Os dois lados de uma moeda
Por carlos delmiro | 06/08/2010 | PsicologiaOs dois lados de uma moeda
A sociedade em geral tem dois lados: o bom e o ruim, o pobre e o rico, o culto e o não culto, o feliz e o infeliz. É nesse contexto de lados opostos que a população em geral caminha. De um lado está o ser dotado de tremenda bondade, reparte até o pão que não tem com os outros, do outro lado está aquele que tem tudo a oferecer em termos materiais e emocionais mais não se importa com a carência do próximo. Há também o pobre que luta pra alcançar um pequeno lugar ao sol, trabalhando de sol a sol para obter um trocado pra se ter um bocado de comida para alimentar na maioria das vezes 5 ou 6 bocas desesperadas de fome. Enquanto o rico está lá em um patamar desconhecido pelos pobres, em um lugar que só existe pra muitos no imaginário ou que só se ver pelos meios de comunicação, gastando e gastando muito, com produtos supérfluos, na maioria das vezes aparelhos eletrônicos descartáveis para eles. Existe também o ser humano culto dotado de conhecimento sobre quase todos os assuntos presentes a serem debatidos por pessoas de qualquer classe social, e quase sempre as pessoas mais instruídas tem um poder aquisitivo maior que os não cultos que comumente são pessoas que não tiveram condições de freqüentar uma escola por ter que trabalhar desde cedo para dar um sustento aos seus familiares, há também os não cultos por preguiça por não ter interesse em ler nem pesquisar sobre assuntos que pra muitos é chato, preferem ir ao shopping, shows, boates e nunca se interessam em ler um livro, esses são os chamados filhinhos de papai que tem condições de ser um intelectual por ter condições de pagar cursos ir para congressos, teatros, cinemas para assistir um bom filme e outras formas de obter conhecimento. Tem também aquele que não tem condições de comprar esses serviços citados, mais mesmo assim se tornam intelectuais de peso. E por fim existe o ser humano feliz e o infeliz, o feliz é aquele que acorda pra ir trabalhar todos os dias às cinco horas da manhã e só chega à casa meia noite cansado mais mesmo assim com um sorriso no rosto, porque vai encontrar acordados sua esposa e seus filhos que só conseguem dormir depois que o chefe da casa chega, é aquele que tira o fim de semana pra ir no zoológico dar pipoca aos macacos, que diz aos filhos e a sua parceira a seguinte frase: eu te amo, mais um eu te amo de coração de verdade, porque é construído a cada dia com suor e lágrimas que podem ser de felicidades ou de tristeza, não importa, o que é importante pra esse ser dotado de felicidade é ter a certeza de que ele vai sair todos os dias pra ir trabalhar e sempre vai ter alguém a sua espera pra lhe dá um abraço e dizer: eu também te amo! E o infeliz? É aquele pobre rico coitado, que compra tudo, mais não pode comprar o mais importante que é a amizade e o amor verdadeiro sem interesse financeiro, pessoas que podem viajar pra onde querem, compram tudo que o dinheiro pode comprar, mais mesmo assim vivem a procura de algo que nem elas mesmas sabem o que é. E sabem o quê é? São as coisas mais simples da vida, é o amor sem interesse no que você tem e sim o amor interessado no que você é no que você representa pra outro ser. A felicidade está a sua espera, feche os olhos e olhe para dentro de si e observe internamente o que realmente te faz feliz.