O SUCESSO DA APRENDIZAGEM BASEADA NO AFETO

Por Elizabete Fernanda Seoane Moris do Prado | 20/04/2023 | Educação

O SUCESSO DA APRENDIZAGEM BASEADA NO AFETO

 

Elizabete Fernanda Seoane Moris Do Prado

 

RESUMO

 

O estudo realizado consiste em manter o foco no quesito afeto, visto que, a escola, por um longo tempo, ostentou uma visão voltada para a cognição e moral, deixando de lado a questão afeto. Desse desequilíbrio surgiu uma geração que apresenta certa dificuldade em lidar com suas emoções, o que acaba desencadeando desarranjos nos aspectos cognitivo e moral, enfim, prejudicando a aprendizagem. Tendo por base o que é vivido no cotidiano escolar, é que se vê a necessidade de um envolvimento maior entre professor e aluno, num relacionamento de cumplicidade entre ambos, sem que isso signifique perda de respeito ou que o professor veja ameaçada a sua autoridade. Portanto, acredita-se que, num ambiente de amizade é que se manifestam as conquistas tanto do educador quanto do educando. É ainda nesse ambiente sadio, de cooperação e partilha, que se estabelece a reciprocidade de atos, ou seja, professor e aluno tornam-se aprendizes.

Alguns pensadores, como Wallon, Piaget, Vigotsky e outros, fornecem suporte teórico, onde conclui-se que, grandes são os benefícios da afetividade no desenvolvimento do indivíduo em todos os aspectos, trazendo, inclusive o sucesso escolar.

 

 

Palavras-chave: Afetividade. Aprendizagem. Professor. Aluno. Relação.

 

Introdução

 

            O presente trabalho tem como tema O Sucesso da Aprendizagem Baseada no Afeto, ou seja, questões afetivas favoráveis ao desenvolvimento escolar do aluno. Muito se fala do aluno que não tem interesse em aprender. Diante deste quadro, são procurados, pelas famílias, diversos especialistas, sendo um deles o Psicopedagogo.

 

            Dentro dessa ótica, surgiram questões que nortearam este trabalho, como:

  • Qual a origem desse desinteresse por parte do aluno em relação ao aprender?
  • Será que o ambiente escolar tem favorecido o aluno que apresenta dificuldade de aprendizagem?
  • Qual deve ser o papel do educador diante dessa realidade de insucesso?

            Quando se fala em fracasso escolar, logo relacionamos a problemática à família (baixa renda, difícil acesso às oportunidades e até mesmo problemas de saúde, quantas vezes é dado o diagnóstico pelo professor de “suspeita de anemia”). Então são feitas as investigações sobre o aluno e descobre-se que sua família é estruturada, financeiramente estável e que, após a última consulta médica, seus exames deram resultado normal. Nesta situação o objeto de investigação deve ser a escola. É óbvio que nenhuma das hipóteses acima devem ser descartadas, porém, vem justamente desses levantamentos a necessidade de se investigar como são construídas as relações entre professor/aluno para que se efetive sua aprendizagem.

            Diversos autores trazem em seus escritos a importância de se estabelecer um vinculo afetivo nas relações escolares, mais propriamente dito, entre professor e aluno, devido a ligação direta entre ambos e para o favorecimento do terceiro elemento que depende desse bom relacionamento, a aprendizagem.

            Como cita Dantas,

 

No caso da criança, no qual entre ela e o objeto a conhecer existe um mediador, geralmente na pessoa de um adulto que ensina, a calidez da veiculação afetiva entre eles catalisa poderosamente a reação que resulta na apreensão do objeto pelo sujeito (Dantas, 1997).

 

              Dessa forma, o objetivo deste estudo é abordar sobre uma aprendizagem desvinculada do saber empírico do professor, onde, num ambiente de cooperação, companheirismo e cumplicidade, a aprendizagem ocorra de maneira natural. Aluno e professor interagem de forma que ambos estabelecem trocas e estas favorecem a aprendizagem do aluno e do professor, visto que o ser humano está num processo contínuo de transformação cognitiva, moral e afetiva (social).

              As pesquisas bibliográficas ofereceram suporte teórico para fundamentar o objetivo proposto neste trabalho. O texto final apoia-se nas concepções e ideias de alguns pensadores, como Wallon, Piaget, Vigotsky, Dantas, dentre outros.

 

Desenvolvimento

 

            Pensar e sentir são ações indissociáveis. A afetividade tem papel imprescindível no funcionamento psicológico e na construção de conhecimentos cognitivo-afetivos, isso porque concebemos a intrínseca relação entre esses processos e duas razões nos levaram a assumir esta perspectiva, uma de cunho psicológico e outra de cunho educacional.

            Psicológico: o conhecimento dos sentimentos e das emoções requer ações cognitivas, da mesma forma que tais ações cognitivas pressupõem a presença de aspectos afetivos.

            Educacional: em decorrência deste primeiro aspecto partimos da premissa de que no trabalho educativo não existe uma aprendizagem meramente cognitiva ou racional, pois os alunos não deixam os aspectos afetivos que compõem sua personalidade do lado de fora da sala de aula, assim como também não deixam “latentes“ seus sentimentos, afetos e relações interpessoais enquanto pensam.

              Na literatura educacional, os termos comumente usados para definir comportamentos do domínio afetivo são: sentimento, atitude, interesse, apreciação e valores. Todo relacionamento é permeado pelo afeto. Este é o principal componente das relações humanas.  As emoções são reações intensas ou breves de nosso organismo, a um fato inesperado e que poderão ser percebidas como penosos ou agradáveis. São as emoções que dão qualidade as respostas cognitivas, funcionando como elementos catalisadores. Portanto, o desenvolvimento afetivo é um elemento importante na educação, pois são os nossos afetos e emoções que permeiam todo e qualquer relacionamento.

                          Para Wallon, (Cerisara 1997) a emoção não é o mesmo que o afetivo. O emocional são fugas transitórias visíveis corporalmente. A situação afetiva é mais permanente e implica uma carga de atração e repulsão de amor e ódio.

 

            De acordo com Piaget, (La Taille 1992, p. 65) quando se trata de analisar o domínio dos afetos, nada parece haver de muito misterioso: a afetividade é comumente interpretada como uma energia, portanto como algo que impulsiona as ações. O desenvolvimento da inteligência permite que a motivação possa ser despertada por um número cada vez maior de objetos ou situações. Todavia ao longo desse desenvolvimento, o princípio básico permanece o mesmo: a afetividade é a mola propulsora das ações e a razão está ao seu serviço. 

            Partilhando do pensamento de Vygotsky, (Rego 1996, p. 20), percebe-se ainda de modo implícito, sua profunda preocupação em integrar os aspectos cognitivos e afetivos do funcionamento psicológico humano.

            Vygotsky concebe o homem como um ser que pensa, raciocina, deduz e abstrai, mas também como alguém que sente, se emociona e se sensibiliza.

            Diante de todas essas pontuações a respeito da afetividade, conclui-se que todos concordam que a afetividade representa a síntese dos sentimentos, interesses, desejos, valores e emoções dos indivíduos e, sendo assim, um elemento de grande colocação na vida de cada um.

            O professor deve ter verdadeira consciência de sua responsabilidade, precisa tomar decisões de acordo com seu tempo, tomando decisões pensadas, com fundamento na sua instrução recebida, e de acordo com os valores morais e as relações sociais pertinentes à sua época. Suas decisões devem ser tomadas solidariamente com seus alunos, conhecendo suas condições de vida social e familiar. O professor em colaboração com seus alunos e de acordo com sua individualidade, modifica suas próprias ideias em conformação com a realidade, que é móvel e dependente da existência de todos, e que também deve visar ao interesse de cada um.

  A disciplina também é necessária para se evitar as futuras perturbações de caráter, mas não a disciplina tradicional que exige silêncio, docilidade e passividade da criança, pois entendemos que este procedimento é impróprio ao ensino, podendo reprimir a criança ao invés de desenvolvê-la melhor.

            É equivocado pensar - se em um padrão de postura que garanta toda a atenção em qualquer atividade (muitas vezes as variações na posição do corpo propiciam melhor e maior atenção na atividade). Percebe - se que, ao longo do desenvolvimento da criança, uma série de fatores contribui para sua formação enquanto ser social. Refletir sobre tudo isso, faz parte do processo pedagógico de cada um de nós professores, educadores comprometidos com o desenvolvimento psicossocial do indivíduo que estamos preparando para inserir numa sociedade da qual fazemos parte.

 

Não se pode explicar uma conduta isolando – a do meio em que ela se desenvolve. Com os diferentes meios de que faz parte a conduta do indivíduo pode mudar (Wallon, 1986).

 

              Nas relações vividas em sala de aula costuma surgir situações conflitantes com hostilidade da criança em relação ao professor.

Se o professor tiver conhecimento do conflito eu/outro na construção da personalidade recebe essas atitudes com mais calma, e não as toma como afronta pessoal, tendo assim mais possibilidades de controlar a manifestação de suas reações emocionais, e encontrar caminhos para solucioná-las. Faz-se necessário, portanto, identificar os fatores responsáveis pelos conflitos, o que possibilitará o aperfeiçoamento da prática pedagógica.

            Portanto o relacionamento entre professor e aluno deve ser de amizade, de troca de solidariedade e de respeito mútuo. O respeito que a criança tem pelo adulto é unilateral dando origem a dois sentimentos distintos: afeto e medo. Esses dois sentimentos são de extrema importância para Piaget. Como exemplo, ele diz que uma criança não irá desobedecer às ordens do irmão a quem tem afeto, se por ele não sentir também um pouco de medo, assim como não respeitará um adulto que tenha medo, se por ele não houver algum sentimento de estima. Por isso é que, para Piaget se houver afetividade há possibilidade de pôr em prática o respeito mútuo, tão necessário para a aprendizagem fluir com mais facilidade.

            Nesse sentido a prática educativa deve primar pelas relações de solidariedade, proporcionar situações que deem prazer de construir conhecimentos, de crescer junto com o outro. Não há mais espaço para uma educação individualista, quer seja do ponto de vista do aluno ou do professor.

 

 

Diz Rangel (1992),

 

 

 

A educação hoje está centrada na relação sujeito - meio, na dinâmica das trocas de ação que viabilizam a formação de personalidades que fortalecem enquanto coparticipantes de um grupo e como produtos do seu saber.

 

    Rangel explica que aprender também implica esforço em lidar com as frustrações do “não saber”. O educador deve fazer aos alunos solicitações constantes, encorajar, desafiar a lidar com situações penosas e desagradáveis, sempre com afeto.

Para que haja essa aproximação é de grande importância que o professor tenha determinado conhecimento sobre o histórico de vida do aluno que será o alvo de sua atenção e com o qual ele deverá relacionar-se para efetivar seus objetivos educacionais.

Observando por outro ângulo, o professor que é incapaz de demonstrar carinho e ter uma relação de trocas com os alunos, dando-lhes atenção, escutando-os com paciência, dirigindo-lhes uma palavra amiga, acredita-se que também é portador de problemas de origem afetiva e de autoestima assim como os alunos os têm.

 

Se o principal objetivo do sistema educacional é um dos fatores que influenciam a autoestima da      criança, e se a própria autoestima do professor é outro, o terceiro é o ambiente em sala de aula. Isso se refere à maneira como a criança é tratada pelo professor e vê como ele trata as outras crianças. (BRANDEN,1994)

 

O desenvolvimento afetivo, cognitivo e moral dos indivíduos se dão a partir das trocas de uns com os outros, ou seja, em um espaço de transferência, mecanismo encontrado em inúmeras relações humanas onde a principal troca é a ajuda – eu te ajudo, você me ajuda - foi dessa forma que se garantiu a existência da espécie humana.

Sendo assim, o aluno encontra-se na situação de busca do conhecimento e acaba investindo em quem se dispõe a acompanhá-lo.

Pode-se afirmar então, que o que os alunos precisam dos professores para desenvolver a autoestima é respeito, bondade, demonstrações de carinho, preocupação, atenção e motivação positiva, expressões que podem resumir-se em uma só palavra, AFETO, para que haja a aquisição dos conhecimentos essenciais e desenvolvimento das habilidades vitais.

O professor eficiente sabe que as pessoas só aprendem quando é valorizado o seu ponto forte e não enfocado o ponto fraco. Para isso, é irrelevante que as atividades aplicadas sejam condizentes com o nível de habilidade de cada um, pois dessa forma, haverá uma progressão dos conhecimentos intelectuais do aluno. Há algum tempo existia uma concepção de que os alunos aprendiam os conteúdos passados pelo professor, de um mesmo jeito, de uma mesma forma. Porém, hoje é defendida uma concepção de que vários indivíduos têm vários olhares sobre um mesmo objeto de estudo, por isso, as formas de ensino devem adaptar-se as necessidades específicas de cada aluno (GARDNER –1992).

 

Conclusão

 

A afetividade como norteadora de diversos aspectos na vida do aluno, porém, o principal são os horizontes que se abrem para o aluno e para o professor quando o assunto é afeto. Na área cognitiva, segundo o autor Augusto Cury, quando nos dirigimos às pessoas com afetividade, abrem-se as janelas da inteligência, e o indivíduo fica suscetível as informações que desejamos passar, eis aí a necessidade de se estabelecer vínculos de carinho e demonstração de afeto como uma espécie de atalho que nos leva a atingirmos os objetivos educacionais. Quanto a formação moral do aluno, vimos através dos relatos dos alunos que, aquilo que o professor faz, fala, expressa, ou seja, o comportamento do professor na sala de aula expressa suas intenções, suas crenças, seus valores, sentimentos e desejos que acabam atingindo o aluno indiretamente, o que faz com que registre em sua memória as mais diversas vivências que acabam influenciando-o na sua convivência com outras pessoas.

    Porém, nosso foco principal é a afetividade, vimos nos relatos, tanto dos professores quanto dos alunos como é importante expressar a afetividade na convivência escolar, melhor dizendo, no que tange o relacionamento ente professor e aluno. Foi comprovada a eficiência do envolvimento afetivo, como mostraram os relatos, alguns alunos tiveram sua conduta modificada devido a um tempo que o professor destinou a eles, a segurança que o afeto traz na aquisição do conhecimento escolar e conhecimentos vivenciais. Outro benefício visto foi a autonomia que este tipo de envolvimento traz para o indivíduo, pois na convivência com o outro, o indivíduo torna-se capaz de avaliar-se e tirar suas conclusões sobre seus conflitos nas convivências diárias, adquirindo uma certa criticidade diante das circunstâncias que o cerca. Aprende a ouvir o outro e consegue lidar com seus próprios erros e acertos. È através dessas vivências que o indivíduo se auto afirma como alguém capaz de emitir suas opiniões, expressando-se sem o medo de ser ridicularizado, dessa forma há um aumento em sua autoestima. Presenciamos também, nos relatórios as atitudes negativas em sala de aula, surgindo nos relatos de forma inconsciente, mostrando assim que da mesma maneira que um professor marca a vida do aluno de forma positiva, também a marca negativamente, e sendo assim, cabe ao professor averiguar sua conduta no cotidiano escolar.  A afetividade é sem dúvida o melhor caminho para se achegar ao aluno e juntos, professor e aluno, desvendar um espetáculo de riquezas, complexidades e fantasias do qual todos nós fazemos parte, o teatro Escola, onde os atores principais são os Professores e Alunos, estes têm em suas mãos o poder de decidir o final da história, e o que se espera é sempre o final feliz.

 

 

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