pelos disparos de bens de consumo, sobretudo os legumes e vegetais, e alguns outros produtos de limpeza, durante este período que o Marrocos travessa, resultado do Coronavírus, cujos alguns comerciantes aproveitam, em detrimento do consumidor, envolvendo a responsabilidade pela alta demanda pelas compras.
A regra que equilibra as trocas no mercado é a oferta e a demanda. Quanto maior a demanda por mercadorias, menor a oferta e, portanto, os preços aumentam, sobretudo num mercado de livre iniciativa e concorrência, sem que seja definido um teto específico para o lucro, mesmo se as autoridades intervém no caso dos limites estejam excedidos.
O aumento de preço dos alimentos no Marrocos começou com o crescente número de novas infecções com o Coronavírus, as imagens nas vídeos, as mensagens nas redes sociais, bem como as fotos de pessoas comprando alimenos mais do que normal provocou esta onda, assistindo as filas insuportáveis nos principais mercados, aumentando o desespero e o medo no meio da sociedade, devido á procura nos mercados de alimentos as vezes desnecessários.
Tudo isso apesar que o governo tem garantido ao público o necessário em termos de suprimentos adequados de alimentos, um grande grupo de cidadãos compram umas quantidades excessivas de alimentos, o que sem dúvida motiva da infecção das pessoas, tanto as classes ricas e médias são objeto porque concorrem nos principais mercados, bem como a classe popular nos Pequenos supermercados.
O medo é geral entre os cidadãos, devido a falta de alimentos no mercado, o que é o retorno a antiga cultura de armazenamento de produtos básicos, segundo Tayeb Ait Bah, membro do Escritório Executivo da Organização Nacional de Livre Comércio do Marrocos, uma posição deve ser tomada diante do perigo da infecção, considerando desnecessário o gasto dos cidadãos em compras de alimentos nos últimos dias, o que quadruplicou para seis vezes, comparando a situação nos dias normais.
Por este motivo, o governo começou nestes dias a alimentar diretamente os principais centros comerciais com os produtos necessários, legumes, vegetais, frutas e peixes, sem passar pelos mercados atacadistas, uma medida excepcional que as autoridades obrigam no sentido de conter a escalada de altos preços e as margens de lucro.
Os comerciantes asseguram os clientes sobre a disponibilidade dos produtos consumíveis, suficientes, isto é através de um processo regular de suprimento, com alimentos e produtos básicos, cujos responsáveis marroquinos confirmam suas reservas disponíveis nas industrias, quanto aos gêneros alimentícios a distribuir para os pequenos e os grandes comerciantes, dentro muitas toneladas de mercadorias disponíveis e carregadas pelos caminhões e carroças.
Os marroquinos alertam sobre o error a cometir, ao fazer comparação com o que ocorre em alguns países europeus, onde as principais lojas se esvazam das mercadorias, por sua vez o Marrocos não é a Europa, este último conta com grandes lojas comerciais, enquanto o Marrocos mercearias e lojas de atacado, Conhecido pelo Al-Hari, que abastece os cidadão da falta dos produtos necessários.
No mesmo contexto, o Escritório Regional do Sindicato Nacional dos Comerciantes e Profissionais do Rabat, capital do Marrocos, tranquiliza os cidadãos sobre o mercado consumidor, da proximidade que é importante para lutar contro medo, sem nenhuma razão que os clientes estejm assegurados pelo fornecimento, o processo comercial associado ao movimento normal, aos materiais e bens disponíveis, no sentido de manter a oferta e a demanda em plena normalidade.
Qualquer desequilíbrio quanta a alta demanda pelas compras execessivas, fator-chave do aumento dos preços, pode afetar o próprio cidadão, devido a circunstância atual que coincide com a aproximação do mês do Ramadã, as autoridades peocupados para adequar os niveis de suprimentos, junto ás pessoas para comprar apenas o necessário de bens, e de uma maneira tão normal, sem situações anormais ou de desespero social.
Todas as medidas tomadas visam a garantir os suprimentos dos produtos, cobrir os próximos meses, para que os cidadãos se sentem assegurados, apesar que alguns cidadãos ainda ignoram as medidas, não somente diantes dos alimentos, mas também de outros produtos, como as garrafas de gás e pão, alguns recorrem à compra de garrafas de gás adicionais, para armazená-las de forma a proveitar a situação.
Por fim, o governo reforça as medidas, delimitando os deslocamentos, só é permitida mediante uma declaração derrogatória que permite sair de seu domicílio para outro compromisso, isto visa a conscientização dos cidadãos sobre o compromisso de todos a superar a situação, cujo perigo ameaça a estabilidade socioeconômica do país, bem como o governo que precipita a criar um fundo para ajudar os necessitados, contra os altos preços e a especulação no mercado, obrigando toda a população a confinar nas casas e domicílios.
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário- Rabat- Marrocos