''O Significado Público da Obra de Arte: A Natureza do Gênio''
Por giselli elona murari da cunha | 14/11/2012 | ArteÉ claro, contudo, que nem sempre uma obra de arte será criada com um propósito claro e exclusivo de ser apreciada ou, por convenção, seja apenas uma expressão estética passível de ser experimentada esteticamente.
Pois, quando nos defrontamos com a presença de um objeto natural a decisão de experimentá-la ou não é uma decisão exclusivamente pessoal.
Contudo, se nos reportarmos as principais teses veremos que o sujeito é o elemento capaz de dominar a arte no sentido de decidir sobre o que ela deva ser para a sua percepção.
Obviamente, este fato marca um empreendimento analítico uma defesa do que Kant atribui como crítica do gosto, portanto, o sujeito faz uma apreciação da obra e a julga de acordo com o que sente e reflete sobre ela.
Para Kant, a estética é um estado de vida de direito próprio, uma capacidade de fruição intimamente relacionada a outras capacidades cognitivas do ser humano.
Sem, no entanto, depender, necessariamente, de conhecimento, ou seja: para contemplar o belo, o sujeito não se vale das determinações das capacidades cognitivas das faculdades do conhecimento.
Portanto, alcançar a radicalidade máxima não, constitui-se, em quaisquer hipóteses, pensar o produto acabado, mas submeter o valor ontológico a uma análise arqueológica racional.
Não é de admirar que se deter ao propósito da ação o sujeito reagirá aos estímulos públicos cujos quais se constituem em uma atitude rigorosa uma trama que o levará até as últimas consequências.
Uma atitude onde nossas primeiras ideias as sensações no vem a mente através dos sentidos ( experiencia sensorial) sendo moldadas pelas qualidades próprias dos objetos externos.
E essa experiência recreativa resolve-se no instante em que o “criar” seja concebido como um agir integrado a um viver humano e, este ato de criação e vivencia se interligam a partir do que ele traz gravado em si de mais irreversível.