Ocaso
Por Rodrigo Eimantas | 19/09/2011 | PoesiasAinda vejo no horizonte aquela luz do sol poente
Indo embora, escurecendo, nos deixando de repente
Não tem jeito, não há planos, que retardam o movimento
Seja hoje ou outro dia, sempre vai em um momento
Neste tempo de resguardo, aproveito o ensejo
Para ver o que não via ... deste lado sempre vejo
Uma imagem distorcida, sempre fria e distante
Que jamais me apercebi do valor daquele instante
Seja ponto ou contra ponto, contrapondo o argumento
Traço reta, faço curva, uso lápis cor magenta
Sem borracha nesta vida ... nada se apaga, só lamenta ...
Já não vejo no horizonte aquela luz do sol poente
Foi-se embora, escureceu, não precisa mais da gente
Mas só o amanhã mostrará que não é assim ...
Independente