ORIENTAÇÃO ÀS GESTANTES SOBRE OS PERÍODOS DO TRABALHO DE PARTO NORMAL
Por Tatiane gomes | 06/10/2009 | Saúde
SANTANA, Tatiane Gomes 1
BRANDAO,Corado Laecy 2
CASTRO, Jurema Batista de Souza 3
TAVARES,Erico Helen 4
RESUMO:
O parto é a combinação de
fenômenos pelos quais o feto, a placenta e as membranas se
desprendem e são expulsos do corpo da
gestação. Neste contexto é
imprescindível que o enfermeiro esteja a par de todos os
momentos da gestação, pois é com o
conhecimento científico, atendimento humanizado e
individualizado é que este profissional acolherá
e orientará a mulher nesta fase de vida, assim este artigo
tem como objetivo orientar às gestantes sobre os
períodos do trabalho de parto normal. Para
produção deste estudo partiu-se de uma pesquisa
bibliográfica com levantamento de dados em livros
didáticos, sites de revistas científicas e
manuais do Ministério da Saúde. Dentro deste
contexto, para nós, futuros enfermeiros, esta
experiência serviu de suporte para desenvolvimento de
atividades direcionadas ao atendimento à saúde da
mulher, dando-nos a oportunidade de conhecer e amenizar os anseios que
cercam as gestantes.
Palavras chaves: gestante, orientação, parto normal, enfermagem.
ABSTRACT:
The delivery is a combination of phenomena in which the fetus, the
placenta and the membranes break off and are expelled from the body of
the pregnancy. In this context it is essential that nurses are aware of
every moment of pregnancy, it is with scientific knowledge, humanized
and individualized training is that it will host and guide the woman at
this stage of life, so this article aims to guide pregnant women about
the periods of normal labor. In producing this study came from a
literature survey with data on books, sites of scientific journals and
manuals of the Ministry of Health Within this context, for us, future
nurses, this experience was the support for development activities
directed the health care of women, giving us the opportunity to meet
and alleviate the anxieties that surround the women.
Keywords: pregnant,guidance,childbirth,nursing.
1Graduanda do 8ºsemestre do curso de enfermagem pela Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB.
2Graduanda do 8ºsemestre do curso de enfermagem pela Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB.
3Graduanda do 8ºsemestre do curso de enfermagem pela Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB.
4 Graduando do 8ºsemestre do curso de enfermagem pela Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB.
1.APRESENTAÇÃO
O Programa Saúde da Família (PSF) é uma estratégia que o Ministério da Saúde (MS) criou em 1994 para que o cenário brasileiro de atenção à saúde deixasse de ser direcionado ao atendimento curativo, passando a ser de caráter preventivo, garantindo a promoção, proteção e reabilitação da saúde. Este programa é constituído por uma equipe multidisciplinar composta por no mínimo, 1 médico, 1 enfermeiro, 1 técnico ou auxiliar de enfermagem e de 4 a 6agentes comunitários de saúde, que em grupo, trabalham em prol da promoção de saúde da comunidade cadastrada(JÚNIOR,2008).
Esta estratégia abrange vários programas de atendimento desde o recém-nascido até o idoso. Dentre estes, destaca-se em particular, o pré-natal, um atendimento inserido no programa saúde da mulher, proporcionando mudanças nos índices de mortalidade materna e neonatal através de consultas que favorecem a assistência proporcionando através do acompanhamento diminuição dos riscos de complicações no parto. De acordo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança (PNDS) 77% das mães realizaram seis consultas durante a gestação (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
As consultas acontecem, conforme o Ministério da Saúde (2006) sendo no mínimo seis durante toda a gestação, iniciando-se a partir da confirmação da gravidez até o 42º dia pós-parto, onde são oferecidos à mulher exames para detecção e tratamento precoce de doenças, avaliação periódica entre médicos e enfermeiros, imunização e orientações que favoreçam a gravidez, parto e puerpério.
Dentro desse atendimento, as gestantes são também orientadas quanto aos sinais de trabalho de parto, materiais de uso pessoal que poderá levar e documentos indispensáveis ao atendimento, pois é de suma importância que a mulher conheça todas as possíveis situações que ela irá passar no final da gravidez até o momento do parto, amenizando assim, seus anseios e temores (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007).
Muitas são as estratégias que podem ser utilizadas para favorecer o momento do parto,segundo Viggiano (1982), Braga (1988) e Morais (1982), apud Camara; Medeiros; Barbosa (2000) o alto índice de incidência de cesáreas atualmente dá-se por falha do pré-natal, falta de apoio psicológico das mulheres para o parto vaginal considerados desta forma, fatores agravantes pelo ambiente social em que estas mulheres estão inseridas, assim como a minimização de informações vitais para esse processo pelos meios de comunicação.
Diante do exposto este artigo tem como objetivos Orientar às gestantes sobre os períodos do trabalho de parto normal; demonstrar os benefícios do conhecimento prévio da gestante sobre os sinais do trabalho de parto normal. Para produção deste estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica definido por Michel (2005, p.75) como "uma fase da pesquisa que auxilia nos objetivos e levanta informações sobre o tema estudado". O levantamento de dados para produção deste estudo partiu de livros didáticos, sites de revistas científicas e manuais do Ministério da Saúde.
2.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O parto é definido por Gonzalez (2003) como "a combinação de fenômenos pelos quais o feto, a placenta e as membranas se desprendem e são expulsos do corpo da gestação".É decorrente do controle fetal, produção de prostaglandina, contrações uterinas e estimulação de ocitocina.Porém faz-se necessário identificar o verdadeiro trabalho de parto do falso pois este consiste em contrações irregulares ou regulares que decrescem com o tempo sem dilatação do colo uterino.
Além das sensações sentidas no momento do parto, Nozawa; Schor(1996,p.99-100),acrescenta que :
Aliado a essa questão mais específica, os temores, medos e receios decorrentes do desconhecimento das modificações orgânicas e emocionais próprias ao processo da gestação são expressados com bastante freqüência, em especial, os temores relativos ao momento do parto.
A orientação sobre o trabalho de parto deve fazer parte da assistência, durante o pré-natal sendo que este é um instrumento educativo de alto potencial para mulheres durante a gestação, porém as expectativas quanto ao tipo de parto está relacionada à maneira como as informações sobre o assunto estão disponibilizadas e acessíveis. Nesse sentido, muitas gestantes apresentam-se ansiosas e temerosas quanto ao momento do parto, como MALDONADO apud Conceição;Macedo (2007).
Rezende (2007,p.25) elucida:
"Um dos temores que surgem é o de não saber reconhecer os sinais do parto e ser pega de surpresa. Esta insegurança do trabalho de parto nem sempre são inconfundíveis: por exemplo, a mulher pode não perceber o desprendimento do tampão mucoso, a bolsa d'água pode não se romper, a mulher – à espera das "dores" – pode não se dar conta das contrações e, deste modo, boa parte do trabalho de parto transcorre sem ser "percebido"; por outro lado, há os "alarmes falsos": uma pequena perda de líquido, desprendimento do tampão, contrações regulares, ida para o hospital, retorno à casa porque o trabalho de parto ainda está muito no começo".
Neste contexto, Barros (2006) afirma que é imprescindível para o enfermeiro esteja a par de todos os momentos da gestação, poisé com o conhecimento científico, atendimento humanizado e individualizado é que este profissional acolherá e orientará a mulher nesta fase de vida.
2.1.HUMANIZAÇÃO NO PARTO
A humanização da assistência, conforme Diniz (2005) mostra uma transição de pensamento sobre o parto como experiência humana e, para quem o assiste, uma mudança no "que fazer" diante do sofrimento do outro ser humano. O modelo passado da médica obstétrica ressaltava o sofrimento no parto como providencia divino, negligenciando qualquer apoio que aliviasse os riscos e dores desse momento. Atualmente a assistência vigente passa a busca resgatar uma preocupação humanitária de resolução da parturição sem dor como elucidado na seguinte fala:
''Humanização como direito ao alívio da dor, da inclusão para pacientes do SUS no consumo de procedimentos tidos como humanitários antes restritos às pacientes privadas – como a analgesia de parto. Entre os médicos menos próximos do ideário baseado em evidências ou baseado em direitos, "parto humanizado" é praticamente um sinônimo de acesso à anestesia peridural. Como podemos ser humanos com a parturiente sem sedar a dor dela, que é uma tarefa primordial do médico?Porém na prática não tem anestesia disponível no SUS, é só discurso''(DINIZ 2005, p.630).
Castro; Clapis (2005,p.961) ressalta que, apesar de não haver consenso sobre o que seja a humanização do parto,''trata-se de processo que é fruto de políticas ministeriais de saúde que buscam melhorar a assistência à mulher e ao recém-nascido, através da redução das taxas de cesariana e mortalidade materno e infantil''.
Na busca da humanização do parto e diminuição dos temores da parturiente, o Ministério da Saúde (2006) garante por meio da lei 11.108 de 2005, um acompanhante no momento do parto, este pode ser o esposo ou alguém da família que a mulher escolha. O esposo ainda tem o direito de cinco dias de licença ápos o nascimento do bebê.
Diversas são as estratégias que podem favorecer o momento do parto como Castro; Clapis (2005) explica dentre elas estas podem ser desenvolvidas com maior facilidade: ambiente aconchegante, massagens, oferta de líquidos durante o trabalho de parto, deambulação, alívio da dor e presença do acompanhante.
Oliveiraet al (2002) afirmam que autonomia da mulher durante o trabalho parto está direcionada ao nível de informação a respeito das melhores formas e condutas para este momento. Nesse sentido, o diálogo entre o profissional de saúde e parturiente é a base do que se denomina "aliança terapêutica", visto como uma negociação mútua para favorecer respostas positivas na assistência. "As mulheres precisam ser educadas, dando a elas estímulo para serem protagonistas de suas vidas (CASTRO;CAPLIS,2005,p.966).
2.2.ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO DE PARTO E PARTO
2.2.1.PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO DE PARTO
Conforme Ministério da Saúde (2007) tais sinais da proximidade do parto são considerado:
·Expulsão do tampão Mucoso, que consiste na eliminação, pela vagina, de muco gelatinoso, rosado ou acastanhado com raias de sangue, mais ou menos uns 10 dias ou, ainda horas antes do trabalho de parto.
·Perda da bolsa d'água, que é a saída de líquido amniótico pela vagina, devido à rotura das membranas que envolvem o recém-nascido. Pode sair lentamente ou de repente, em grande quantidade, normalmente, claro e transparente. Vale ressaltar a necessidade de se averiguar a coloração e odor deste líquido para informar à equipe obstétrica.
·Contrações Uterinas Regulares - No início do trabalho de parto, as contrações são irregulares (isto é, os intervalos não são certos) e são pouco freqüentes. Começa por sentir que a barriga fica ríjida, podendo não haver dor. Rezende (2006) completa que o trabalho de parto é diagnosticado a partir das contrações uterinas a intervalos regulares de 3 a 5 minutos com duração de 20 a 60 segundos, ou dissipamento e dilatação progressiva do colo uterino.
Neste momento, de acordo com o Ministério da Saúde (2007, p.33) a mulher deve providenciar a bolsa com as roupas tanto dela quanto do bebê, os documentos (identidade, certidão de nascimento ou casamento) e o cartão da gestante que é um documento que apresenta "informações importantes para o acompanhamento do pré-natal, parto e pós-parto", onde a equipe obstétrica irá observar resultados de exames feitos no primeiro e terceiro trimestres, imunizações e estado de saúde apresentado pela parturiente durante os nove meses. O cartão deve ser guardado para futuras gestações.
2.2.2.O PARTO NORMAL E A ALTA HOSPITALAR
Ao chegar ao hospital, antes do parto, será infundido na parturiente solução fisiológica com ocitocina para indução e/ou aumento das contrações. Ela e seu bebê passarão por uma série de exames como: exame físico, aferição da pressão arterial, auscultada dos BCFs, cômputo das contrações, observação dos centímetros da dilatação do colo uterino com a prova do toque,objetivando avaliar a hora do parto. Ainda deve-se ensina-la as técnicas respiratórias para o trabalho de parto encorajando-a a expirar mais lentamente do que o habitual e relaxar em cada expiração (MINISTÉRIO DA SAÚDE,2007).
Antes da alta hospitalar é necessário que o bebê tenha tomado as duas vacinas: BCG – ID e hepatite B, receba a caderneta da criança e a DNV (Declaração de Nascido Vivo).Ao chegar em casa a puérpera deve providenciar até o décimo dia de nascimento do bebê a triagem neonatal, o conhecido "teste do pezinho", como explicaos autores:
"A Portaria do Ministério da Saúde Nº 822, de 06 de junho de 2001, regulamentou a triagem neonatal da fenilcetonúria, do hipotireoidismo congênito, das doenças falciformes e outras hemoglobinopatias, bem como da fibrose cística, em todo território nacional. Essa medida restaurou um dos princípios fundamentais da Ética Médica, que é o da igualdade, garantindo acesso igual aos testes de triagem a todos recém-nascidos brasileiros, independentemente da origem geográfica, raça e classe socioeconômica. Além disso, tal portaria também corrigiu uma antiga distorção, ao adequar a triagem neonatal de distúrbios metabólicos às características étnicas da população brasileira"(RAMALHO ET AL,2002).
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da criação do PSFa atenção à saúde da mulher ganhou destaque onde os índices de mortalidade materna e neonatal regrediram consideravelmente no Brasil, graças ao atendimento da consulta de pré-natal, programa este, que prepara a mulher para a gravidez, o trabalho de parto e puerpério. Neste preparo é imprescindível, uma abordagem às gestantes quantos aos sinais do trabalho de parto, bem como orientações quanto ao preparo para a maternidade.
Portanto espera-se sensibilizar as gestantes de forma a favorecer o bom andamento do trabalho de parto, considerando que cada um destes seja único, embora a maioria siga um padrão comum, desta forma uma gestante pode ter uma visão geral das alterações fisiológicas que irão ocorrer em seu organismo antes, durante e depois do parto.
Mas para que alcance esses objetivos se faz necessário que os profissionais de saúde envolvidos nesta fase importante da vida da mulher, em particular o enfermeiro, se envolva e comprometa-se com tais propostas, pois o processo de nascer envolve o respeito e acolhimento para com a gestante e seu filho amenizando as angústias e anseios presentes nesse momento, quebrando os paradigmas da assistência prestada, qualificando o momento do nascimento por uma abordagem humanizadora evitando a medicalização e o menosprezo as crenças adquiridas pela gestante durante a gestação, evitando um ambiente desumano à população citada.
Dentro deste contexto, para nós, futuros enfermeiros, este artigo serviu de suporte para desenvolvimento de atividades direcionadas ao atendimento à saúde da mulher, dando-nos a oportunidade de conhecer e amenizar os anseios que cercam as gestantes.
4.REFERÊNCIAS:
BARROS. S.M.O.Enfermagem no ciclo gravídico e puerperal.São Paulo:Manole, 2006.
BRASIL.Ministério da Saúde.Pré-natal e puerpério:atenção qualificada e humanizada.Manual técnico.Ministério da Saúde.Secretaria de Atenção à Saúde,Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Brasília:Ministério da Saúde,2006.
BRASIL.Ministério da Saúde.Família brasileira Fortalecida:pré-natal, parto e pós-parto.2ª ed.Brasília: Total Editora, 2007.
CAMARA, M. F. B.; MEDEIROS, M.; BARBOSA, M. A. - Fatores sócio-culturais que influenciam a alta incidência de cesáreas e os vazios da assistência de enfermagem. - Revista Eletrônica de Enfermagem (online), Goiânia, v.2, n.2, jan/jun. 2000. Disponível: http://www.fen.ufg.br/revista.Acesso em: 05/03/09.
CASTRO, J.C.de;CLAPIS, M.J. Parto humanizado na percepção das enfermeiras obstétricas envolvidas com a assistência ao parto. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2005, vol.13, n.6, pp. 960-967. ISSN 0104-1169. doi: 10.1590/S0104-11692005000600007.Disponível:http/www.scielo.br.Acesso em:12/03/09.
CONCEIÇÃO,E;MACEDO,L.R.;GRAZZIOTIN,M.C.B.A Preparação da gestante paraoparto.Rev.Enf.Uniandrade,2007.Disponível:em:www.uniandrade.edu.br/links/menu3/publicacoes/revista_enfermagem/artigo012.pdf+prepara%C3%A3a+gestante+para+pr%Cs3%A9-parto+e+parto&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br.Acesso em:15/04/09.
DINIZ, C.S.G. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2005, v. 10, n. 3, pp. 627-637. ISSN 1413-8123.doi:10.1590/S1413-81232005000300019.Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S141381232005000300019&script=sci_arttext&tlng=pt .Acesso em:05/03/09.
GONZALEZ,H.Enfermagem em ginecologia e obstetrícia.6ª ed.São Paulo:Senac,2003.
JÚNIOR.K.F.Programa Saúde da Família (PSF) Comentado.Goiânia:AB,2008.
MICHEL,M.H.Metodologia e pesquisa científica em ciências sociais.São Paulo:atlas,2005.
NOZAWA.M.R;. SCHOR.N. O discurso de parto de mulheres vivenciando a
experiência da primeira gestação.Rev.saúde e sociedade5(2):89-119,1996.Disponível em:www.scielo.com; Acesso em:02/04/09
OLIVEIRA, S. M. J.V. de et al. Tipo de parto: expectativas das mulheres. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2002, vol.10, n.5, pp. 667-674. ISSN 0104-1169. doi:10.1590/S0104-11692002000500007.Disponível em:www.scielo.br.Acesso em:10/03/09.
RAMALHO, A.S et al. Portaria MS n.º 822/01 e a triagem neonatal das hemoglobinopatias.Rev. Bras. Hematol. Hemoter. [online]. 2002, vol.24, n.4, pp. 244-250. ISSN 1516-8484. doi: 10.1590/S1516-84842002000400002. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151684842002000400002&script=sci_arttext&tlng=es.Acesso em :12/03/09.
REZENDE, M. Obstetrícia fundamental. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.