O TRISTE DILEMA DO SERTÃO NORDESTINO
Por ROGÉRIO RAMOS | 05/03/2009 | Poesias
Êta sertão nordestino,
terra de tristeza e solidão,
onde o sertanejo chora o ano inteiro
olhando sua plantação.
O sertanejo chora o ano inteiro
e está morrendo junto com seu gado,
sem ver nem mesmo a cor do dinheiro,
desamparado e por Brasília abandonado.
Os trabalhadores do carvão
ganham por dia um real e vinte centavos;
são pessoas sem perspectivas
e do carvão eternamente escravos.
Sertão ingrato
que arranca dos homens o desejo de viver,
terra de brasileiros
que olham pro céu esperando chover.
Parece mentira o que estou dizendo,
mas vá em Batmoré, interior do Piauí,
lá você verá o povo sofrendo
e como eles vivem diferente do povo daqui.
O nordeste tem duas faces:
Faces que não se cruzam.
De um lado cidades belíssimas,
de outro cidades que jamais mudam.
terra de tristeza e solidão,
onde o sertanejo chora o ano inteiro
olhando sua plantação.
O sertanejo chora o ano inteiro
e está morrendo junto com seu gado,
sem ver nem mesmo a cor do dinheiro,
desamparado e por Brasília abandonado.
Os trabalhadores do carvão
ganham por dia um real e vinte centavos;
são pessoas sem perspectivas
e do carvão eternamente escravos.
Sertão ingrato
que arranca dos homens o desejo de viver,
terra de brasileiros
que olham pro céu esperando chover.
Parece mentira o que estou dizendo,
mas vá em Batmoré, interior do Piauí,
lá você verá o povo sofrendo
e como eles vivem diferente do povo daqui.
O nordeste tem duas faces:
Faces que não se cruzam.
De um lado cidades belíssimas,
de outro cidades que jamais mudam.