O velho Egito e seu novo Aedes... (Poesia)
Por Lázaro Justo Jacinto | 07/03/2016 | PoesiasO VELHO EGITO E SEU NOVO AEDES…
No solo venusto dos engalanados faraós
Espargiram-se pragas em número de dez,
As quais, sob a vara do valoroso Moisés,
Fizeram o velho Nilo estremecer sua foz.
Destarte, a última maldição enviada sobre o Egito
Exibiu-nos um soberano deveras atordoado;
Porquanto, mesmo percebendo o divino recado,
Ele não se deixou admoestar pelo Deus Bendito…
Eis a sinopse desditosa de uma nação opressora,
Que depositava nos deuses mortos sua confiança,
E não exercitava no Deus Vivo a viva esperança
De fruir a sublimidade de sua obra consoladora.
Escatologicamente, o Aedes Aegypti, no mundo hodierno,
Vem trazer-nos à memória lances de um remoto passado…
Todavia, se recebermos de Deus seu oportuno recado,
Descansaremos, intrépidos, em seu Poder Sempiterno!
Lázaro Justo Jacinto