O TEU SORRISO PARTIU COM ELE.

Por Teixeira Pinto Bartolomeu | 03/02/2011 | Crônicas

O TEU SORRISO PARTIU COM ELE.
Você já me assassinou em seus pensamentos, tu me odeias, e, tens toda razão. Fui um imbecil, um crápula, que, embora sem a intenção de magoar, de ferir, de fazer sofrer, não mereço teu perdão. Quero aqui fazer-te um alerta; este teu suposto inimigo, já está avançado em dias, tal criminoso é, hoje, um homem diferente daquilo que foi um dia. Aquele crápula que se fez pai, hoje é filho. Que era jovem agora é velho, assim como tu também serás velha um dia. Espero que quando tal chegar, não tenha assim como eu, que implorar por perdão. Eu como reconhecedor que sou dos meus erros, que de tantos erros já vivia a esmo, perdido em mim mesmo, como tateando no escuro do dia dos segredos. Escondido dos fantasmas que povoam os sonhos dos que cometem erros, e,os escondem de se mesmo, das verdades que insistem em dizer que tu também cometesses teus próprios erros. Quem não desejou ser amado, quem não se esgueirou por terrenos proibidos? Porem invadidos pelos desejos não sabidos. Mas, sentidos. Quem não desejou ser possuído, sentido, virado do avesso como um vestido? E se desgrudar daquilo que não deveria ter feito sentido mais fez assim mesmo sem sentido. Ajudando alguém a mentir ser perseguido, sorrindo alegremente para o mundo, mas por dentro, sentindo a cada passo o sangue escorrendo. Nosso homem exterior grita vingança, enquanto o homem interior, quase morrendo se renova a passos curtos envelhecendo. Como se fosse verdade absoluta o fato de que você nunca errou, assim, vives em teu mundo cercado de lembranças carcomidas pelo tempo, que, embora muito, não apagou. Ainda dói aquela cicatriz de um adeus que até hoje marca o final daquele grande amor. E aquelas cicatrizes deixadas pelo desabrochar da razão, feridas abertas pelo entendimento de se mesma quando se tem os pés no chão. Também contribuem para tal comportamento aumentando assim, a dureza do teu coração, que teima em não aceitar a mão de Deus que à tua revelia me deu o perdão. E tu, que és pó, assim com eu que nada sou, tens a pretensão de ser melhor que Deus quando me negas perdão.Quando deixamos de ouvir o grito mudo de nosso coração,e insistimos em negar o amor incondicional,a vida se encarrega de tirar de nós aquilo que nos é mais caro tornando nossa vida anormal.Lembra-te que o teu jovem amor partiu tão cedo,escondesse de mim a tua vida, como uma criança esconde um brinquedo.Mas a vida real, cheia de medo,encontrou o teu jovem escondido e pensando que ele fosse um brinquedo, num instante covarde de loucura arrebatou aquele jovem,que, de tão jovem não tinha medo.E quando ele partiu levou também com sigo,parte dos teus medos, assim como também teu sorriso, ficásseis quase só em teu pensamento.Aqui, há em alguém, amor incondicional porque mesmo sem perdão, ora à Deus pedindo conforto para o teu coração, que, certamente um dia terás que receber de Deus também o perdão.Ai o teu sorriso que partiu com ele voltará a dançar em tua mão.
De Teixeira Pinto Bartolomeu.