O silêncio de Deus

Por Jeane Katia dos Santos Silva | 26/09/2010 | Religião

"Sem de alguma forma me destruir nesse processo, como Deus poderia se revelar de uma maneira que não deixasse margem para dúvidas? Se não houvesse lugar para dúvidas, não haveria lugar para mim.". [Frederick Buechner].

Parafraseando Fiodor Dostoievsk: A fé necessária é gratuita, não fundamentada em milagre?.

Por sua vez, Philip Yancey, diz: "Às vezes desejo que Deus me esmague, para vencer minhas dúvidas com a certeza, para me dar provas finais de sua existência e de seu interesse. Também quero que Deus desempenhe papel mais ativo nos negócios humanos...

Quero também que Deus assuma um papel mais ativo em minha história pessoal. Quero respostas rápidas e espetaculares às minhas orações, cura para minhas enfermidades, proteção e segurança para os meus queridos. Quero um Deus sem ambigüidade, um Deus ao qual eu possa recorrer por amor de meus amigos incrédulos.

Quando tenho esses pensamentos, reconheço em mim um eco tênue, abafado, do desafio que Satanás lançou a Jesus há dois mil anos. Deus resiste a essas tentações agora como Jesus resistiu àquelas na terra, estabelecendo um jeito mais lento, mais gentil.

[...] Em seu compromisso de transformar gentilmente de dentro para fora... o poder de Deus parece uma espécie de abdicação.". [Extraído do livro ""O Jesus que eu nunca conheci"].

Eu leio Philip Yancey e, recomendo a leitura.