O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR

Por EDESIO DA SILVA PAIVA JUNIOR | 04/09/2017 | Educação

FACULDADE VASCO DA GAMA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DOCÊNCIA NO SUPERIOR
EDÉSIO DA SILVA PAIVA JÚNIOR


OS DESAFIOS PARA UMA NOVA DIDÁTICA: O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR

Gentio do Ouro – BA
2015



OS DESAFIOS PARA UMA NOVA DIDÁTICA: O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR

RESUMO
Este artigo visa expor a urgente necessidade de se pensar numa didática eficiente para o uso de novos meios de comunicação em sala de aula. É imprescindível que haja mecanismos que promovam a interação dos profissionais de educação para que o sucesso de cada procedimento didático atenda a demanda forte e exigente de uma comunidade que já domina de certa forma essa tecnologia. As novas tecnologias chegam para facilitar a vida do professor e do aluno, e diante disso, um diálogo claro e interativo entre ambas as partes pode levá-los a evolução da educação no Brasil. Assim, estão elencadas provocações que fomentam discussões, utilizando-se de conceitos e teorias pertinentes ao assunto e bem sintetizadas nesse breve artigo para melhorar a sintonia professor/aluno.
Palavras – chave: Tecnologia. Didática. Capacitação de professores. Sociedade da informação. Ensino e Aprendizagem.
ABSTRACT:
This work aims to expose the urgent need to think of an effective didactic for the use of new media in the classroom. It is essential to have mechanisms that promote the interaction of education professionals for the success of each instructional procedure meets the strong and demanding demand a community that dominates this technology. New technologies coming to make life easier for the teacher and student, and before that, a clear and interactive dialogue between both parties it can lead them to development of education in Brazil. So are listed provocations that foster discussions using concepts and theories relevant to the subject and well summarized in this brief article to improve the teacher / student line.

Professor Licenciado em Letras Vernáculas e Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB e professor de Língua Portuguesa do Centro Educacional Municipal José Ramalhete em Itajubaquara, Gentio do Ouro, Bahia, Email: e10_junior@hotmail.com.


1 – INTRODUÇÃO
Esse trabalho se propõe levantar uma discussão em torno da didática do ensino básico e do ensino superior e procurar estratégias de como aplicar novas tecnologias em sala de aula, tendo em vista a necessidade urgente se de implementar uma maneira eficiente que possa atrair o alunado desses níveis ao encontro do conhecimento. Com isso busca-se apresentar meios práticos e versáteis de mediação desses conhecimentos tendo como posse os recursos tecnológicos tão presentes na sociedade. Ao mesmo tempo que podem ser um empecilho para muitos educadores, a tecnologia vem desafiá-lo a lidar com alunos que fazem uso dos meios tecnológicos para suas múltiplas necessidades na rede. Essa ferramenta serve de instrumento imprescindível de desenvolvimento intelectual dos mesmos alunos como também se tornam fáceis utensílios que promovem o fracasso escolar quando mal manejados.
Há uma ampla possibilidade de se fazer esse estudo, uma vez que se tem bastante conteúdo para se trabalhar nessa temática e o próprio campo de discussão favorece vários pontos de vista o que tornaria um texto bastante extenso se fosse determinado salientar aspectos que o leito desse assunto conduz. Contudo, ficará a cargo do leitor aprofundar nesse tema e buscar vislumbrar maneiras de conduzir seu aperfeiçoamento se aproveitando das orientações e sugestões aqui preconizadas.
Para fortalecer as discussões sobre a temática abordada no presente trabalho serão usados os conceitos de Elaine Faria (2004) sobre o professor e as novas tecnologias, as abordagens de Hugo Assmann (2000) quando apresenta as mudanças do ato de aprender na atualidade e as contribuições de Francis Torres (2011) acerca da sua prática em sala de aula enquanto professor de geografia.
Busca-se analisar o atual perfil desproporcional de grande parte de educadores diante do contexto recente de inovações tecnológicas, reconhecendo o âmbito vasto de um cotidiano carente de informação e preparo dos profissionais que lidam diretamente com a educação dos jovens e adultos no Brasil.


2 – A URGENTE NECESSIDADE DE UMA DIDÁTICA ADEQUADA
O professor vivencia em seu dia a dia uma sobrecarregada sina de trabalho, distribuído em mais de um estabelecimento de ensino, várias disciplinas, matérias que não dominam, desvalorização salarial e profissional visível. Com isso, falta-lhe tempo e motivação para estudar e experimentar coisas novas, desenvolver formas criativas de ensinar e educar, investir em sua carreira (CYSNEIROS, 1999, p.12). Sem deixar de considerar que o próprio ambiente escolar está repleto de indivíduos ávidos de algum tipo de necessidade, quer seja de aprender, quer seja de flutuar em alguma catarse em sala. Ou seja, o desafio é descobrir qual motivo leva os alunos a permanecerem em sala de aula na condição de aprendizes ou simplesmente de ocupadores de espaços sem nada a produzir.
Como sinaliza CYSNEIROS quando analisa o ambiente escolar:
Em tais escolas tenho encontrado pessoas ensinando matérias que não dominam, como também casos incipientes de alcoolismo e um semi-absenteísmo camuflado, com o professor evitando sempre que pode a sala de aula ou fazendo de conta que ensina, em parte resultado de um esgotamento profissional prematuro (CYSNEIROS, 1999, p. 12).
Mesmo assim o professor consegue, no grau de sua dificuldade, sobrepor o peso de sua função e desenvolver algum tipo de método que venha atrair seus educandos ao foco da aprendizagem. Daí o considerável respeito que esse trabalho dispensa aos homens e mulheres que historicamente tem sido os mais adaptáveis e mutáveis profissionais do universo trabalhista que se tem notícia.
O apreço aos educadores de todo Brasil faz essa discussão se tornar ainda mais importante, quando os mesmos se encontram cercados de um modelo novo de concepção de educação que tramita entre o inovador e o conservador, entre o tradicional e o remanescente. Tendo em vista que infelizmente existem limitações de espaço e condições que lhes proporcionem melhor desempenho em suas atividades.
Mesmo considerando discípulos do construtivismo piagetiano, boa parte dos professores ainda não descartou a possibilidade de incrementar métodos eficazes de ensino-aprendizagem com a chegada dos novos recursos tecnológicos. Restaagora saber que didática precisa ser desenvolvida e/ou qual método conservador ainda pode ser considerado eficiente na prática docente.


2.1 DIDÁTICA TRADICIONAL E DIDÁTICA MODERNA
O termo “didática” deriva do grego didaktiké, que significa arte de ensinar. Hoje são muitas as definições para esse termo, mas quase todas apresentam como ciência, arte ou técnica de ensino. A Pedagogia é reconhecida como a arte e a ciência da educação, enquanto a Didática é conhecida como a ciência e a arte de ensino.
O desafio de se tornar professor de nível superior começa a ganhar um efeito maior quando se começa a pensar numa forma inovadora e mais real de se fazer aula no atual contexto tecnológico mundial. Discutir maneiras de transformar um mero processo de transmissão de conhecimento em um ambiente de total administração do pensamento por meio de uma didática eficiente desafia a todos. A simples formação acadêmica baseadas nas experiências empíricas ou não, dentro de sala de aula ou fora dela, molda de vez a antiga forma de pensar e de proceder no ato de ensino.
Tem-se pelo menos duas didáticas que se entrecruzam nos procedimentos da maioria dos professores dentro de sala de aula: A didática tradicional e a didática moderna. Enquanto a primeira prioriza o ensino em relação a aprendizagem, a segunda tem prioridade o aprender em relação ao ensino.
Corriqueiramente nas aulas de estilo tradicional tão incrementado na base profissional de muitos professores vem marcando seu terreno e demora sair ou se adequar aos novos métodos de aprendizagem. A resistência de professores conservadores que se negam a mudar de atitude serve de empecilho para o acelerado processo de modernização da educação frente às novas tecnologias.
Nesse caso, a centralidade do conhecimento se aplica no professor e este impossibilita seus alunos a busca da pesquisa e da descoberta de novos conhecimentos, já que o detentor dos mesmos pertence a ele. Na forma tradicional de ensino se tem a ideia de que os professores são proprietários do saber, ver os alunos como ignorantes que precisam ser depositados os valores, os conceitos, as ciências.
Os quatro pilares da educação baseados no relatório para a educação do século XXI enviados à UNESCO preveem o aprender a conhecer, a fazer, a viver, e a ser. Talvez impossíveis de serem praticados em uma concepção totalmente tradicional de ensino. Rodrigues descreve o modo como acontece na didática tradicional:
Conforme Freire, (1983): esta é uma das razões que leva o aluno a ver o professor como uma figura detentora de poder e conhecimento. Nesta perspectiva, a quem se ensina? Ao aluno. Elemento passivo cabe a ele ouvir, decorar e obedecer. Além disso, é visto como receptor, assimilador, repetidor. Ele reage somente em resposta a alguma pergunta do professor. Procura ouvir tudo em silêncio. Ainda que, por vezes, responda o interrogatório do professor e faça os exercícios pedidos, ele tem uma atividade muito limitada e pouco participa da elaboração dos conhecimentos que serão adquiridos (RODRIGUES et al, 2011).
Mantendo uma concepção de ensino dessa forma, o aluno que chega ao nível superior, acaba encontrando uma semelhança de métodos de ensino na universidade, transformando seu aprendizado em um ciclo vicioso de repetições e amordaça ao seu desenvolvimento crítico e construtivo.
Da mesma forma se na educação superior, onde o tripé do ensino – extensão – pesquisa previstos na Constituição Federal e corroborados na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei 9.394/96), realmente não sejam metas, nada mais será do que uma perpetuação da didática tradicional. Está claro que se tem amparo legal para que ocorra disponibilidade de serviços e planejamentos voltados ao desenvolvimento do ensino. Mas o que está em discussão nesse parágrafo é o retrocesso de muitos profissionais e instituições educativas no que diz respeito ao avanço retardado do processo de renovação de seus trabalhos.
Enquanto isso, professores que usam métodos mais modernos de didática, tem em mãos uma ferramenta importante no próprio conceito que é a prioridade da aprendizagem. “A partir desta perspectiva, pergunta-se: Com quem se aprende?
A Constituição Federal traz em seu dispositivo 207 a seguinte redação: "As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.
Em seu Capítulo IV, artigo 43, inciso III afirma que a Educação Superior deve: incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; e inciso VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
Com o professor. Este, porém, deixa de ser sujeito do processo de ensino- aprendizagem” (RODRIGUES et al, 2011). Leude Rodrigues et al (2011) continua apresentando um perfil de professor moderno, afirmando que:
O professor, hoje, é aquele que ensina o aluno a aprender e a ensinar a outrem o que aprendeu. Elemento incentivador, orientador e controlador da aprendizagem. Porém, não se trata aqui de um ensinar passivo, mas de um ensinar ativo, no qual o aluno é sujeito da ação, e não sujeito-paciente. Em última instância, fica evidente que o professor, agora, é o formador e, como tal, precisa ser autodidata, integrador, comunicador, questionador, criativo, colaborador, eficiente, flexível, gerador de conhecimento, difusor de informação e comprometido com as mudanças desta nova era. (RODRIGUES et al, 2011).
Essa mudança acontece de maneira mais lenta em alguns lugares, mas pode-se ver que a chegada é inevitável, investimentos tem sido feito pelo governo federal no sentido de aproximar a realidade dos alunos dentro de sala de aula, com o que eles costumeiramente veem na realidade fora dela. Implantação de televisores, vídeo cassete. Mas atualmente, a chegada de aparelhos de DVD, mídias com aulas completas sobre várias áreas do conhecimento e computadores. Máquinas fotográficas, lousas digitais, tablets, antenas parabólicas, etc.
Recursos estão aparecendo, como também aparecem a novas perguntas e indagações sobre como seriam aproveitados cada um desses recursos, uma vez que o uso dos mesmos requer nova didática, objetivos claros, planejamento eficiente. Para não acontecer o que que tem sido recorrente: ocupar alunos com filmes em aulas vagas, uso de slides em retroprojetores com a finalidade de delongar uma aula improdutiva.


2.2 NOVAS POSSIBILIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Em algumas escolas onde o investimento já ocorre razoavelmente bem, aos poucos, a chegada de recursos humanos e didáticos vem causando efeito e trazendo mudanças merecidas no fazer educativo.
Não é de hoje que se busca desenvolver procedimentos didáticos inovadores com o uso de tecnologias em sala de aula. A constante tentativa de executar uma aula de sucesso vem sendo feita a cada dia, à medida que novas tecnologias são apresentadas no mercado, e isso refaz todo o planejamento anterior, como explica melhor CYSNEIROS:

Em cada ciclo, uma nova sequência de estudos aponta prováveis causas do pouco sucesso da inovação, tais como falta de recursos, resistência dos professores, burocracia institucional, equipamentos inadequados. Após algum tempo surge outra tecnologia e o ciclo recomeça, com seus defensores argumentando que foram aprendidas as lições do passado, que os novos recursos tecnológicos são mais poderosos e melhores que os anteriores, podendo realizar coisas novas, conforme demonstram novas pesquisas. E o ciclo fecha-se novamente com uso limitado e ganhos educacionais modestos. (CYSNEIROS, 1999, p.13).

Muito antes do solavanco das invenções do século XXI, Thomas Edison na sua antecipada percepção, profetizou algo que poderia ser assustadora e mais que verdadeira sua previsão acerca do recurso didático mais usado na história da educação mundial: o livro didático. Cysneiros citando Cuban diz:


Edison (inventor do telégrafo, do gramofone e da lâmpada elétrica), prevendo, em 1913, que os livros didáticos se tornariam obsoletos nas escolas e que, usando filmes, seria possível instruir sobre qualquer ramo do conhecimento humano. Em 1922, Edison ainda afirmava que ‘... o filme está destinado a revolucionar nosso sistema educacional e em poucos anos suplantará em muito, senão inteiramente, o uso de livros didáticos’ (CUBAN (1986) apud CYSNEIROS, 1999, p.13).


Nessa perspectiva, o uso de quadros-negros, do texto-base dos livros didáticos e o professor conteudista, tornam-se inviáveis. Não significa que serão deixados de lado tais recursos, mas urge a necessidade de se criar um ambiente interativo e não monótonos, propiciando o partilhar de ideias, a criação de uma rede de compartilhamentos de conhecimentos, simulando situações que os alunos estão habituados a fazer no seu dia a dia.

3 – NOVAS TECNOLOGIAS E SEUS DESAFIOS
Pensar em uma didática plausível, sustentada não em técnicas não acadêmicas, mas na ampliação das antigas práticas pode ser uma porta de entrada para a implantação de uma geração de conceitos mais atuais de educação neste século XXI.
Com os elementos atuais de aquisição de conhecimento, alicerçados sob um ambiente completamente virtual de contato com o conhecimento, a titularidade profissional do professor pode perder terreno, se as metodologias aplicadas não susterem também em um terreno límpido da comunicação massiva das novas tendências pedagógicas do novo século.
Uma didática bem pensada e planejada nunca poderá ser superada pela tecnologia. Enquanto se pensar que a técnica supera o plano cognitivo, a classe docente ficará presa ao seu mundo de teorias abstratas, alheios aos instrumentos concretos da informática na sua realidade. Não se pode negar que existe um peso enorme no profissional de educação quando se ver acuado diante do potencial tecnológico que ascende na presente década.
Se a internet ou os aparelhos eletrônicos derivados dela passam insegurança ao profissional uma vez que sua formação escolar não perpassava pelo abusivo uso da pesquisa facilitada em bibliotecas virtuais, certamente o receio de aprendê-la também perpassará sobre ele.
Alunos equipados com aparelhos eletrônicos, ostentando afinidade com a tecnologia, cercados de vídeos, filmes, fotografias, informações desconexas e avulsas, são vitimados a permanecer também alheios ao mundo das redes.
Nesse caso não é o professor que corre sérios riscos de ficarem obsoletos e em desuso, substituído por esses equipamentos; sua responsabilidade estende mais ainda no intento de capacitar aquele aluno no manejo desses aparelhos. Aí que começa a funcionar a didática profissional do educador, construindo juntamente com esses alunos não mais uma educação como uma mera “transmissão de saberes supostamente prontos, mas o de mentores e instigadores ativos de uma nova dinâmica de pesquisa-aprendizagem” (ASSMANN, 2000, p.8).
Nessa mesma perspectiva, ASSMANN ainda separa categoricamente os conteúdos veiculados na internet, classificando-as em três modalidades diferentes o que vem ratificar a percepção do que tem muito o que se trabalhar nas salas de aula, quando as tecnologias entram em cena:

Em primeiro lugar, é fundamental estabelecer uma distinção clara entre dados, informação e conhecimento. Do nosso ponto de vista, a produção de dados não estruturados não conduz automaticamente à criação de informação, da mesma forma que nem toda a informação é sinónimo de conhecimento. Toda a informação pode ser classificada, analisada, estudada e processada de qualquer outra forma a fim de gerar saber. Nesta acepção, tanto os dados como a informação são comparáveis às matérias-primas que a indústria transforma em bens (ASSMANN, 2000, p.8).


Assim, constata-se que nem tudo o que está exposto na rede de computadores, referente ao objeto de estudo necessário à plena formação do saber do aluno, são devidamente organizados para essa finalidade. A grade curricular de determinada instituição obedece uma demanda de conteúdos convenientes ao aprendizado completo carecendo dessa constante filtragem: tarefa do professor.


4 – COMO SE ADAPTAR AO NOVO MÉTODO DIDÁTICO NA ERA DA INFORMÁTICA?
Futuramente a estrutura de sociedade da informação poderá permear sob uma dimensão que leve a universalidade e acessibilidade geral das escolas e universidades do Brasil. A presente disparidade de níveis tecnológicos no gigantesco território brasileiro dificulta essa universalização do saber tecnológico na aprendizagem. Pensa-se numa reelaboração do “caráter democrático da sociedade da informação (...) não é legítimo abandonar os mais desprotegidos e deixar criar uma classe de info-excluídos” (ASSMANN, 2000, p. 9).
Da mesma forma que se pretende aperfeiçoar o processo de capacitação dos profissionais efetivos de educação para a educação tecnológica, também cresce a necessidade de instruir os educandos. É evidente que em termos de conhecimento de informática, os alunos estão além de muitos professores, mas a questão é como esse aluno utiliza esses meios; qual objetivo que os leva a se conectar e manter-se aquém da realidade natural e se deter facilmente ao mundo virtual da internet.
Como será possível iniciar um novo procedimento de ensino, num contexto em que alunos de classes pobres tentam ingressar na universidade, depois de vencidas tantas outras intempéries na vida até chegar no ensino superior. As oportunidades que se lhes apareceram foram promovidas de certo modo a partir de programas sociais do governo ou de entidades privadas com ligações para o social.
A defasagem do ensino público, combinados com salas superlotadas. Infraestruturas sofridas com o tempo e abandonadas pelo executivo. Cenário rudimentar e limitador que transforma o indivíduo de baixa renda em um eterno escravo da dependência política. E isso leva-os a viver uma realidade desprovida de recursos que os faça contatar com uma educação mais avançada no Ensino Superior.
Aquele aluno que não teve contato com uma condição pedagógica no ensino básico e passa a aspirar por uma universidade, sente a ausência do conhecimento estratégico, que o leve a vincular à universidade, na busca por melhores condições no futuro (FRANCO, 2013, p.148).
Reeducar é a palavra primordial dentro dessa perspectiva de ensino. As novas tecnologias não aparecem na sala de aula por meio de celulares, computadores, tablets, enfim, como vilão, mas como colaboradores. Segundo ASSMANN, “As novas tecnologias ampliam o potencial cognitivo do ser humano (seu cérebro/mente) e possibilitam mixagens cognitivas complexas e cooperativas” (ASSMANN, 2000, p 9). Já que não se trata de um letramento, mas uma alfabetização social, para assim, acelerar os processos de inclusão tecnológica, principalmente das classes mais baixas onde o acesso ainda é limitado.


5 – O HISTÓRICO DE MUDANÇAS DIDÁTICAS NÃO COMEÇARAM AGORA
A Educação Superior, no passado, era tão somente um acréscimo intelectual a mais para o aprimoramento do estudante. Contudo, com o passar dos tempos ela se tornou uma necessidade urgente para a própria sobrevivência e desenvolvimento do ser humano dentro de um país.
No passado a Educação Superior era para poucos, tinha um caráter mais humanístico, privilégio de famílias dominante nos âmbitos políticos e econômicos do país. A busca pelo conhecimento em tempos mais antigos se limitava apenas como maneiras de aperfeiçoamento pessoal e não exatamente como finalidade de obter-se uma profissão em determinada área. Mas o desenvolvimento das técnicas, as ciências se incrementando nos contextos diários do convívio humano tem se mostrado mais importante a aquisição de novas fontes de formação peremptória do conhecimento.
As mudanças sociais transtornadas pelos avanços do conhecimento científico e tecnológico vieram sensibilizar diretamente o processo educacional no mundo escolar e na própria prática social no mundo do trabalho. Incentivando-os, dessa forma, a mudar a realidade e uma nova construção de sociedade.
Entendendo que o professor é o profissional imprescindível e capaz de provocar mudanças sociais substanciais dessa realidade, pode-se perceber que urge uma necessidade de formação profissional dos mesmos. O desenvolvimento profissional vem confirmando o que historicamente a universidade representa para a sociedade desde muito tempo.
Em pleno século XXI, o preparo dos professores se torna imprescindível para lidar com essa nova geração atualizada e mais informada, uma vez que de forma rápida e precisa, tem-se educandos acessando a informação o que lhes proporcionam mais facilidade em encontrar o conhecimento. A internet está à disposição do aluno a cada momento e proceder com métodos didáticos antiquados e desprovidos de elegância que os atuais procedimentos desta nova atualidade nos privilegia seria completamente desconfortante.
O profissional de educação que ver a tecnologia como grande aliado na prática docente e se beneficia disso, pode superar vários desafios, participando ativamente como mediador e orientador de uma construção do conhecimento. Desafios esses que na maior parte dos professores não terem sido superados.


6 - A ATRATIVA REALIDADE DO MUNDO VIRTUAL E SUAS PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS.
As linguagens, os códigos, as letras, a inserção de valores morais e cívicos são conteúdos expostos facilmente nas redes sociais da internet; apresentam teor benéfico como também aguçam curiosidades arbitrárias ao objetivo final da formação do aluno. Independentemente do espaço físico onde se encontram, as informações flutuam o cotidiano de todos por meio dos aparelhos telefônicos, televisores, painéis, tablets, gerando necessidades maiores, dependência viciosa.
O jogo de imagem, as atrações que os meios televisivos e cibernéticos emitem para o expectador final uma sensação de bem-estar e conforto, e os ludibriam de forma que fazem aproximar de um mundo nunca antes imaginado. Por que os filmes são tão cobiçados pelos jovens? O que as novelas têm de tão atrativo que os iludem? Como os conteúdos que servirão de mecanismos de alienação ou de atrelamento das mentes são expostos na mídia para deixar o telespectador fascinado? São estudadas inúmeras maneiras de atrair o seu ouvinte, daí o sucesso que a internet tanto fascina e na pior das hipóteses, escraviza as pessoas todos os dias.
Por meio das imagens e sons, as empresas de comunicação conseguem obter poder sobre sua clientela, fazendo instigar em cada programação os objetos de desejo da população. E conseguem atingir seus objetivos quase sempre, porque fazem esse papel incansavelmente.
Não seria diferente na escola ou na faculdade fazer uso de estratégias que instigasse o desejo da população estudantil, pensando em como os agradar. Certamente seriam vistos alunos que não são assíduos frequentarem a escola, outros que vivem dispersos na aula, diminuindo a desatenção, enfim, aulas cativantes tal qual a mídia faz com seus telespectadores.
Realmente não é fácil completar essa missão, visto que os objetivos são outros, em ambas as categorias aqui analisadas: escola e empresas de comunicação. Tendo em vista que todas trabalham com a linguagem. Apesar disso, enquanto uma busca o lucro, a escola viabiliza caminhos para a formação profissional do educando.
Tendo encontrado razões que contribui para a mudança do aluno por meio de táticas que promovam a atração dos mesmos para dentro da escola, tal qual faz a mídia em si, será feita no tópico posterior, uma análise das estruturas sociointeracionistas de Piaget com vistas para o processo de desenvolvimento tecnológico vigente.


7 – O DESAFIO FINAL.
A educação atual no Brasil se norteia nos conceitos do construtivismo sociointeracionista de Jean Piaget, um dos mais importantes pesquisadores de educação e pedagogia do século XX. Os novos ambientes educacionais que surgem a partir da perspectiva inovadora dos recursos da informática interagem facilmente com as teorias construtivistas piagetianas. Isso porque, a ascensão da internet no âmbito educacional leva o educando a ter mais oportunidades de compreender os processos mentais e contribuir de maneira mais efetiva nesse processo de construção do conhecimento como afirma Elaine Turk Faria, doutora em educação, citando José Valente (FARIA, apud VALENTE, 1997, p.22).
Continua sendo papel do educador, conduzir as aulas por meio da orientação e mediação da aprendizagem, mas a didática empregada diminui paulatinamente à medida que se avança os recursos para a sua prática. Como diz FARIA:
Nessa proposta pedagógica, torna-se cada vez menor a utilização do quadro-negro, do livro-texto e do professor conteudista, enquanto aumenta a aplicação de novas tecnologias. Elas se caracterizam pela interatividade, não-linearidade na aprendizagem (é uma ‘teia’ de conhecimentos e um ensino em rede) e pela capacidade de simular eventos do mundo social e imaginário. (FARIA, 2004).
A mesma autora ratifica a real manutenção de práticas antigas, mas insubstituíveis no processo de aprendizagem quando diz que “não se trata, porém, de substituir o livro pelo texto tecnológico, a fala do docente e os recursos tradicionais pelo fascínio das novas tecnologias” (FARIA, 2004).
A atual situação moderna de ensino exige do sistema educativo um (re) descobrimento de técnicas de mediação em todos os âmbitos da educação. O que está e sempre deverá ser prioridade nesta educação é o estímulo, e o entusiasmo entre o professor e o aluno. Daí entra a busca de mecanismos que despertem o interesse. Não basta ter em sala de aula recursos diversos, instrumentos de auxilio bastante sofisticados se não houver uma aplicação inteligente que atinja o objetivo real da aprendizagem. Conforme coaduna FARIA:
Os recursos tecnológicos facilitam a passagem do modelo mecanicista para uma educação sociointeracionista, ainda que a realização de um novo paradigma educacional dependa do projeto político-pedagógico da instituição escolar, da maneira como o professor sente a necessidade desta mudança e da forma como prepara o ambiente da aula. (FARIA, 2004, p.57).
A ambientação dada adequadamente ao conteúdo a ser mediado por meio de estímulos que levem ao educando ser instigado a buscar mais profundamente sobre ele é necessária, além de despertá-lo à pesquisa e, mais adiante, possa ser multiplicador do conhecimento adquirido.


7.1 – NOVAS ATITUDES, NOVOS PROCEDIMENTOS.
No Ensino Superior onde a discrepância se ver de forma menos acentuada tal como se defasa na educação básica no que diz respeito ao uso de tecnologias em sala de aula, pode-se ver o quanto é mais cômodo assistir a uma aula, cujo ambiente está propício para a sua realização. O professor que domina recursos tecnológicos com a mesma competência que domina o conteúdo a ser transmitido poderá fazer de sua aula um lugar de fazimento de ideias. Nessa perspectiva, os objetivos são alcançados e o alcance de uma clientela mais exigente poderá ter mais efeito.
Só em pensar que a entrada de computadores na sala de aula, melhorou em qualidade das projeções dos gráficos, dos esquemas, dos mapas, conteúdos em geral, professores que já praticam em suas aulas o uso de slides, veem o retroprojetor de lâminas dispensado. Programas de projeção de imagens, conhecidos no mercado e presentes nos computadores trazem mais dinâmicas, possibilita vários meios de comunicação social.
Claro que não se refere apenas ao computador como representante majoritário da presença tecnológica na escola ou faculdade. “A TV e o vídeo também devem ser bem analisados e planejados para se constituírem num recurso de enriquecimento e interatividade” (FARIA, 2004, p.57).
O que de fato pode-se confirmar que as tecnologias presentes na sociedade hoje, provocam constantes mudanças nos indivíduos os quais se adaptam a cada uma delas e se interagem concomitantes a elas. Diante disso, professores devem se manifestar favorável às mudanças, aprimorando-se no seu uso. Quando acontece isso, aumenta também a sua reflexão sobre sua prática docente, na busca pelo aperfeiçoamento de seu trabalho.
A competitividade que se manifesta entre tecnologias e tecnologias, fazem com que alguns professores se sintam no limiar de uma mudança drástica de seu modo de pensar, de modo que podem se acuar na ideia de que podem ser substituídos pela máquina. Daí o perigo de agir de forma insegura, concorrendo com a máquina, ou ignorando-as por inteiro. Prática recorrente nas realidades escolares, mesmo em tempos em que os recursos tecnológicos estão presentes em escolas ainda que isolados em depósitos.
A discussão voltada para o uso de recursos atualizados e tecnológicos em sala de aula tanto em escolas, como em universidades vem a muito tempo sendo posto em enfoque, como diz FARIA:
Experiências educativas com o uso da informática nas escolas e universidades brasileiras surgiram na década de setenta, reforçadas nos anos oitenta e mais enfatizadas na década de noventa, com o surgimento das novas tecnologias e do apelo da mídia eletrônica. (FARIA, 2004, p.59).
Mas com a chegada do novo milênio, a implementação desses recursos parece ser mais significativa, com o avanço da educação à distância. A aderência urgente de uma conexão perfeita entre aluno e professor em regiões remotas do país determina o acelerado processo de capacitação dos profissionais. Não sendo realidade da maioria dos professores que estavam no auge de suas carreiras, a presença de computadores tornou-se obstáculos a serem superados. O que pode ser um medo ou um percalço para o progresso de seu trabalho, o domínio da máquina, só prova que este profissional tem um potencial de gerar novos indivíduos pesquisadores e produtores de conhecimento.
Está ainda em fase de adaptação por parte da população docente, já que não é fácil passar de uma fase de total ignorância dos recursos a um abrupto deslocamento de métodos, com a chegada dos novos recursos. Sentindo-se na necessidade de acompanhar os avanços e alavancar nos métodos didáticos de ensino-aprendizagem à mudança de modelos de ensino realmente delimita ou exclui profissionais.
Daí surge um eventual confronto entre a didática antiga e a didática mais atual, ambas disputando seu espaço nos moldes da cultura escolar da atualidade.
A prática em sala de aula deve permear entre a didática tradicional e a didática moderna tanto na educação básica como na educação superior. Enquanto didática tradicional retém-se aquilo que de fato é proveitoso e necessário para a formação integral do aluno. Nesse caso, a presença do mestre, do líder que vai conduzir o conhecimento e elencar os conteúdos para uma satisfatória abrangência da plenitude intelectual de seus educandos. Enquanto didática moderna retém-se aquilo que transcende a transmissão em si do conhecimento, a prática acontece de individuo para individuo, descobrindo e reinventando seu saber.
Em sua abordagem sobre as didáticas tradicional e moderna, em artigo publicado na Revista Cientifica do ITPAC, Leude Rodrigues define o profissional atual como um “elemento incentivador, orientador e controlador da aprendizagem. Porém, não se trata aqui de um ensinar passivo, mas de um ensinar ativo, no qual o aluno é sujeito da ação, e não sujeito-paciente” (RODRIGUES et.al., 2011, p 4).


8 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
A relação professor, aluno e tecnologia devem estreitar cada vez mais sua interação, uma vez que a própria configuração da sociedade caminha para esse lado. Não há como fugir ou adiar esse momento. E por mais que se estabeleçam regras nas escolas, proibindo o uso de celulares em sala de aula, ou que o aluno não possa fazer uso de redes sociais para fins diversos, ter-se-á fuga em massa, desinteresse constante por parte da maioria dos alunos.
A educação brasileira precisa reinventar seus procedimentos e deixar materiais obsoletos na sua condição de obsoletos e adentrar no mundo da virtualidade e da interatividade, o verdadeiro palco das inovações que atualmente emerge na nossa realidade. Deixar a visão ingênua de que não são capazes de implementar tecnologias em seus planejamentos diários. Fazer aproveitamento mútuo dos recursos que estão ao seu dispor na escola.
O reconhecimento da mudança parte da conscientização individual de cada profissional. As equipes escolares, constituídas da direção e da coordenação devem garantir uma unânime conivência com a transformação de mundo do seu alunado, vivenciando o que eles vivenciam. Ignorar os anseios dos seus alunos é compartilhar com a velha concepção de ensino tradicional que já se encontra defasado há muito tempo.
Não existe “formula mágica” para se trabalhar com uma turma tecnologicamente abastecida, quando o professor desenvolve em seu trabalho meio de como fazer diferentemente do corriqueiro. O professor que adquiriu aquela conscientização individual de que precisa fazer valer sua missão de mediador do conhecimento, deverá buscar soluções para ajudar ao aluno a enfrentar suas dificuldades em lidar com o mundo digital.
Apesar de parecer um tanto contraditório dizer que o atual aluno tem dificuldades em lidar com esse mundo virtual vigente, entende-se que desde as séries iniciais, até chegar à sua fase adulta, na conclusão do Ensino Médio, este desenvolverá diferentes etapas cognitivas. Os processos físicos e mentais que lhe perpassa ao longo dos anos serão suficientes para que entre em contato com variadas formas de entender o mundo.
Dessa forma, as tecnologias entram como eficientes instrumentos estimuladores da aprendizagem, garantindo a formação de um cidadão efetivamente participativo e protagonista de um mundo globalizado e comunicativo.
São esses os pré-requisitos que deverão ser rotina nos próximos anos entre professores e alunos, no que diz respeito à tecnologia em sala de aula. Professores que insistem ficar na “zona de conforto”, acomodados com sua didática vencida, verá em um futuro próximo um acúmulo de responsabilidades. Diante da grandeza da missão da escola do século XXI, que é levar o aluno do mero receber passivo do conteúdo ao patamar de pesquisador e construtor do seu conhecimento, esse professor entra como parceiro e estudante também.
Portanto, os próprios educadores são estudiosos e deverão ensinar os alunos a enfrentar as dificuldades de interagir com essa nova tecnologia, mesmo achando que já as dominam. O mundo da informática tem dimensões muito mais além da simples interação das redes sociais e trazem aplicações diversas à educação, se e somente se forem orientadas cuidadosamente pelo educador.


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