O Tesouro De Zamita

Segundo uma notícia publicada no jornal "O PAQUETAENSE", na segunda página da sua 24ª edição, que circulou em Paquetá e na Cidade do Rio de Janeiro em 29 de agosto de 1909, "numa das ilhas do arquipélago de Paquetá, um pescador achou um pequeno diagrama marcado num pedaço de papel e parecendo se tratar de um mapa que, provàvelmente, aponta para a existência de um tesouro." 

Tempos depois, conforme divulgado pelo historiador Vieira fazenda, a família de um militar que participara da Revolta da Armada de 1893 – 1894, reclamou a posse de um "tesouro" que constava de "uma botija de barro contendo noventa e tantos contos de réis em peças de ouro, prata e jóias" e que teria sido escondido pelo militar, quando da sua fuga para Suruí, numa das ilhas próximas de Paquetá. 

A Revolta da Armada foi um levante naval que ocorreu na Baía do Rio de Janeiro em 1893 – 1894, sob a liderança dos Almirantes Custódio José de Melo e Saldanha da Gama, que se rebelaram contra o então Governo de FlorianoPeixoto. 

Vieira fazenda nos conta que, durante essa Revolta, o Coronel Zamita teria se refugiado numa das ilhas da Guanabara com o propósito de fugir para Suruí, o que de fato fez em 1896. 

Porém, naquela ocasião, sem condições de carregar consigo todas as jóias e as peças de ouro e de prata que estavam em seu poder, enterrou-as em algum lugar e rabiscou num pedaço de papel um pequeno mapa para marcar o local mas, na sua fuga, teria perdido o tal esboço, que só seria achado em 1909 pelo pescador referido na notícia do jornal "O PAQUETAENSE". 

E desde então, mas sem sucesso, muitos caçadores de tesouros têm vasculhado o chão de todas as ilhas do arquipélago de Paquetá à procura do tesouro de Zamita, que permanece ainda escondido ...