Os benefícios da alimentação orgânica

Por Roberta Paola | 02/03/2015 | Saúde

Os benefícios da alimentação orgânica

The benefits of organic food

Os benefícios da alimentação orgânica

¹Roberta Paola Vinhandelli Fernandes, ² Xisto Sena Passos, ³Karla Carneiro Siqueira Leite

¹Aluna do curso de Graduação em Nutrição da Universidade Paulista – UNIP. ²Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Goiás. Professor Titular do Curso de Nutrição da Universidade Paulista – UNIP. ³Farmacêutica e Bioquímica pela pela Universidade Federal de Goiás. Professora de química da Universidade Paulista  - UNIP.

Endereço do autor para correspondência: Xisto Sena Passos: Rua T-37 nº 3486 Ap: 101 Edifício Caymam Setor Bueno CEP: 74230022 Cel: (62) 81005606 email: xisto.sena@gmail.com

                                                   

Área temática: Desenvolvimento de Produtos Alimentícios

Declaração de conflitos de interesse: Declaramos que não existe conflito de interesse entre os autores, quanto à elaboração desse artigo.

Resumo

Atualmente, o crescente desenvolvimento do país associado ao crescimento da população e da procura alimentar, tem levado a um aumento na produtividade agrícola do país, e consequentemente para conseguir atender a demanda necessária de produção, o uso de agrotóxico é prática comum. Desta forma a agricultura convencional tem deixado resíduos de agrotóxicos em níveis preocupantes para a saúde pública. Problemas como contaminação dos solos e das águas, perda da fertilidade e da biodiversidade, erosão, intoxicações e contaminações dos alimentos têm se tornado frequentes. A preocupação da sociedade com o impacto dessa agricultura tem alterado o cenário agrícola, resultando em um mercado de alimentos produzidos sem o uso de agrotóxicos, definido como sistema orgânico de produção. Os alimentos orgânicos são produzidos visando à aplicação mínima de insumos externos e atendendo as normas de produção orgânica. Essa agricultura vem ganhando destaque devido a procura da qualidade alimentar que se tornou a principal preocupação dos consumidores conscientes. O tomate orgânico foi destaque no estudo porque está presente no hábito alimentar da população e se encontra dentro do grupo de alto risco em relação à exposição aos agrotóxicos. Os resultados apontam superioridade dos orgânicos em termos nutricionais e o principal desafio são os preços que são inacessíveis a grande parte da população. Esta revisão de literatura pretende informar ao leitor o conhecimento referente à alimentação orgânica, visando informar seus benefícios para a saúde e meio ambiente.

Descritores: Alimentos orgânicos, agrotóxicos, tomate.

Abstract

Recently, the increasing growth and development of the country associated to the population growth and the search for food lead to a national increase in agricultural productivity. Therefore, in order to attend the necessary productivity demand the use of agro-toxins is a common practice. Thus, the conventional agriculture is leaving agrochemical residues at levels which raise concerns to the public health system. Soil and water contamination problems, loss of soil fertility and biodiversity, erosion, intoxications and food contamination have become frequent. Society`s concern with the impact of this kind of agriculture has altered the agricultural scenario, resulting in an agro-toxic free food market. Organic food is produced in order to minimize external inputs and also complying with the organic production. Due to the consumer’s main concern this sort of agriculture stands out more. The importance of the organic tomato was highlighted in the studies due to its presence in the population alimentary habit which founds itself in the high risk related to the agro-toxins exposure. The results indicate superiority of organic nutritional benefits and the main challenge is prices that are inaccessible to much of the population. This literature review has the purpose to alert the readers about the organic food aiming at inform its benefits to health and environment.

Descriptors: Organic food, health, pesticides, tomato.

Introdução

Atualmente, a qualidade de qualquer tipo de alimento passou a ser considerada fator de segurança alimentar e nutricional, sendo relacionada não só com sua produção mas também com a promoção da saúde daqueles que o consomem. A composição bioquímica dos alimentos está sendo alterada devido ao sistema de produção convencional utilizar agrotóxicos para fertilizar as plantas e protegê-las contra pragas e doenças, comprometendo assim sua qualidade (1).

O Brasil está entre os principais consumidores mundiais de agrotóxicos. A crescente produtividade agrícola do país é um fator essencial para o desenvolvimento econômico e geração de emprego. Desta forma para atingir os níveis esperados de produção, a utilização de agrotóxicos é prática comum (2). Agrotóxicos, fertilizantes, pesticidas, defensivos químicos, venenos, praguicidas, são algumas das diversas denominações relacionadas a um grupo de substâncias químicas utilizadas no controle de pragas e doenças de plantas (3). Os agrotóxicos representam um grupo heterogêneo de compostos com variadas estruturas químicas e com diferentes toxicidades, desta forma, monitorar e controlar seu uso continua sendo um desafio para a vigilância sanitária e ambiental (4). Assim, a agricultura orgânica vem ganhando cada vez mais reconhecimento social devido principalmente devido à maior conscientização dos consumidores que buscam por alimentos livres de agrotóxicos, de boa qualidade e saudáveis. Essa agricultura cresce cerca de 30% ao ano no Brasil, na qual é definida pela Lei nº 10.831 de 23 de dezembro de 2003, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (5).

A utilização de alimentos orgânicos vem crescendo, de forma que os consumidores diminuem suas exigências quanto à aparência externa, quando se conscientizam da importância dos alimentos orgânicos. Como uma das hortaliças mais consumidas no mundo, destaca-se o tomate, onde a cultura encontra-se bastante desenvolvida no Brasil, tornando-se destaque na mesa do consumidor (6). Assim o tomate é uma das culturas nacionais de maior importância econômica, pois é a hortaliça mais utilizada na forma de inúmeros produtos como polpa, extrato, pasta e tomate seco. Podendo ressaltar também que são ricos em compostos relacionados à saúde alimentar (1).

Desta forma, o crescimento do consumo de alimentos orgânicos estão relacionados à busca por uma alimentação saudável, de melhor sabor e qualidade e até mesmo a preocupação ecológica, pois esse sistema promove a produção sustentável dos alimentos, de modo ambiental, social e economicamente responsável. Assim o objetivo dessa pesquisa foi abordar os benefícios da alimentação orgânica; identificar os principais motivos que levam os consumidores a optarem por alimentos orgânicos; analisar as vantagens de se consumir o tomate organicamente cultivado e informar as vantagens e desvantagens da produção orgânica.

Revisão da Literatura

Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura. A busca bibliográfica foi de aspecto qualitativa, onde o período pesquisado foi de 2009 a 2014. Para a análise dos artigos, utilizou-se uma ficha de extração de dados compostas dos descritores: alimentos orgânicos, benefícios, tomate orgânico, agrotóxicos, saúde. Foi abordado as categorias: alimentos orgânicos, fatores que influenciam o consumo de alimentos orgânicos, tomate orgânico, agrotóxicos e saúde.

Alimentos orgânicos

              Os alimentos orgânicos são definidos como aqueles alimentos in natura ou processados que são oriundos de um sistema orgânico de produção industrial e agropecuária. Essa produção é baseada em técnicas que dispensam o uso de insumos como fertilizantes químicos, organismos geneticamente modificados, medicamentos veterinários irradiação, conservantes e aditivos. O destaque da produção está direcionado ao uso de práticas de gestão e manejo do solo que levam em conta as condições regionais e a necessidade de adaptar o sistema de produção (7). Essa agricultura orgânica é entendida como o sistema de produção que procura chegar o mais próximo da natureza (8), sendo um método de cultivo que visa o estabelecimento de sistemas agrícolas ecologicamente equilibrados e estáveis (1).

              De acordo com a Lei orgânica n° 10.831 de 23 de dezembro de 2003 esse sistema tem como finalidade a oferta de produtos saudáveis e livres de contaminantes, a preservação da diversidade ecológica dos ecossistemas, incrementar a atividade biológica do solo; promover uso saudável do solo, da água e do ar, a reciclagem de resíduos de origem orgânica, basear-se em recursos renováveis, manter ou incrementar a fertilidade do solo, incentivar a integração entre os diferentes segmentos da cadeia produtiva e de consumo de produtos orgânicos e regionalização da produção e comércio desses produtos, manipular os produtos agrícolas com base no uso de métodos de elaboração cuidadosos, com o propósito de manter a integridade orgânica e as qualidades vitais do produto em todas as etapas (9).

Fatores que influenciam o consumo de alimentos orgânicos

O crescente interesse pelo consumo de alimentos com maior teor nutritivo e menor teor de contaminantes, além da busca pela qualidade de vida juntamente com hábitos saudáveis, tem contribuído para aumentar e impulsionar o consumo de alimentos orgânicos no Brasil, ocorrendo assim um aumento nesse mercado (10).

O mercado de produtos orgânicos é impulsionado pela demanda de consumidores preocupados com qualidade, saúde, questões ambientais e preservação do meio ambiente. A produção orgânica apresenta melhor desempenho ambiental do que o sistema convencional, uma vez que melhora a conservação dos recursos naturais (1).

Para o setor produtivo, o maior atrativo para a produção dos alimentos orgânicos está relacionado aos preços mais elevados alcançados no mercado, quando comparado ao produto similar produzido convencionalmente. Entretanto, há também os produtores que se interessam por esse sistema devido à possibilidade de diminuição com os gastos relacionados à compra de insumos químicos, pelo melhor funcionamento do ecossistema e diminuição dos impactos ambientais (5). Desta forma, essa agricultura insere-se num novo contexto de padrão de alimentação baseada no reflexo de uma nova consciência alimentar. Essa nova consciência presume que a escolha de determinado alimento implica no conhecimento de onde, como e de que modo ele é produzido e comercializado. Em relação aos alimentos orgânicos a nova consciência tem sido discutida levando em consideração a preocupação com o bem-estar e meio ambiente (11).

Quanto à comparação entre alimentos orgânicos e convencionais em relação a valores nutricionais, muitas variáveis e valores devem ser considerados nas pesquisas, como o tempo de produção orgânica, o tipo de sistema orgânico utilizado, o restabelecimento da vida do solo, a instabilidade de fatores externos, transporte e armazenamento que influenciam diretamente nos nutrientes (7).

O aumento na demanda de alimentos orgânicos que são produzidos de forma livre de agressões ao meio ambiente e de forma a valorizar a diversidade biológica é uma tendência que favorece a criação de novas oportunidades, como renda e emprego para os produtores da agricultura familiar (6).

Tomate orgânico

Os tomates estão classificados dentro do grupo de alto risco em relação à exposição de agrotóxico por serem necessárias grandes números de práticas agronômicas para a sua produção. Assim são os frutos que mais recebem pulverizações de fertilizantes, gerando problema de saúde pública contaminação do meio ambiente além das altas taxas residuais dessa substância nos frutos (12). A cultura do tomateiro é bastante susceptível ao ataque de pragas, devido sua grande área foliar e do microclima favorável criado pela planta que favorece o desenvolvimento de insetos e doenças. Assim para evitar perdas no rendimento das colheitas, vários tipos de agrotóxicos são utilizados no controle de pragas que atacam o tomateiro (13).

              Dentre as hortaliças cultivadas no sistema orgânico no país, o tomate constitui ótima oportunidade de negócio e um grande desafio para os produtores. Existe uma crença que o tomate produzido organicamente é mais agradável devido um sabor mais adocicado em relação ao produzido convencionalmente, fato afirmado por consumidores e produtores, justificando assim sua maior procura. Por ser um fruto perecível, o armazenamento adequado retarda o amadurecimento, prolonga a conservação e mantém a qualidade (6).

              Os tomates e seus derivados são ricos em compostos relacionados à saúde alimentar. Eles são boas fontes de carotenóides (licopeno), ácido ascórbico (vitamina C), vitamina E, flavonoides, ácido fólico e potássio. Onde os principais antioxidantes são os carotenóides, compostos fenólicos e ácido ascórbico (1).

Agrotóxicos e saúde

              A ampla utilização de agrotóxicos na produção rural é um grave problema pra saúde e para o meio ambiente, por contaminação da água, solo e ar (4). O modelo predominante do agronegócio e o uso intensivo de agrotóxicos geram diversas externalidades negativas, ou seja, impactos ambientais, sociais e à saúde. A cada ano, cerca de pelo menos um milhão de pessoas no mundo são intoxicadas por pesticidas e cerca de 3 a 20mil são levadas a óbito (14). Os agrotóxicos podem causar intoxicação aguda, fatal ou não, no qual os sintomas aparecem subitamente. A intoxicação crônica é caracterizada por aparecimento tardio, mediante exposição pequena, moderada e contínua, gerando danos irreversíveis como paralisias e neoplasias. Os sintomas da intoxicação associada a uma exposição moderada são dor de cabeça, mal-estar, dor no estômago, fraqueza e sonolência, entre outros(2).

              Dentre todos os casos de impactos, os seres humanos são os mais afetados, pois a contaminação de água e solo, assim como o impacto direto na biodiversidade interferem diretamente na qualidade de vida humana. Existem também resíduos presente nos alimentos e na água potável, fatores que podem tornar-se carcinogênicos (3).

Discussão

              Foi verificado que, em geral, os consumidores de alimentos orgânicos valorizam o prazer do bem-estar e da vida saudável. Assim sua preferência é determinada pela percepção que esses alimentos podem trazer mais benefícios à saúde que os convencionais, além de apresentarem melhor qualidade e segurança alimentar, afirmam Andrade; Bertoldi (10). Os resultados quanto à comparação de alimentos orgânicos com os convencionais demonstraram a superioridade dos orgânicos em termos nutricionais, em relação a aspectos sensoriais há indicações que alimentos orgânicos sejam mais saborosos (7). Segundo Silva et al., (15), por não usar adubos químicos de alta solubilidade e alta concentração, os alimentos orgânicos são mais fibrosos e possuem maior concentração de matéria seca. Por isso, além da qualidade superior, ao comprar o alimento orgânico o consumidor levará uma quantidade maior de nutrientes. Os consumidores de alimentos orgânicos demonstram estar preocupados com o produto em si, porém atributos como qualidade, sabor, segurança, novidade, proteção para o bem-estar, status social, benefícios à saúde e meio ambiente estão à frente dos atributos (11).

              Segundo Souza et al., (7), em relação ao preço, pode-se variar de 30 a 100% mais para os produtos orgânicos em relação aos convencionais, tendo como base a lei da oferta e da procura. Frente à baixa demanda, o produto orgânico ainda não é competitivo no grande mercado, quando comparado ao convencional. Porém outros aspectos relacionados à comercialização precisam ser analisados no sentido de impulsionar a comercialização dos orgânicos, já que o preço dificulta sua acessibilidade. Desta forma, esses produtos são direcionados aos consumidores mais ricos, sendo esse o principal desafio dos movimentos da agricultura orgânica, afirmam Santos et al., (8).

              O alimento é uma mercadoria que o consumidor exige que tenha preço baixo e alta qualidade, e o preço baixo de um alimento raramente leva em conta o custo ambiental, os gastos energéticos para sua produção, os impactos na saúde humana e na qualidade de vida de quem produz esses alimentos. Ao adquirir o alimento orgânico o consumidor contribui para a promoção de sua saúde, para a qualidade de vida das futuras gerações e para a preservação dos ecossistemas, explica Sousa et al., (7).

              A qualidade de qualquer tipo de alimento passou a ser considerada fator de segurança nutricional e alimentar, sendo associada não só com a quantidade a ser produzida quanto também a promoção do estado de saúde de quem as consomem. Nascimento et al., (1) informam que o conceito de qualidade do tomate referem-se aqueles atributos que o produtor e o consumidor presumem que o produto deve possuir. Aos produtores competem colher os frutos com altos rendimentos, boas características sensoriais e proporcionar eficiente armazenamento, enquanto os consumidores determinam sua qualidade pela textura, aparência, atributos sensoriais e inexistência de deformidades.

              Nascimento et al., (1) destacam o Brasil como sendo um dos maiores produtores mundiais de tomate, entretanto, atualmente são escassas as informações referente a cultivares de tomates de mesa adaptados ao sistema orgânico, como técnicas de manejo, controle de doenças e pragas, manejo pós colheita das diferentes variedades cultivadas e qualidade do tomate orgânico. O interesse de estudar o tomate orgânico surgiu através da evidencia de uma mudança de hábito alimentar da população, através de uma grande demanda de produtos orgânicos, a julgar pela presença desses produtos em grandes redes de supermercados. Esses produtos aumentaram muito na segunda metade da década de 90, assim grandes redes de supermercados passaram a comercializar esses produtos gerando uma demanda com boas perspectivas de expansão (8).

Conclusão

              A alimentação orgânica assume maior legitimidade através da conscientização da população em relação aos impactos causados pelo uso de insumos químicos, que caracteriza o sistema de produção convencional. Além disso, existe a preocupação com a saúde, bem estar, reeducação alimentar, entre outros. Assim, optando por alimentos orgânicos, o consumidor está apoiando um processo de transição ecológica visando à desintoxicação dos alimentos, das águas, do solo, além de estar ingerindo menos substâncias tóxicas e promovendo a saúde. Entretanto, um desafio ainda presente nessa produção são os preços que são inacessíveis para grande parte da população.

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