O uso consciente da energia nuclear
Por NPS | 28/03/2012 | Tecnologia
Sempre existe perigo quando se trata de energia nuclear. Vista primeira como uma arma de destruição, a energia nuclear pode trazer consequências assim como pode nos auxiliar no abastecimento de energia em nossas cidades. Porém não é um meio de energia que possa ser disponibilizado para todos os países. O urânio em mãos erradas pode acabar com o mundo que conhecemos e em mãos certas pode nos trazer avanços tecnológicos.
A tensão nuclear começado pelo desastre em Chernobyl e aumentado pela explosão dos reatores nucleares em Fukushima fez diversos países pensarem se continuariam ou não com os planos de novas usinas nucleares. Além do mais, o Irã, que há pouco tempo começou seu programa nuclear é visto como uma ameaça nuclear pelos outros países.
Como podemos ver, o uso da energia nuclear se estende para países hostis, desenvolvidos e algumas vezes para aqueles países que nunca tiveram uma experiência com esse tipo de energia. Sua má propagação pode ocorrer acidentes nucleares. Por causo disso foi criado o TNP (Tratado de Não-Proliferação Nuclear) e o Protocolo Adicional. Mas do que adiantam tratados, contratos, protocolos se eles estão abertos para qualquer país? Também temos a inspeção da AIEA, que por certos países não é permitida a sua entrada nas usinas nucleares.
Então, como podemos controlar sua disseminação? Um tratado não é respeitado. Logo o que sobra é o uso de energias renováveis que já é feita por muitos países, mas em pouca quantidade. A energia solar, eólica e as hidrelétricas que respectivamente são as luzes solares, o vento e a água são os meios de energia mais seguros para ser usado nesses países que não podem aderir ao urânio. E as usinas nucleares deveriam ser abertas apenas para aqueles países que já têm certa experiência antiga e longa e que não existam riscos de acidentes por fenômenos naturais como no Japão.
Deste modo, apenas países que tem a capacidade e os meios para desenvolver e manusear estariam aptos para o abastecimento das cidades com energia nuclear. E os países considerados hostis, nocivos a desastres naturais e sem experiências anteriores avançariam na pesquisa com energias renováveis. Assim sendo, os problemas que tanto temos por conta da adesão ou não de programas nucleares não existiriam. E a ameaça nuclear se extinguiria.