Observatório de retardatário é a solidão

Por Francisco Antônio Saraiva de Farias | 20/04/2014 | Poesias

Observatório de retardatário é a solidão

Da minha cadeira de ferro e macarrão...

Companhia silenciosa de todas as manhãs,

Olho pra mais um dia,

E ponho-me a observar,

Que tal qual eu e você,

Os dias não são iguais...

Não me pergunte o porquê,

Porque às vezes é possível ver,

Noutras só dá pra sentir...

Hoje o sol surgiu cedo,

Tornando clara a manhã,

Os passarinhos já limparam os bicos

Dos resquícios da refeição matinal,

Depois deram um lustre nas penas,

E saíram em voos assimétricos, a perder de vista...

Mas, ontem, o dia foi sem sol,

Sem pássaros, e sem a sua companhia,

Porque, tal qual o dia,

Que agora observo sozinho,

É você...

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