O Som no Cinema

Por Kelly Porto Ribeiro | 28/11/2013 | Sociedade

 

Autora: Kelly Porto Ribeiro, Radialista graduada em Comunicação Social com ênfase em Rádio e TV pela Universidade Metodista de São Paulo.

 

O SOM NO CINEMA

 

 

        Imagine um filme produzido recentemente sem diálogos, efeitos sonoros ou trilha musical...Com exceção de filmes autorais como O Artista, de 2011, em que a falta de som é concebida de modo especial e conceitual, seria angustiante, hoje em dia, retornar às raízes do cinema mudo. Faz parte de nosso cotidiano ir ao cinema esperando não somente uma boa construção e qualidade de imagem, como também ouvir o filme. Mesmo que o som ainda não receba a devida atenção de sua plateia, na sua ausência todos sairiam da sessão indignados e frustrados.

 

        O objetivo do cinema sempre foi proporcionar uma viagem do espectador, fazendo com que ele saia de sua realidade e mergulhe na do filme. Mas para isso é necessário que o próprio filme passe credibilidade suficiente,  ao ponto de fazer com que aquele novo universo pareça real aos olhos de quem o vê. Somente desta maneira é que se concretiza a experiência cinematográfica.

 

        E foi daí que surgiu o interesse em agregar ao cinema mudo os sons, como são na própria realidade humana. Para que o filme fosse real o suficiente, deveria conter todos as músicas, ruídos, sons próximos e distantes; enfim, todo o conteúdo sonoro que nos cerca.

 

  

        Histórico

 

 

        O som no cinema passou por um longo processo de evolução, assim como a imagem e todo o desenvolvimento estrutural das salas. O cinema continua caminhando para a perfeição da experiência de imersão e, com o avanço da tecnologia, é natural que haja um número cada vez maior de salas altamente equipadas e modernas.

 

        Mas, quando o assunto é som, tudo começa quando os filmes deixam de ser apenas tomadas de cenas cotidianas e transformam-se em histórias de verdade. Logo se iniciam vários estudos a fim de se obter um maior conhecimento cinematográfico e uma definição de linguagem. A ideia de agregação do som vem junto com estes estudos; afinal, as interpretações teatrais dos atores e inserções de legendas faziam com que o público assimilasse bem o contexto da obra, porém, esta se enriqueceria muito se possuísse som unido à imagem.

 

        Começaram então os acompanhamentos de piano, órgão, ou às vezes até de uma pequena orquestra, que serviam para ambientar o filme e aproximar mais o espectador da história. Mas esta não seria a melhor solução, pois toda sessão exigia músicos que dominassem bem os instrumentos, soubessem improvisar e, claro, que fossem pagos para este trabalho. Os exibidores pediam pelo registro do som da mesma forma que a imagem, para que ambos pudessem ser exibidos juntos. Mas como isso seria possível se todas as formas de registro e reprodução de áudio eram baseadas em cilindros e não apropriadas ao cinema?

 

        O disco, inventado em 1910, resolveria este problema. Com a popularização das vitrolas deu-se o seu uso nas salas de cinema e posteriormente o surgimento do Vitaphone. Este, através de suas engrenagens, possibilitava o acionamento, ao mesmo tempo, do disco e do projetor de cinema, fazendo com que o filme ficasse sincronizado.

 

        Mas o resultado não era perfeito. Frequentemente o filme se partia, interrompendo todo o processo de sincronização e obrigando o operador a voltar o filme desde o início ou escolher um ponto próximo do disco para colocar a agulha. Outros problemas comuns eram riscos no discos, “pulos” da agulha e a própria logística de transporte de equipamento, distribuição, custos, etc.

 

        Devido a todas estas situações concluiu-se que o melhor mesmo seria a inserção do som na película, como era feito com a imagem. Daí em diante, muitos experimentos foram feitos, até que em 1926 é lançado Don Juan, com efeitos sonoros e música sincronizados à imagem e, em 1927 é lançado O Cantor de Jazz, filme de longa duração, considerado o primeiro a ser sincronizado com falas, além do canto. Com esses filmes, o sistema de som óptico torna-se mais viável comercialmente e provoca, aos poucos, a substituição do sistema Vitaphone.

       

        A indústria cinematográfica é altamente impulsionada pelo boom dos filmes falados e talkies, o que gera um aumento muito grande também das salas de projeção. Com  todo esse desenvolvimento surge também a necessidade da padronização de instalações nas salas, como por exemplo como o som óptico seria registrado, equalizado e as características das caixas de som.

 

        Para facilitar a edição de trilha sonora surge também o sistema óptico duplo que permitia a manipulação do negativo de som, independente da imagem. A mixagem passa a ser um processo fundamental no filme e isso também origina invenções que iriam mudar o padrão sonoro no cinema, se aproximando mais do cinema que é produzido atualmente.

 

        Em 1940, Walt Disney tem a ideia de produzir um curta-metragem afim de reavivar seu personagem de maior sucesso: o Mickey. Para o projeto, ele se une a Leopold Stokowski, regente da Orquestra da Filadélfia. Mas o alto orçamento tornava o desenho em formato de curta inviável. Stokowski então sugere algumas alterações no formato original que resultam em Fantasia, filme que apresenta um concerto ilustrado por oito blocos de animação.

 

        Mas a inovação neste filme não parava aí; a ideia era fazer jus às belíssimas imagens estimulando no espectador as mesmas sensações sonoras que uma orquestra real provoca. Era desejável não apenas uma boa qualidade de som, como também simular a disposição espacial dos instrumentos em um palco.

 

        Pensou-se em várias alternativas para isso e o resultado foi o sistema estéreo Fantasound, sistema estereofônico que consistiu na gravação da orquestra em três canais: direito, esquerdo e surround (muito utilizado nos dias de hoje).

 

        Entretanto, Fantasia foi um caso isolado; a grande maioria dos filmes continuavam sendo exibidos em mono e em telas de formato similar às telas das TVs. Não levou muito tempo para a televisão atrair as pessoas para dentro de suas casas, diminuindo drasticamente suas idas ao cinema.

 

        Hollywood precisava oferecer um diferencial do cinema em relação à televisão e isso só foi concebido totalmente com a junção de três elementos: filmes coloridos, telas mais largas e som multicanal. O novo cinema funcionou e atraiu o público de volta para as suas salas.

 

        Com o tempo os padrões cinematográficos continuaram em constante mudança, até o surgimento da empresa Dolby, que começa a trabalhar na qualidade sonora empregada nos filmes. Depois de algum tempo é lançado o sistema Dolby Stereo, que promete reduzir os ruídos, aumentar a resposta de frequência, diminuir a distorção e introduzir o som multicanal no formato mais popular de 35mm (até então este tipo de tecnologia só funcionava bem em 70mm, de alto custo).

       

        A evolução do Dolby Stereo foi o Dolby Digital, um sistema melhorado que foi adotado como padrão pelos grandes estúdios de Hollywood.

 

        O cinema continua se modificando até hoje; o próximo passo é a padronização do cinema digital. Em relação ao áudio, o formato 5.1, usado na maioria das salas, continua sendo bem aceito.

       

 

        Análise Do Som No Filme

 

 

        O som de um filme pode ser dividido em três partes: Voz, efeitos sonoros e música. Juntos, estes três elementos formam a trilha sonora que, atrelada à imagem, maximiza o efeito dramático do filme e chama a atenção do espectador nas cenas de impacto. É portanto um diferencial, mas também, princípio fundamental em qualquer filme falado.

 

        Isto porque, a ausência de som percebe-se, hoje em dia, como algo incomum na dramaturgia. Até mesmo o silêncio, quando usado em alguma sequência do filme, deve ser inserido no momento certo. Ainda assim, este silêncio, normalmente, não se trata de silêncio absoluto e sim de alguma frequência grave que não é percebida tão claramente pelo ouvido humano.

 

        A voz, presente nas falas e nas narrações, é responsável por identificar principalmente os atores, sendo também um meio de expressão altamente criativo. A intonação da voz de algum ator ou até mesmo do narrador pode enfatizar alguma situação do enredo, sugerir algo implícito ou nos instigar ainda mais em relação aos próximos acontecimentos da trama.

 

        É devido a esse aspecto criativo da voz que muitas vezes a dublagem empobrece tanto um filme, eliminando traços marcantes do ator e  prejudicando a identificação total do espectador com o personagem. É claro que existem ótimos dubladores que, com maestria, contribuem muito com características próprias de sua voz, não interferindo tanto no resultado final; porém, o próprio processo de dublagem em outro idioma acaba atribuindo um tom um tanto quanto artificial à fala.

 

        Os efeitos sonoros constituem-se pelos sons, reconhecíveis ou irreconhecíveis pelo espectador, que servem como “preenchimento” do ambiente sonoro ou como fator diegético, isto é, que faz parte da história.

 

        Ruídos como o tilintar de talheres, pisos em folhas secas ou o toque de um telefone se encaixam na categoria de efeitos e, como todos os demais sons no filme, devem ser ouvidos claramente pelo espectador (a menos que a intenção do diretor seja colocá-los de modo sutil ou encobertos).

 

        Para que estes efeitos fiquem com qualidade sonora suficiente para serem escutados de forma clara, muitas vezes são captados após o processo de filmagem. Isto porque a grande prioridade, em relação ao som, no momento em que se filma uma cena é garantir que os diálogos fiquem perfeitamente audíveis. Para isso usam-se microfones altamente direcionais, que captam muito bem a voz, separando-a do som ambiente.

 

        Os ruídos são inseridos depois, na mixagem, e podem ser retirados de bancos sonoros ou produzidos de modo individual. A função do processo de foley no cinema é justamente produzir em estúdio sons e ruídos com elementos diversos. Muitas vezes o que é usado para produzir determinado som não possue nada em comum com o objeto que aparece na imagem do filme e que receberá aquele efeito sonoro. Podemos, por exemplo, produzir o som de brasas com folhas secas ou papel celofane.

 

 

        Abaixo, alguns filmes que são referências quando o assunto é efeito sonoro:

 

 

  • Apocalypse Now, de 1979, dirigido por Francis Ford Coppola. O designer de som Walter Murch consegue transmitir ao espectador, com extrema fidelidade, a intenção de Coppola: mostrar, não só através da imagem, mas também do som, quais eram as reais sensações dos soldados em meio à Guerra do Vietnã. Tiros, bombas, sons de helicópteros, tudo deveria ser fiel ao ponto de fazer a plateia realmente mergulhar naquele universo. Para tal envolvimento, foi usada, pela primeira vez a técnica surround 5.1 (utilizada até hoje nos cinemas e em aparelhos de home theater).

 

  • Star Wars – Episódio IV: Uma Nova Esperança, de 1977, escrito e dirigido por George Lucas. O diretor não quis representar o espaço como é realmente (sem sons). Com a ajuda do designer de som Ben Burtt criou uma nova identidade sonora para o filme, que se diferenciava também de outros filmes de ficção científica da época. Os sons do primeiro longa-metragem da saga Star Wars (primeiro longa lançado em Dolby Stereo) são orgânicos, representando um universo alienígena já usado, enferrujado, que não remete à ideia já repetitiva de futurismo. O som do sabre de luz de Luke Skywalker é produzido pela mistura de sons de um projetor de cinema com o de um microfone próximo a uma televisão; o som marcante da respiração de Darth Vader é simplesmente a respiração de Burtt ampliada por equipamentos de mergulho e a voz do robô R2-D2 é uma mistura da própria voz de Burtt com sons diversos de assobios e mais algumas vocalizações mixados em em sintetizador.

 

 

        Por fim temos a música, que dispensa maiores explicações. Vale destacar porém, o uso do leitmotiv, isto é, a inserção repetida de determinado som durante o filme, prenunciando alguma situação ou personagem. É uma associação sonora, geralmente na forma de música, que possui valor simbólico ou metafórico, sendo fundamental para o completo entendimento da obra. Mais adiante citarei um exemplo muito conhecido de leitmotiv no cinema.

 

        São muitos os filmes que imortalizam sua trilha musical ou se apropriam de composições já existentes, atribuindo-lhes imagens que nunca serão esquecidas. São alguns exemplos de filmes com trilhas musicais inesquecíveis para o cinema:

 

  • Psicose, de 1960, dirigido por Alfred Hitchcock. Os acordes da música de Bernard Herrmann são famosos até hoje. Nesta trilha, os violinos deixam um aviso ao espectador de que algo terrível acontecerá logo em seguida: a morte de Marion Crane, personagem encarnada pela atriz Janet Leigh.
  • Star Wars – Episódio IV: Uma Nova Esperança, de 1977, com dirieção de George Lucas. mais uma vez o longa-metragem é citado, agora no aspecto musical. A célebre marcha imperial que continua embalando todas as histórias da série foi criada por John Willians.
  • Tubarão, de 1975, dirigido por Steven Spielberg. O tema de duas notas da composição de John Williams também tornaram-se imortais. Aqui também se faz o efeito de prenunciação e o exemplo do uso de leitmotiv (citado anteriormente): A trilha nos angustia a cada vez que é tocada, pois sabemos que o tubarão está prestes a atacar.
  • Inidiana Jones: Os Caçadores da Arca Perdida, de 1981, criado por George Lucas e dirigido por Steven Spielberg. Mais uma vez John Willians. O famoso compositor criou a trilha para o primeiro filme da série, que permaneceu nas continuações e tornou-se um ícone sonoro.
  • Harry Potter e a Pedra Filosofal, de 2001. Filme dirigido por Chris Columbus cujo tema principal (Hedwig's Theme), que foi usado antes mesmo do lançamento, no trailer, e depois em todos os outros filmes da série é também criado por John Willians. Apesar de ser uma trilha musical mais recente já tornou-se mundialmente inesquecível; todas as vezes em que a escutamos lembramo-nos da saga de grande sucesso.
  • 2001, uma Odisseia no Espaço, de 1968, com direção de Stanley Kubrick. A trilha musical deste filme é um exemplo de apropriação de uma música já existente. Also Sprach Zarathustra, de Richard Strauss , nunca mais foi a mesma depois deste longa-metragem. O tema de repente passou a remeter a imagens do espaço e conquistas espaciais do homem. Ainda a respeito desta obra de Kubrick, é importante também ressaltarmos o valor do silêncio, nas cenas ambientadas no espaço. Ao contrário de George Lucas, em Star Wars, Kubrick segue à risca a fidelização sonora do filme com a realidade espacial.

        Compositores como John Willians, por exemplo, deveriam receber a atenção especial de um capítulo inteiro neste artigo, mas, prefiro aqui mostrar de forma mais enfática a importante relação de parceria entre certos compositores e diretores/estúdios, que resultam, na maior parte das vezes, em resultados de grande valor para a obra cinematográfica. Alguns exemplos:

ñ John Willians e Steven Spielberg: A dupla de gigantes produz grandes sucessos como Tubarão, a série Indiana Jones, Contatos Imediatos de Terceiro Grau e ET – O Extraterretre.

ñ Ennio Morricone e Sergio Leone: A parceria definiu o gênero western spaghetti ou seja, filmes western produzidos na Europa. São exemplos filmes como Por um Punhado de Dólares , Por uns Dólares a Mais  e Três Homens em Conflito; os três foram também estrelados por Clint Eastwood, na época um desconhecido.

ñ Danny Elfman e Tim Burton: O ex-vocalista e letrista da banda Oingo Boingo tornou-se um grande parceiro de Tim Burton, acompanhando-o em suas narrativas mágicas e obscuras com trilhas musicais de grande prestígio e popularidade entre os jovens. Alguns filmes de Burton que tiveram a colaboração de Danny Elfman: As Grandes Aventuras de Pee-Wee, Batmam, O Estranho Mundo de Jack, Chocolate, A Fantástica Fábrica de Chocolates, Alice nos País das Maravilhas, A Noiva Cadáver e Peixe Grande. A título de curiosidade, Danny Elfman criou também trilhas icônicas como o tema de abertura de Os Simpsons, Gênio Indomável e MIB: Homens de Preto.

ñ Hans Zimmer e Christopher Nolan: após já ter composto várias trilhas de sucesso, como a de O Rei Leão, Gladiador e Piratas do Caribe, entre outras, Hans Zimmer começa sua parceria com o diretor da nova trilogia de Batman, criando as trilhas de Batman Begins, Batman – O Cavaleiro das Trevas e Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Os dois atuaram juntos também em A Origem. Uma das características principais de Zimmer é aliar música orquestrada a elementos eletrônicos.

ñ Bernard Herrmann e Alfred Hitchcock: A famosa trilha de Psicose é fruto desta parceria de peso. Obras como Um Corpo que Cai, Intriga Internacional, Os pássaros e muitos outros compõe a lista em que os dois atuam. Herrmann também criou as trilhas de Cidadão Kane e Táxi Driver. Um fato curioso é que ele se tornou conhecido após trabalhar com Orson Welles (diretor de Cidadão Kane) para a adaptação radiofônica do romance Guerra dos Mundos, em 1938. Esta apresentação é até hoje inesquecível por ter feito os ouvintes da rádio apavorarem-se achando que a história contada era real; todos temeram na época uma terrível invasão alienígena.

ñ Nino Rota e Federico Fellini: Parceria que rendeu muitos filmes, como Ensaio da Orquestra, Abismo de um Sonho, A Doce Vida, Satyricon e tantos outros. Nino Rota também criou as trilhas dos dois primeiros filmes da trilogia O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola, para citar apenas alguns destaques de sua carreira.

ñ Angelo Badalamenti e David Lynch: Não é qualquer um que teria competência para acompanhar sonoramente os filmes altamente conceituais do diretor David Lynch. Angelo Badalamenti exerce este ofício muito bem, tendo participado como compositor das trilhas de Veludo Azul, Mulholland Drive, A Estrada Perdida, Coração Selvagem e da série para televisão Twin Peaks.

ñ Alan Menken e estúdios Disney: Muitas animações da Disney possuem a trilha musical de Alan Menken, que entre o fim da década de 80 até meados de 1990 constantemente ganhava um Oscar, ou pelo menos era indicado nas categorias relacionadas à trilha sonora. Foi compositor das canções de A Bela e a Fera, Alladin, Pocahontas, A Pequena Sereia, entre outras. É responsável também pela trilha sonora de apresentações musicais/teatrais da Disney.

Além destes há muitos outros compositores de extrema importância na história do cinema e que merecem ser citados. Alguns deles: Max Steiner (...E O Vento Levou e King Kong), Howard Shore (trilogia O Senhor dos Anéis), Jerry Goldsmith (O Planeta dos Macacos, Jornada nas Estrelas, Alien – O Oitavo Passageiro, Rambo, Gremlins e outros), Franz Waxman (A Noiva do Frankenstein, Janela Indiscreta e Crepúsculo dos Deuses), Henry Mancini (Bonequinha de Luxo), Maurice Jarre (Lawrence da Arábia e Ghost – Do Outro Lado da Vida) e Alfred Newman (Como Era Verde o Meu Vale e A Malvada).

        Este estudo representa apenas um fragmento do universo sonoro dentro do filme; para que haja um aprofundamento maior no tema, sugiro que a cada filme assistido façamos uma análise de sua trilha sonora, atentando não somente à música, como também a cada ruído, entonação de voz, inserção de narração, etc. É fundamental para o cinema que o espectador tenha a iniciativa  e a sensibilidade para entender o filme não somente como entretenimento, mas também como obra artística, e saber distinguir separadamente cada peça  sonora e visual de todo o seu quebra-cabeça.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

KLACHQUIN, Carlos. O Som no Cinema. 01.06.2010

CARVALHO, Marcia. A Trilha Sonora do Cinema: proposta para um “ouvir” analítico.

TOLEDO, Camila. O Som no Cinema: Primeiros Acordes. 01.11.2010 

TOLEDO, Camila. O Som no Cinema: Filmes que Fizeram História. 08.11.2010

TOLEDO, Camila. O Som no Cinema: Compositores de Trilhas Sonoras. 15.11.2010

TOLEDO, Camila. O Som no Cinema: Criando Emoções com Efeitos Sonoros. 22.11.2010

PODCAST #102: O Som no Cinema: http://www.cinemaemcena.com.br/