O USO INTELIGENTE DO TEMPO OCIOSO
Por LUIZ CARLOS DA CRUZ IORIO | 13/09/2016 | CrescimentoRESUMO
Vive-se em um mundo complexo, cheio de inovações de ordem material e pela infinidade de novas situações interagindo conosco a todo instante. Dentre as quais saliento a existência de uma técnica chamada ócio, que esta presente em nosso cotidiano. Todas essas ações levam a um resultado positivo, pois se os servidores estão motivados, energizados e dispostos a trabalharem com amor no que fazem darão possibilidades de um ambiente de trabalho mais harmonioso, dinâmico e inteligente, aonde a criatividade não tem fronteiras. O ócio, nada mais é do que o uso do tempo precioso do individuo. É preciso dar valor a pequenas atitudes e encontrar animo para levar a diante as rotinas em que estão habituados. Sendo assim, benefícios e maléficos existem sempre quando optamos por um caminho e a verdadeira vitória se tem quando podemos dizer que mesmo com tantos erros e acertos conseguimos nos superar. E isso é o lema do ócio gerar pensamentos e atitudes positivas e assim vivermos uma verdadeira cidadania.
Introdução
Analisando diversos temas, um tema me despertou a atenção para um estudo mais aprofundado de forma a contribuir para uma ação mais humana, para isso, é necessária uma ação para quebrar paradigmas e criar verdadeiros gestores para liderar e servir a seus liderados.
Com a evolução da humanidade, suas incertezas e ameaças, o ócio torna-se cada vez mais precioso, pois com o crescimento frenético da globalização e com isso acarretando a idolatria pelo trabalho, a dedicação pelo campo profissional tornou-se mais importante do que para o pessoal. Entretanto se transformamos o ócio em uma fonte de inspiração para novas ideias criativas e promissoras, poderemos atingir os objetivos visando o desenvolvimento das organizações, que almejam a eficácia em todos os segmentos.
A busca da realização profissional é relacionada adedicação aos estudos e no desempenho da sua função com responsabilidade aliados a ter criatividade para desenvolver projetos futuros que sejam viáveis a integração no serviço público, sem desperdiçar tempo. E o equilíbrio entre o pessoal e o profissional é saber conciliar o horário para que nenhuma parte fique prejudicada, isto é tentar resolver todas as questões dentro dos horários estipulados sem ultrapassá-los.
Ver como os servidoresreagem quando se apresentam dificuldades, também significa como driblar a falta de tempo, prazos, e ainda manter a equipe motivada, assim a maneira encontrada para estar preparado para essas situações é optar por divulgar o ócio como uma solução, para todos aqueles que estão em busca da qualidade de vida em todos os sentidos, e como o principal modelo adaptado às necessidades humanas, pois aborda todos os dramas vividos por esta nova sociedade e reeduca os nossos hábitos, pois com o investimento em atividades sadias que rendam criatividade e também a simultaneidade entre trabalho, estudo e lazer só enriquecem o tempo livre.
Desse modo, deu-se ênfase a variáveis concernentes a vida dos seres humanos desde os seus primórdios aos tempos atuais, visando sempre verificar como seria utilizado o tempo livre. Com o estudo do ócio, descobrem-se meios com que vem oferecer melhores condições de qualidade de vida tanto no aspecto profissional como pessoal, através de modelos que possam ser aplicados no cotidiano visando o bem-estar e a criatividade.
Hoje, com o crescimento da globalização, as pessoas precisam cada vez mais ter que se adaptarem as mudanças e nada é mais importante do que saber conciliar o tempo, pois ter o ócio não é mais um sinal de inatividade e sim de aprender como investir em coisas úteis e proveitosas para chegarmos à ascensão no trabalho e em realizações pessoais. Portanto, se as empresas atualmente estão buscando a qualidade, a produtividade e a competitividade, nada é mais justo de que também seja dada a oportunidade das pessoas buscarem o mesmo baseando-se no constante aperfeiçoamento e na felicidade através do nosso tempo livre.
1.1 Delimitações do Estudo
Segundo DeMasi, dificilmente um projeto constitui todas as abordagens e aspectos da análise de um determinado assunto. Mesmo porque cada autor ou outro veículo de informação tem sua interpretação e a maneira de transmiti-lo. Vendo como os servidores possuem dificuldades para driblar a falta de tempo, optou-se em falar sobre o ócio, que é uma das ramificações do assunto Qualidade de vida, porque aborda o investimento do nosso tempo livre em atividades sadias que rendam criatividade e também a simultaneidade entre trabalho, estudo e lazer.
E como diz De Masi (2001, p.300), de seu livro o ócio criativo: “viver o ócio, é dar sentido às coisas de todo dia, em geral lindas, sempre iguais e diversas, e que infelizmente ficam depreciadas pelo uso do cotidiano”. Muito se fala hoje no progresso e nas promessas da ciência, que conduziram as pessoas a caminhos mais tranquilos sem muitos esforços, sem mudar seus pensamentos ou atitudes. Pouco, no entanto, se fala das condições, também hoje presentes, de como as pessoas poderão se assegurar numa mutação, capaz de atribuir um novo sentido à existência de cada uma delas e do planeta que vive. Não se pode pensar em mudar sem ter base para tal façanha, não se pode pensar em crescer, se não existe o espírito do conhecer, ir além das fronteiras do conhecimento. Todos estão cientes de que o mundo nos proporciona um destino comum que partilhamos para o bem e para o mal, para melhor e para pior, as pessoas poderão desejar de si e dos outros que nossas ações sejam sempre direcionadas pela intenção de fazer com que seja para o melhor. Será isso uma educação para como agir nos ensinamentos do ócio, de sempre colocar em questão suas atitudes com o próximo e consigo. É mais do que um aprendizado da verdade, mas a apreensão da fantástica complexidade que envolve os conceitos mais sublimes já construídos pela espécie humana: a justiça e o bem comum.
Hoje, com o crescimento da globalização, estamos cada vez mais tendo que nos adaptar às mudanças e nada é mais importante do que saber conciliar o tempo, pois ter o ócio não é mais um sinal de inatividade e sim de saber investi-lo em coisas úteis e proveitosas para que se consiga ascensão no trabalho e realizações pessoais.
Portanto, se as empresas atualmente estão buscando a qualidade, a produtividade e a competitividade, nada é mais justo de que também as pessoas busquem o mesmo baseando-se no constante aperfeiçoamento e na felicidade através do nosso tempo livre.
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Históricos do Ócio
A história do ócio, então criativo e produtivo, vem de muitos séculos atrás. Como exemplo podemos citar a do homem primitivo, que com o tempo disponível criava objetos que serviam de meios para sobreviver no seu habitat natural e mesmo sem ter ideia já contribuía para o desenvolvimento de sua espécie. Naquela época aonde não existia o trabalho, propriamente dito, só se utilizava a mente para pensar em coisas simples ligadas a subsistência imediata, como: caçar, comer, e procriar (gerar). Ter o tempo livre era igual para todos e não se tinha noção de que estivesse agindo errado ou certo.
Passados muitos séculos, chega-se aos tempos de glória na Grécia antiga, aonde surgiram grandes ideias e o que realmente seria chamado de Ócio Criativo. Naquela época a população era dividida em serviçais, que ficavam com o trabalho físico, e os seus senhores, que viviam em festas e destinado seu tempo ao talentoso filosofar. Para os que trabalhavam duro ter o seu tempo ocioso significava ser improdutivos e para os senhores, denominados posteriormente filósofos.
Ter este tempo inspirava os mais altos pensamentos e questionamentos de como as coisas do mundo funcionavam, as poesias e a cultura do físico. Os filósofos buscavam respostas para as suas perguntas e com isso ajudavam a decifrar alguns enigmas do universo. Nada mais do que usar do pensamento para criar, inovar e assim ir galgando o ócio criativo.
Com a era agrícola houve o que realmente chama-se de laços familiares, pois se fazia tudo junto, desde o trabalho, as refeições e o pouco divertimento que geralmente no próprio lar. Naquela época o tempo livre estava voltado aos afazeres domésticos e a plantação, que era o meio de sustento. Isto mantinha a conciliação entre o trabalho e a família, sem prejudicar nenhuma das partes.
É chegada à era industrial e então todo o afeito doméstico e a união familiar foram trocados pelo trabalho industrial controlado pelo horário, não existia mais um tempo livre para a refeição família e o trabalho conjunto. O objetivo agora seria de produzir cada vez mais para atender as necessidades da nova sociedade chamado burguesia.
De fato, a sociedade industrial trouxe muitos benefícios, foram inventados bens materiais que traziam mais conforto a população, descobertas incríveis como o da energia elétrica, da locomotiva, no campo cientifica da música e a literatura que seguiu sem muitas modificações. A sociedade acabava de dar um grande salto para o seu desenvolvimento e com isso uma parte teria que ser sacrificada, e essa parte foram representados pelas pessoas.
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