O TEMPO E O POETA
Por ROGÉRIO RAMOS | 05/03/2009 | Poesias
O que é o tempo,
senão o agora que fenece,
que desaparece no vazio
e aos poucos mais e mais nos entristece?
O tempo é relativo,
seu enígma não se dá pra resolver,
quem o vive, vive ativo,
quem nele pára tende a morrer.
O tempo nos tira quem muito amamos
sem se quer nos dar o perdão,
não ouve o que clamamos,
simplesmente nos afoga na solidão.
O tempo é cruél,
de uma hora para outra nos surpreende;
ele com seu amargo fél
não nos deixa entender o que pretende.
A final,
o que é o tempo,
que com seu contra-tempo
aos poucos nos mata,
tirando-nos da existência humana
e como míseros humanos nos trata?
Na realidade jamais saberemos,
pois o tempo não se dá a conhecer;
tudo que dele sabemos
é que um dia todos iremos morrer.
senão o agora que fenece,
que desaparece no vazio
e aos poucos mais e mais nos entristece?
O tempo é relativo,
seu enígma não se dá pra resolver,
quem o vive, vive ativo,
quem nele pára tende a morrer.
O tempo nos tira quem muito amamos
sem se quer nos dar o perdão,
não ouve o que clamamos,
simplesmente nos afoga na solidão.
O tempo é cruél,
de uma hora para outra nos surpreende;
ele com seu amargo fél
não nos deixa entender o que pretende.
A final,
o que é o tempo,
que com seu contra-tempo
aos poucos nos mata,
tirando-nos da existência humana
e como míseros humanos nos trata?
Na realidade jamais saberemos,
pois o tempo não se dá a conhecer;
tudo que dele sabemos
é que um dia todos iremos morrer.