Olhando para o Mouse do computador e a foto do Temer conclui que são eles da mesma espécie
Por Paulo Rabelo Guimaraes Machado Diniz | 24/06/2016 | SociedadeUm grupo sem o sufrágio universal da sociedade da Rataria ficava de fora do paiol. O Presidente desse grupo - um modelo roedor implacável* na sua persistência - liderava um movimento de tomada de poder. Não bastava roer sozinho precisava fazer 513 roedores roerem juntos, além de formar outros lideres para assumir o Congresso da Rataria. Não imaginavam que a brecha aberta com tanta persistência servisse de entrada para aproveitadores. Mas acima de todas as circunstâncias e de todo ajuizamento o líder toma o palácio do Governo. Transforma todos os Ministérios em Parceria Públicas Privadas, exceto os dois Ministérios: -Ciência, Tecnologia e Inovação e o da Cultura. Enfim, um governo do povo entregue ao seu povo.
Enquanto isso na oitava maior Nação do mundo o Vice-presidente torna-se Presidente Interino e por decreto rebaixa o Ministério da Cultura a uma Secretaria e unifica o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ao Ministério da Comunicação e mantêm os 28 outros com o status de Ministério.
*Modelo de Persistência. De tanto roer como água mole em pedra dura tanto bate até que fura o líder da rataria quebrantou o coração da mocinha de um terço de sua idade. Também de tanto roer na Secretaria de Segurança de São Paulo foi indicado pelo partido para disputa de vaga na Câmara de Deputados. Mas como era um rato pequeno no meio dos grandes só conseguiu ser suplente. De tanto roer na suplência tornou-se Deputado Constituinte na Constituição Social da Rataria. Na sua roedura ímpar chega à Presidência da Casa e ainda foi reeleito para mais um ano. De tanto roer na presidência conseguiu ser indicado à Vice-presidência numa chapa vitoriosa para o comando da Nação de todos os ratos. Não bastava. Como Vice-presidente sentia-se fora do paiol. Roeu, articulou. Articulou, roeu e tornou-se presidente da nação dos ratos.
Ter um Temer como Vice é ter um cancro no estômago ou um rato no paiol. O cancro é indiferente às virtudes do sujeito, quando rói, rói, roer é o seu ofício. O rato para abrir sua entrada abre caminho para outros invasores. Quantos atrás do rato bem sucedido entra para somar a ele no roubo do milho do paiol? Não se sabe e o rato não tem culpa roer é o seu ofício. O certo é que os aproveitadores estarão lá aproveitando de sua obstinação. A sua própria esposa de um terço da idade dele também deva estar aproveitando de sua obstinação.
Se não bastasse a sua roedora missão ensina a outros o mesmo ofício e um desses, o da minoria, vira homem forte e resignado tanto quanto e no seu rastro vira também presidente do congresso em oposição a seu próprio governo. Neste momento da história já há dois roedores só que um deles é pinguim roedor. Depois de pouco mais de um ano roendo o pinguim roedor sucumbiu, mas o que isto importa se o mestre está no mando e ele com os euros e dólares no exterior.