Olho por olho

Por LEANDRO SILVEIRA TAVARES | 25/11/2010 | Crônicas

Em que mundo vivemos, na certa todos já se fizeram essa mesma pergunta, ao se deparar com o mundo que nos é apresentado todos os dias nos tele jornais, nas rádios e em todos os meios de comunicação.
Assaltos, seqüestros e mortes, a nação sofrendo indefesa, tudo isso enquanto pagamos altos impostos aos governos para eles nos darem segurança...
Pois amigos, digo-lhes com todo conhecimento de causa que não é esse nosso maior problema, muitas vezes nos ligamos em problemas que ocorrem la onde na certa raramente chegaremos, e nos esquecemos do mundo, o veadeiro mundo que nos cerca, nossa casa, cidade, nossa vizinhança que seja.
Quer violência maior com o ser humano do que a privação da sua liberdade? Ainda pior, nos tornamos prisioneiros em nossos lares, e olha que nem estou falando de bala perdida ou seqüestro relâmpago, falo do grande problema da humanidade, pessoas com falta de caráter que se divertem denegrindo e destruindo a imagem das pessoas e muitas vezes suas vidas.
Quem nunca se sentiu vigiado por aquela vizinha que teima em cuidar da sua vida e ao menor sinal de falha sua, se encarrega de passar o informe a todos, tremenda falta de caráter denegrir a imagem das pessoas por mero divertimento, então nos vemos alvejados por uma chuva de injurias e calunias, que nem ao menos sabemos de onde vem, e quem as atira.
Nos tempos antigos, podíamos sim confiar nas pessoas que nos cercavam, o vizinho da esquina cuidava dos seus filhos como aos seus próprios, se faltava alimento, refugio era a casa do vizinho ali da frente, dificuldade, doença e la corria a vizinha do outro lado da rua ajudar, hoje somos solitários nessa selva negra de pedra, perdeu-se a honra no próprio nome.
Isso resulta nos problemas aqui já apontados, violência inclusive, nossos jovens crescem em um mundo onde a maldade é normal, em que fofoca é uma espécie de diversão, e a falta de caráter tornou-se tão aceitável quanto ser feio ou bonito, rico ou pobre, não se honra pai, não se honra mãe, nem o nome ou sua historia.
Como um ditado que me foi dito ainda ontem, de honra a quem te honra, pois bem, ao anda r carruagem, mundo velho ta perdido, já não endireita mais, os jovens de hoje em dia estão virando marginais, já dizia aquela musica antiga, mas o mundo adota outro ditado, olho por olho, dente por dente, e o mundo acabará cego e banguela.