O USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA ESSENCIAL NO DIA A DIA DE SALA DE AULA.

Por JISELMA PEREIRA DA SILVA | 22/09/2023 | Educação

O USO DA TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA ESSENCIAL NO DIA A DIA DE SALA DE AULA.

 

Artigo escrito em colaboração com os educadores:

Jiselma Pereira da Silva 

Solange Vitorino Santana da Cruz 

Odilza Santana de Almeida Campos

 

INTRODUÇÃO 

O uso da tecnologia como ferramenta essencial na sala de aula pode trazer diversos benefícios para o processo de ensino e aprendizado. 

 A tecnologia permite o acesso rápido a uma ampla variedade de informações e recursos online, enriquecendo os materiais de ensino e possibilitando que os alunos explorem tópicos de maneira mais profunda.

Através de várias  plataformas educacionais podem oferecer experiências de aprendizado personalizadas, adaptando o conteúdo e os desafios de acordo com as necessidades individuais de cada aluno.

E por fim, permite que todos tenham equidade quanto as oportunidades em oportunidades de cursos e até mesmo de emprego. 

DE QUE FORMA A TECNOLOGIA DEVE SER EMPREGADA NA EDUCAÇÃO?

Recursos visuais: O uso de gráficos, imagens, vídeos e simulações pode tornar os conceitos abstratos mais concretos e compreensíveis para os alunos.

Colaboração: A tecnologia facilita a colaboração entre os alunos, permitindo que trabalhem em projetos conjuntos, compartilhem ideias e forneçam feedback uns aos outros.

Avaliação formativa: Plataformas digitais podem fornecer avaliações em tempo real, ajudando os professores a identificar rapidamente áreas de dificuldade para ajustar sua abordagem de ensino.

Comunicação: Ferramentas de comunicação online, como e-mails, fóruns e mensagens, permitem que os alunos interajam com os professores e colegas para esclarecer dúvidas e discutir tópicos fora do ambiente da sala de aula.

Acesso remoto: A tecnologia possibilita o aprendizado remoto, o que é especialmente valioso para alunos que não podem estar fisicamente presentes na escola devido a circunstâncias médicas, viagens ou outros motivos.

Preparação para o futuro: Ao integrar a tecnologia em sala de aula, os alunos estão se familiarizando com ferramentas e habilidades que serão essenciais em suas vidas profissionais e cotidianas.

Engajamento: O uso de aplicativos interativos, jogos educacionais e plataformas multimídia pode tornar o aprendizado mais envolvente e motivador para os alunos.

Acompanhamento do progresso: Plataformas de gestão de aprendizado podem auxiliar os professores a acompanhar o progresso dos alunos ao longo do tempo e a identificar áreas que precisam de mais atenção.

O LADO NEGATIVO DA TECNOLOGIA QUANTO AO USO INDEVIDO OU EXCESSIVO.

No entanto, é importante usar a tecnologia de forma equilibrada, mantendo o foco no objetivo principal, que é promover a compreensão, o pensamento crítico e o aprendizado significativo. Os educadores devem avaliar cuidadosamente como cada ferramenta tecnológica contribui para os objetivos educacionais e adaptar suas abordagens conforme necessário.

O uso excessivo de telas, como smartphones e computadores, pode causar dificuldades na sala de aula, como distração, falta de atenção e dificuldade de concentração por parte dos estudantes. Isso pode impactar negativamente o aprendizado e o desempenho acadêmico. É importante encontrar um equilíbrio saudável entre o uso de tecnologia e as atividades presenciais para minimizar esses problemas.

PODEMOS CONSIDERAR AS SEGUINTES ESTRATÉGIAS:

1. Estabelecer regras claras: Definir limites específicos para o uso de dispositivos eletrônicos em sala de aula e durante atividades de aprendizado. Isso pode incluir momentos designados para o uso de telas e momentos para interações presenciais.

2. Atividades práticas: Incluir atividades práticas e interativas que envolvam os alunos diretamente, como debates, discussões em grupo e projetos colaborativos. Isso ajuda a manter o foco nas atividades presenciais e no aprendizado.

3. Intervalos regulares: Incorporar intervalos regulares durante as aulas para permitir que os alunos relaxem, alonguem-se e descansem os olhos, reduzindo a necessidade de olhar para as telas constantemente.

4. Materiais impressos: Fornecer materiais de leitura e recursos impressos, quando possível, para reduzir a dependência de dispositivos eletrônicos. Isso também pode melhorar a compreensão da leitura.

5. Engajamento ativo: Encorajar os alunos a fazer perguntas, participar de discussões e compartilhar suas opiniões durante as aulas. Isso ajuda a manter a mente ativa e envolvida no processo de aprendizado.

6. Aprendizado ao ar livre: Realizar aulas ao ar livre sempre que possível. Isso proporciona uma mudança de ambiente e uma oportunidade para os alunos se desconectarem das telas.

7. Tecnologia de forma equilibrada: Quando a tecnologia é usada, garantir que seja de forma produtiva, como para demonstrações visuais, simulações ou pesquisa direcionada.

8. Conscientização sobre os efeitos: Conversar abertamente com os alunos sobre os impactos do uso excessivo de telas na saúde mental, concentração e desempenho acadêmico. Isso pode ajudar a criar uma compreensão mútua.

9. Modelar comportamento: Os professores podem ser exemplos ao limitar seu próprio uso de dispositivos durante as aulas e demonstrar como equilibrar o tempo de tela.

10. Incentivos positivos:  Reconhecer e recompensar os esforços dos alunos em se desconectar das telas, seja por meio de elogios, pequenas recompensas ou reconhecimento público.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Conlui-se que o uso da tecnologia em tempos atuais na sala de aula, proporciona experiências mais significativas e memoráveis na vida do estudante. E deve-se considerar as diferentes abordagens em diferentes grupos de alunos, adaptando as estratégias de acordo com as necessidades individuais da turma.

E não podendo se esquecer, em reconhecer a importância da inclusão digital para garantir oportunidades iguais de aprendizado e crescimento para todos os alunos, independentemente de suas circunstâncias socioeconômicas.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

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elizabethalmeida.rtf Último acesso em: 03 de dezembro de 2007. 

Educação a distância na Internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, n.2, p. 327-340, jul./dez. 2003. 

ARANHA, G. Por uma democracia cognitiva: a reforma do pensamento e do ensino na visão de Edgar Morin. Ciências & Cognição; Ano 02, Vol 04, mar/2005. Disponível em www.cienciasecognicao.org Último acesso em: 03 de dezembro de 2007. 

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