OS AMBIENTES DE TRABALHO: A NECESSIDADE DE PRÁTICAS ERGONÔMICAS PARA POTENCIALIZAR MAIS SAÚDE

Por Tania Rocha | 26/03/2018 | Educação

RESUMO: O presente artigo reflete sobre a importância de ambientes ergonômicos para além da prevenção da saúde corporal, mas a saúde do ser como um todo que advem de um ambiente com conteúdo de trabalho e cidadão. Metodologicamente valeu-se da pesquisa bibliográfica, exploratória e qualitativa, apontando a perspectiva da pedagogia fora da escola, agregando seu conhecimento a outros espaços educativos.

O século atual (XXI) nos coloca diante de muitos desafios, um deles é o de conseguir potencializar aprendizagens para que possamos enquanto grupo e enquanto pessoas crescer e nos desenvolver, ampliando nossas visões de forma a torná-las compartilhadas e procurando pensar e agir sistemicamente, através de processos interdependentes. A interdependência pode ser compreendida como um ponto de equilíbrio, de força, que sugere ao mesmo tempo a necessidade do outro, do grupo, do conhecimento produzido, implicando numa idéia de dependência, como numa idéia de total liberdade, onde a princípio podemos ser capazes viver sem o outro, sem o grupo, sem o novo conhecimento. Pressupõe, portanto, saúde física e mental, para nos agruparmos e nos desagruparmos, num ambiente onde o foco seja propósitos comuns. Neste sentido, a interdependência pode gerar alianças colaborativas que nos coloca numa intensa rede de conexões interpessoais, de infra-estrutura internas para promover aprendizagens, a partir do uso de mecanismos externos, como processos, habilidades, aspectos históricos e culturais, buscando sempre a competência de unir as diferenças, de lidar sobretudo e em primeiro lugar, com a inclusão de todos os seres humanos. Para falarmos de interdependências no âmbito das relações produtivas e pessoais, é interessante compreendermos o papel da Ergonomia no mundo do trabalho.

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