O teatro do nosso e do imaginário dos outros.

Por Tchoroco Alearte | 27/04/2011 | Sociedade




O teatro do nosso e do imaginário dos outros


O TEATRO DO NOSSO E DO IMAGINÁRIO DOS OUTROS

ALEARTE. Tchoroco,



Resumo:
Este artigo tem o propósito de apresentar o teatro como uma das formas de manter vivo o mundo imaginário e a cultura popular, sem perder a qualidade do fantástico. Sendo o teatro de caráter cultural, é uma das maiores representações da arte e da cultura popular. Através do teatro pode-se enfatizar a literatura na forma épica, lírica e dramática, destacando assim o imaginário, o fantástico e o maravilhoso. Almeja-se no presente artigo enfocar as necessidades de se trabalhar com o imaginário junto ao teatro e dentro de qualquer termo artístico a este sentido. Os referenciais teóricos utilizados foram: Alves 2000/2005, Jamir 2005, Cirano 1981, Neves 2000. Demonstrando como é importante levar o imaginário através do teatro, para todos os públicos e em qualquer espaço, e manter viva a essência do fantástico, do mágico, do maravilhoso, assim como as suas expectativas de tornar possível o acesso do imaginário, as crianças de nosso atual mundo.

Palavras-chave: teatro, imaginário, cultura popular.



O teatro é a ferramenta que melhor trabalha o imaginário de uma forma geral "onde os fatos e os acontecimentos verídicos se confundem com os imaginados, onde pessoas que ainda vivem ou já viveram se misturam com personagens criados. Embora eu acredite que nada neste mundo é gratuito, creio também que o absurdo comanda a nossa vida" (HERMILO, 1973. Apud CIRANO, 1981. p 39). Há na nossa cultura uma imensidão de imaginário, de mágico e de fantástico, O teatro costuma resgatar estas fantásticas imaginações e transformar-los num mundo mágico, e não é preciso ir muito longe, muitas vezes não percebemos que ao nosso lado está uma fonte de coisas maravilhosas e, corremos para buscar lá fora o que está aqui tão perto. Certa vez me dizia Moncho Rodriguez*1: Vocês não fazem idéia do potencial cultural que é o Nordeste, não sou brasileiro, mas eu nunca vi lá fora a riqueza que vocês têm aqui, e é uma pena que vocês não valorizem o que tem, buscando lá fora o que vocês têm de melhor *2. Não pude esquecer tal colocação. Deste dia para cá, tenho ouvido muitas histórias de um imaginário extraordinário, de pura magia, cada uma mais fantástica que a outra e todas são maravilhosas. Pude assistir alguns espetáculos, os quais contam histórias baseadas em aparições, por exemplo: uma loira que aparece no banheiro, é uma história que foi bem retratada no espetáculo e que é de arrepiar qualquer um, outra história que o teatro bem retratou sobre o imaginário popular é o de uma mãe que foi enterrada viva por engano e que ninguém sabia que a mesma estava grávida, depois de enterrada ela deu a luz, e mesmo morta amamentou um filho e ainda comprou leite fiado por dois anos, até que se descobre que se trata de uma mulher que morreu, e quando se abre o mausoléu lá esta a criança viva nos braços da mãe morta, e aquele rapaz que enamorou por uma noite uma linda jovem, a qual ele emprestou o casaco e a levou para casa. Certo tempo depois se descobre que a moça já estaria morta há uns 15 anos, duvidando da informação vai até a catacumba da moça e lá encontra seu casaco. Estas e outras já presenciei no teatro de forma que não perdeu a sua magia e muito pelo contrário, enriqueceu ainda mais, pois, além de conhecer as histórias do mundo imaginário, pode-se ainda sentir o calor humano perpassando a história e podendo vivenciar junto às emoções. E o folclore?

Luís da Câmara Cascudo, o maior folclorista do Brasil, nascido no Rio Grande do Norte, registra que: os mitos são de caráter geral. Lobisomem, Mulas, Boitatás, Curupira, O Zumbi aparece nos caminhos, pede fumo e atormenta quem não lhe satisfaz a vontade, dando assovios finos e longos para desnortear as pessoas. (NEVES, 2000: p. 02).



Segundo Hermilo Borba: "É preciso fazer teatro infantil com as lendas maravilhosas da Caipora, Lobisomem, do Saci-Pererê, de Iemanjá, fazer um teatro caracteristicamente brasileiro, dando-lhe o seu caráter popular, o seu verdadeiro caráter". (CIRANO, 1981: p.75).



Câmara Cascuda e Hermilo Borba se preocupavam com o nosso folclore, com o nosso teatro e com a nossa fonte de imaginação, que, aliás, nunca foi pobre, temos uma rica fonte de imaginação bem ao nosso alcance. Histórias contadas por nossos avôs, por nossos vizinhos de terceira idade, que nos contam fatos vividos por nossos ancestrais, ou mitos e lendas para encantar ou assustar as crianças, mexendo com toda a imaginação da meninada. O Teatro resgata o encanto, a magia e a fantasia. A exemplo, o nosso tão famoso Boi Bumbá, direto da pesquisa folclórica para a cena teatral, trabalhado de forma primorosa e encantadora, trazendo ao alcance de nosso público (nas ruas, praças e escolas) o espetáculo. Vejamos o primeiro espetáculo: "Catirina a mulher pidideira e o boi Bumbá" que serve para demonstrar um pouco deste universo.


Adaptado e dirigido por Josimar Alves*3, recriando personagens e situações do nosso mito brasileiro, o espetáculo nos leva ao mundo imaginário e mágico de Catirina. O espetáculo conta a história de uma mulher grávida (Catirina) que deseja comer a língua do premiadíssimo boi da fazenda onde trabalha seu marido (Mateus), que mesmo morrendo de medo do patrão, corta a língua do boi e leva pra que Catirina possa saciar o desejo e não aborte a criança. Esta rejeita a língua do boi, pois, já não deseja mais comer língua nenhuma e nega ter pedido tal coisa. Já é tarde, não tem como voltar atrás. Mateus entra em desespero por ter, inutilmente, entrado na maior enrascada de sua vida. Mais adiante, o coronel que sempre conversava com o boi antes de dormir percebeu que o boi estava morto, muito triste e furioso por ver seu boi morto, que para ele era mais querido que a própria família reunisse todos da fazenda no intuito de descobrir quem teria sido o assassino, e lógico, se vingar do maldito. Entre foi e não foi, restaram Catirina e Mateus, um acusando o outro, até Mateus ser identificado como sendo o assassino do boi. No mata e não mata, Catirina lembra um pajé que pode ressuscitar o boi, vai-se então buscar o pajé que logo o ressuscita e tudo vira festa. Esta buliçosa e divertida montagem conta com a presença de um coro, coreografia e músicas num trabalho criado pelo Grupo de Teatro Heureca parceiro do SESI da Paraíba, para ser representado em espaços abertos, podendo adaptar-se para qualquer espaço. Prevendo proximidade e participação do público.


Até aqui temos uma relação de histórias com um imaginário incrível. A última, relatada no trecho acima, é provida assim como as outras, de um rico conteúdo imaginário e fantástico. A mulher grávida deseja comer a língua do boi e para tal o boi tem que ser sacrificado. Sacrifica-se o boi e ela rejeita a língua dizendo nunca ter desejado comer uma língua antes. Vejam se não é fantástico! Manipular o marido a fazer uma coisa indesejável e depois fazer de conta que nada aconteceu, logo mais, na presença do coronel, afirma nunca ter desejado comer uma língua antes e que o marido, havia sim, matado o boi e ela não tinha culpa nenhuma, e só passou a defender o marido quando viu que tinha muito mais a perder. O imaginário maior vem com a presença do pajé que faz o boi voltar à vida, salvando a pele de Mateus e de Catirina. É mágico, é fantástico e é maravilhoso quando o pajé pega a língua do boi e coloca no devido lugar, faz sua cantiga, seu ritual, e o boi começa a respirar, começa a mover-se, começa a dançar, daí em diante é só festa, pois, o boi está novamente vivo. Lembremos também de um dos milagres que Jesus Cristo, fez ao colocar de volta a orelha do soldado, no espetáculo Paixão de Cristo, e isso em plena praça, o público vivenciando tudo, e curioso para saber como tudo aconteceu, pois, no teatro, se junta à magia do imaginário literário ao imaginário cênico e transformam-se tudo numa grande mágica que cada vez mais encanta adultos, jovens e principalmente as crianças.


É assim, magia por cima de imaginação, fantasia por cima do maravilhoso e nada sem qualidade, nada colocado só por colocar, pois, o ser humano e em especial as crianças são muito exigentes e cobram o máximo de perfeição, por isso, o que é bem feito conquista, o que não é, é passageiro. Histórias como: Pinóquio, o Pequeno Polegar, o Pequeno Príncipe, Aladim, o Rei Leão, a Pequena Vendedora de Fósforo, as Crônicas de Nárnia e tantos outros, que trás no seu enredo o mágico fascínio das coisas bem colocadas: um tapete voador, um nariz que cresce com a mentira, animais que falam seres que cabem na palma da mão e todas com conteúdo repleto de lição de vida, como é o caso entre tantos, do patinho feio que sofre descriminação por ser diferente. Para exemplificar esta idéia destacamos um trecho da obra o Patinho Feio.


Seria muito triste se fôssemos contar todos os sofrimentos, toda a infelicidade que ele foi obrigado a enfrentar naquele inverno tão frio. Mas, um dia, o patinho estava deitado no pântano, no meio dos juncos, quando os raios do sol começaram a brilhar e as cotovias a cantar. Havia chegado à primavera. (ANDERSEN, 1995: Apud JAMIR E SILVA, 2005: p. 01)



Não se pode entrar no "imaginário", e não discorrer pelos caminhos dos contos de fadas, daí, saímos do Nordeste, do Brasil e buscamos: "A Bela e a Fera", "Branca de Neve e os Sente Anões", "Pinóquio", "Cinderela", "A Bela Adormecida", "Chapeuzinho Vermelho", "O Patinho Feio" e assim por diante. O teatro resgata o popular e o clássico, transforma e dar cor, brilho e nitidez ao que por si já é bastante rico. Nestes aspectos, arranca-se das crianças um maravilhoso brilho de amor pelo que vê e faz fluir os mais lindos sentimentos expressos nas palavras das criancinhas quando estão tomadas pela emoção. Elas entram no mundo imagético de forma a viver, a sentir o que as personagens sentem. As crianças querem acalentar, se as personagens são judiadas, há um desejo de defender e se estão felizes elas sentem-se bem, durante a exibição de uma das cenas de "Os palhaços contam histórias infantis", uma cena na qual o patinho era desprezado, chamado de feio e que o patinho chora, uma criança se manifesta na platéia: temos então a manifestação da criança e em seguida um breve relato do espetáculo: "Os Palhaços Contam Histórias Infantis".


"O pobrezinho do patinho, não chama ele de feio não!"



Contos de fadas adaptados e dirigido por Josimar Alves, numa releitura dos contos: A Cinderela, A Bela e a Fera e o Patinho Feio, sete palhaços se encontram e começam a brincar. Cada um quer brincar de uma coisa diferente até que entram em acordo e vão brincar de contar historinhas. Os palhaços vivenciam estas histórias com cambalhotas, rolamentos e vários outros domínios circenses. As crianças caem na risada, protestam o que não gostam e aplaudem o que mais gostam. E assim saem satisfeitas com o que assistiram e sempre querem voltar para rever o espetáculo. Esta divertida montagem é repleta de músicas exclusivas. Foi um trabalho criado pelo Grupo de Teatro Heureca parceiro do SESI da Paraíba, no ano de 2005, para ser representado em Palco à Italiana podendo adaptar-se para qualquer espaço, prevendo proximidade e participação do público.

É lamentável que este tipo de trabalho elaborado com muitas cores alegres, movimentos coreografados para encantar, com musicalidade e ritmo gostoso aos ouvidos de quem o assiste, satisfatório em seu conteúdo tão rico de imaginação, e não apelativo em sua construção, tenha sido privado de nossas crianças pelos pais que alegam serem desprovidos de tempo, mas além de privar do calor efervescente do imaginário no teatro, privam ainda de uma boa leitura que é uma viagem pelo universo imaginário de muitos mundos, Carlos Drummond, já trazia esta preocupação em 74:

Que eu pediria à escola, se não me faltassem luzes pedagógicas, era considerar a poesia como primeira visão direta das coisas e, depois, como veículo de informação prática e teórica, preservando, em cada aluno, o fundo mágico, lúdico, intuitivo e criativo, que se identifica basicamente com a sensibilidade poética. (...) E a arte, como a educação e tudo mais, que fim mais alto pode ter em mira senão este, de contribuir para a adequação do ser humano à vida, o que, numa palavra, se chama felicidade? (ANDRADE, 1974- Apud JAMIR E SILVA,2005: p. 04).

O teatro é um dos mais expressivos e úteis instrumentos para a edificação de um país e o barômetro que marca a sua grandeza ou o seu declínio (GARCIA LORCA, Apud HERMILO,1945. Apud CIRANO, 1981: p. 68).

É uma pena que na atualidade os pais não tenham mais tempo para divertir-se com as crianças e também não comprem melhores livros. O que não falta é imaginação nos livros, numa roda de amigos e principalmente no teatro. O teatro tem o poder de trocar a magia do "era uma vez", por ações que vão se completando ao decorrer da história, tem o poder de fazer pensar, de mexer com o sentimento e com o imagético de cada um, faz rir e faz chorar sem causar danos ao espírito humano, à bem da verdade, quem sai de um bom espetáculo sai sempre de alma limpa, cheia de animo para voltar quantas vezes possível, tomados por um alivio único e com o coração apaixonado pela arte que viu. Há uma magia inesgotável no teatro, que quando se funde ao mito, a lenda e aos contos de fadas, não há quem segure. Não se tem limite, porque não há limite para a imaginação. De acordo com Jamir e Silva (2005):

O mérito do verdadeiro artista é saber representar aspectos universais inerentes à condição humana sem eclipsar o encanto, o prazer e a singularidade da experiência estética. Através da vivência lúdica, brincante, criativa, mágica, quanta coisa "séria", racional, lógica, filosófica se aprende de forma espontânea, integrando-se naturalmente à nossa personalidade. Tudo isso pode acontecer quando lemos ou escutamos uma história, ou quando nos deleitamos com a poesia em quaisquer de suas formas de expressão.

O teatro traz a grande função de ser aliado ao processo de ajudar a pensar, de fazer um ser entrar no caminho da reflexão. O imaginário é o responsável por este toque especial de causar uma grande curiosidade. Os dois juntos tornam-se grandes parceiros de conhecimento, diversão e informação. Quem vai ao teatro, mesmo que só "por acaso", aprendem, ensinam e saem satisfeitos. Por terem gostado do que viram, por terem visto coisas que lhes causaram grandes idéias, porque mexeram com as sensações, as emoções e etc.



O conhecimento popular é plural, gestado na coletividade. É ético, mas específico, oportunizando soluções para questões sociais, mas imediatas. Diretamente ligado à vida, possui quase um caráter prático. O que podemos perceber claramente com a sensibilidade essencial da questão é que a cultura popular tem uma maneira própria de se externar.
A cada época, cada lugar, cada grupo vai manifestando-se de maneira genuína o fundo que o sustenta, e o imaginário que o compõe.

A magia do teatro não está só no imaginário literário, pois, o teatro também pode ser executado sem um único diálogo e continua encantando, porque por si só o teatro é o próprio imaginário, que faz fluir o fantástico e o maravilhoso! E encanta os que falam e escutam apenas com os olhos, o coração ou o tato. Por isso também é maravilhoso o imaginário e é por esta razão que o teatro vive na função de fazer pensar e para isso pensa nas condições dos outros, assim sendo, faz-se teatro para os portadores de necessidades especiais como: surdos e também para os cegos pode-se perguntar: teatro para cegos? Sim. E porque não? Outro dia brincando com uma situação eu disse: "qualquer dia, ainda presenciaremos um cego conversando com um surdo, disse isto pelo fato de está aprendendo LIBRAS*4 e então veio este pensamento que logo mencionei para a atriz Aliny Arruda que também estava aprendendo LIBRAS. Ela me falou que fui cruel. Defendi-me dizendo ser uma possibilidade. Para a nossa surpresa, no mês seguinte, estávamos juntos novamente saindo do curso de LIBRAS e ao chegar ao Clube do Trabalhador*5, o que presenciamos? Um casal entre 65 e 70 anos de idade, um era cego parcial (havia perdido 95% da visão) e o outro era surdo, e estavam conversando. Admirei o suficiente para temer minhas próprias palavras. Claro, que o teatro para cegos não teria a mesma característica que teve aquele diálogo inesquecível, porém, teria a mesma magia do mundo imaginário deles. E aí se dá o verdadeiro sentido do imaginário, pois, não vai faltar o que imaginar da cor, da textura, da iluminação, do espaço... e de tantas coisas mais. É importante não excluir e sim incluir todos neste processo de criatividade, de imaginação, de mágico, de fantástico e maravilhoso!

Para finalizar, falaremos do imaginário que traz o teatro de bonecos, que quando bem manipulados, são capazes de enganar até mesmo os adultos mais expertos e trocaremos o termo enganar por encantar, por maravilhar e muito mais. É o que podemos citar do "Grupo Carroça de Mamulengos" de Juazeiro do Norte-CE, que trás na sua apresentação, brincadeiras com personagens recriados dos folguedos brasileiros ou de frutos de uma imaginação que se apresenta de forma leve e surpreendente. Do "Grupo Armatrux" de Minas Gerais ? MG, que executa um belo trabalho com bonecos, "A Banda de Boneco" é uma criação do DJ Montanha que utiliza de um universo mais que mágico e faz de seu talento musical, o universo maravilhoso da magia da animação, dando vida aos fascinantes bonecos da trupe. E de outros grupos que carregam uma carga de conhecimento que só tem a nos embelezar com tamanha imaginação. É coisa de cinema o que fazem os manipuladores de bonecos e mamulengueiros, pois, fazer um mamulengo cuspir fogo, na responsabilidade de não incendiar o material e não prejudicar ninguém é uma arte difícil e que fazem muito bem o "Grupo Carroça de Mamulengos", e fazer uma banda musical só de bonecos? É coisa para os "Armatrux", que são os mágicos deste universo imaginário. Sem deixar de falar na mímica, que inexplicavelmente é encantadora por sua fina e cautelosa qualidade. Finalizo dizendo que o teatro do nosso imaginário e o teatro do imaginário dos outros são de uma grandeza esfingética, que só mesmo presenciando é que se pode tentar entender o que se sente, pois, o que se ver ou se sente num espetáculo não se explica, no máximo se entende, é como uma paixão, forte e irresistível, porém, na qualidade de um grande amor, que apenas nos invade pouco a pouco e quando percebemos estamos sem compreender tal universo que é fantasticamente gostoso e esplêndido! É algo comunicado entre o coração e a razão, que não se explica, se sente.


*1 Moncho Rodrigues, Espanhol nascido na Galícia, é coordenador do Projeto de Integração do Nordeste e diretor de teatro. Reside em Recife.


*2 Trecho extraído da fala de Moncho Rodrigues, numa oficina dada no XXVIII Festival de Inverno de Campina Grande de 2003.


*3 Josimar Alves, ator, diretor, jornalista e professor


*4 LIBRAS, linguagem utilizada entre os surdos para se comunicarem entre si e com a sociedade em geral.


*5 Clube do Trabalhador é o centro de atividade Aprígio Velloso ? unidade SESI academia, localizado na rua Dom Pedro II no bairro da Prata em Capina Grande-PB







BIBLIOGRAFIA:



ALVES, Josimar. Catirina a mulher pidideira e o boi Bumbá. Dramaturgia Campina Grande - Paraiba: 2000.


____. Os palhaços contam histórias infantis. Dramaturgia Campina Grande-PB: 2005.



CIRANO, Marcos. Hermilo vivo- vida e obra de Hermilo Borba Filho. Recife, Ed. Comunicarte, 1981.


JAMIR E SILVA, Liliane Maria. O imaginário da inclusão na literatura infanto-juvenil. Disponível em: http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=1044

Mamulengo, revista da associação brasileira de teatro de bonecos julho de 1981.


NEVES. Luiz Guilherme Santos, disponível em: http://www.estacaocapixaba.com.br/textos/folclore/lgsn/folc_con.htl

































Anexos:

























Catirina a mulher pidideira e o boi Bumbá


É uma releitura do nosso boi bumbá com adaptação e de direção de Josimar Alves

(Grupo de Teatro Heureca- parceiros do SESI-PB ? Campina Grande/PB)




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Os Palhaços Contam Histórias Infantis


É uma releitura dos contos de fadas: o Patinho Feio; Cinderela e a Bela e a Fera com adaptação e direção de Josimar Alves

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(Grupo de Teatro Heureca- parceiros do SESI-PB ? Campina Grande/PB)

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Histórias de Teatro e circo


É uma Cristalização de momentos vivenciados pela família nos seus 30 anos de histórias, o espetáculo conta com a direção de Carlos Gomide

(Cia. Carroça de Mamulengos ? Juazeiro do Norte/CE)




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A Banda de Bonecos


É um espetáculo de bonecos criados pelo DJ Montanha que utiliza seu enorme aparato tecnológico para reunir músicos vindos de universos mágicos distintos, este espetáculo trás na direção musical e trilha sonora: John (Pato fu) e Bob Farias. Encenação de Armatrux e André Cortez. Direção de Manipulação: Ricardo Macedo.

(ARMATRUX ? Minas Gerais/MG)