O trato social no cotidiano escolar

Por Marte Ferreira da Silva | 07/04/2012 | Educação

                  Conscientes da diversidade e adversidades com as quais nos deparamos todos os dias letivos dentro da unidade escolar em que estamos locados, devemos sempre procurar tratar a todos com respeito e educação, seja aluno, pai, funcionário ou professor, dando sempre a importância que realmente lhe é de direito como pessoa e cidadão que são. É no diálogo que nos instrumentamos como peça fundamental, primordial e permanente na nossa prática diária, procurando ouvir muito mais numa linha de depoimento do que numa linha de acusação, buscando criar sempre uma nova realidade a partir dos casuísmos e oportunidades dentro de uma filosofia de suprir sempre, da melhor forma possível, as necessidades existentes em cada eixo social da comunidade escolar como um todo. O processo é de certa forma, extremamente lento e ao mesmo tempo sanguíneo, portanto, é necessário cultivar a temperança e a paciência, procedimentos que são de fundamental importância na busca incansável de uma conscientização responsável, como principal pilar de firmação social coletiva junto a todos os envolvidos, procurando a participação e o sentimento humanístico diante das decisões tomadas no cotidiano escolar.

                  Temos objetivos, que sem demora, queremos que sejam atingidos dentro da unidade escolar a todo custo, objetivos que serão alcançados, mas somente quando todos encararem a escola como um único organismo vivo e pulsante, e que possivelmente levará todo o conjunto a uma participação real e necessária ao sucesso, fato que certamente dependerá de cada um dos elementos envolvidos no processo. Todavia, para que possamos atingir tal objetivo no trabalho diário da unidade escolar, é preciso que se faça entender que cada indivíduo é uma peça fundamental e única no processo, e que suas ações refletem sobre a sua própria vida e conseqüentemente ao grupo ao qual ele faz parte dentro de uma visão globalizada e pautada na formação cidadã dos agentes envolvidos, pois como todos nós sabemos, o amanhã que nunca chega é sempre preparado pelo menos um dia antes e por isso depende de planejamento e conscientização nas decisões tomadas (SILVA, M. F., 2012).