O Sentido Da Prática Filosófica No Ensino Da Filosofia

Por David Camilo | 06/08/2008 | Filosofia

Que todos os homens sejam filósofos. Mas, para isso, é necessário que se dediquem ao trabalho de pensar metodologicamente como condição para a reflexão crítica. Temos certeza de que tantos os professores como alunos são capazes disso.

LUCKESI

Refletir quer dizer, ao mesmo tempo: a) pensar, repensar, deixar descansar, imaginar sob diversos aspectos o problema, a idéia; olhar o seu próprio olhar olhando, b) refletir-se a si mesmo na reflexão, c)É preciso alimentar o conhecimento com d) a reflexão; é preciso alimentar a reflexão e) com o conhecimento.

EDGAR MORIN

A vida é breve, a alma é vasta.

FERNANDO PESSOA

O verdadeiro espelho de nosso

pensamento é a maneira que vivemos.

MICHEL MONTAIGNE

Analisando os textos O professor de filosofia: o ensino de filosofia no ensino médio como experiência filosófica, de Renata Pereira Lima Aspis, e Filosofia, educação e história, de Rodrigo Dantas, com o texto problemas de filosofia e de história, de Antonio Gramsci[1], queremos neste artigo evidenciar a prática da filosofia na atividade escolar. Fundamentados nos textos supracitados, buscaremos elucidar, em uma visão panorâmica, e apontar as principais idéias discutidas pelos autores.

Gramsci enfatiza a "filosofia da práxis" como uma atitude polêmica e crítica, e como superação do mundo cultural existente.

Portanto, antes de tudo, como crítica do "Senso comum" (e isto após basear-se sobre o senso comum para demonstrar que "todos" são filósofos e que não se trata de introduzir ex novo uma ciência na vida individual de "todos", mas de inovar e tornar "crítica" uma atividade já existente) e, posteriormente, da filosofia dos intelectuais, que deu origem à história da filosofia de que, enquanto individual ( e, de fato, ela se desenvolve essencialmente na atividade indivíduos singulares particularmente dotados), pode ser considerada como as" culminâncias " de progresso do senso comum, pelo menos do senso comum dos estratos mais cultos da sociedade e, através desses, do senso comum popular.[2]

O responsável para fazer a crítica ao senso comum, utilizando-se da filosofia, é o filósofo. O verdadeiro filósofo deve ser profissional e conhecer toda história do pensamento, isto é, saber quais as razões que o desenvolvimento do pensamento sofreu até ele e estar em condições de retomar os problemas a partir do ponto onde ele se encontram após ter sofrido a mais alta tentativa de solução etc.[3] O verdadeiro professor de filosofia há de "ensinar a apreciar os fatos mais do que os registrar".[4]

Para Aspis, o professor de filosofia deve ser filósofo. É ele o responsável não só por criar problemas, mas também orientar suas soluções.

O professor de filosofia, dentro do que entendemos, vai ensinar a pensar filosoficamente, a organizar perguntas num problema filosófico, ler e escrever filosoficamente, a investigar e dialogar filosoficamente, avaliar filosoficamente, criar saídas filosóficas para o problema investigado.[5]

Como podemos ver, ao falar do professor como filósofo, Aranha deixa claro que este deve conhecer e avaliar todos os recursos que poderão ser usados em sua atividade. "O filósofo deve avaliar os currículos, as técnicas e os métodos para julgar se são adequados ou não aos fins propostos sem cair no tecnicismo, risco inevitável sempre que os meios são supervalorizados e se desconhecem as bases teóricas do agir".[6]

O professor de filosofia cria problemas e possibilita algumas soluções a partir do cotidiano dos alunos. Pois, a filosofia é antes de tudo uma prática intimamente ligada à atividade humana. Como atividade humana, a filosofia é uma atividade historicamente enraizada e situada, "historicamente comprometida e determinada, que se forma e se transforma, o que se define e se redefine de acordo com o horizonte histórico de sua própria gênese, de sua própria existência, de sua própria realização".[7]

Gramsci acredita que a história da filosofia "é história das tentativas e das iniciativas ideológicas de uma determinada classe de pessoas". A história da filosofia tem por objetivo mostrar uma nova concepção de mundo para mudar a atividade prática em seu conjunto. Portanto, a história e a filosofia são inseparáveis, pois uma complementa a outra, já que toda filosofia está inserida em um momento histórico.

Gramsci também fala da importância histórica de uma filosofia. O valor histórico de uma filosofia é adquirido pela eficácia de sua prática. Ela ganha importância histórica, sem tornar-se elucubração, à medida que reagir aos problemas e situações de uma determinada época.

Dantas enfatiza que, desde seus primórdios, isto é, desde o processo de sua institucionalização, filosofia sempre consistiu uma experiência integral.

Sempre foi praticada e concebida como experiência total, concreta e diretiva, ao mesmo tempo existencial, ética, espiritual, estética, gnoseológica, política, afetiva e pedagógica; muito mais do que simples teoria, ela existe, desde o início e até hoje, como experiência em que se põe em jogo, pelas mais diversas vias, a emancipação da existência humana pelo questionamento, pelo conhecimento das condições determinantes de sua própria existência concreta.[8]

A filosofia incansavelmente busca saber o que é a verdade ao longo de sua história. Uma pergunta que desde a origem desafia a filosofia é saber quem é o ser humano. Ao longo da história vão surgindo respostas que respondem o que ele é, naquele determinado período histórico. Por exemplo, o filósofo Feuerbach diz que "o homem é o que ele come". Para Gramsci o homem é um ser em relações sociais; sempre ativo e sempre modificando o ambiente em que está inserido. Dantas deixa claro que "o que é o ser humano?" deve ser a primeira, a principal e a mais concreta pergunta feita pela filosofia.

Diante do enigma "o que é o ser humano?", temos o grande papel da educação. A educação é a responsável para oferecer as condições necessárias ao educando, a fim de que este possa conquistar um pensamento autônomo.

O pensamento que conhece suas razões, que escolhe seus critérios, que é responsável, consciente de seus procedimentos e conseqüências e aberto a se corrigir. Pensamento criativo, capaz de rir de si mesmo, buscador de compreensão, sempre atento ao seu tamanho justo. Esse pensamento não se permite obediência à regra inquestionável do consumo automático, infundado e sem fim. Esse pensamento não se permite tornar-se ação baseada nos critérios da indústria.[9]

A educação serve como uma ferramenta que o estudante usa como forma de libertar-se de suas opiniões, de suas obrigações, da sua preguiça e do seu medo. A educação, mediante a filosofia, pode estruturar esta linha de pensamento. Desse modo, pretende-se educar e desenvolver o potencial do outro enquanto pessoa.

A educação filosófica deve gerar a manutenção da pluralidade de, do diverso, do singular. Uma ação pedagógica não deve promover a reprodução do mesmo. A formação de seres humanos autênticos rejeita a busca de consenso, ela requer o desejo de conseguir administrar o dissenso de forma que este crie sempre novas perspectivas e horizontes para a (trans)formação constante de cada um. (...) A filosofia educa para o pensamento original".[10]

Soma-se isso as palavras de Dantas ao falar da filosofia como ensino. Para ele, a filosofia não é mais uma disciplina a ser ensinada e muito menos uma simples transferência de conteúdos ou mera aquisição de habilidades específicas. Ao contrário ela é

toda uma prática, todo um processo essencialmente emancipatório de educação, de formação de homens e mulheres efetivamente capazes de pensar, questionar e elucidar dialogicamente as condições de realização de suas vidas, de sua própria história, do próprio mundo em que existem.[11]

O papel da filosofia, para Gramsci, é libertar o homem das ideologias[12] presentes na história; isto é, colocá-lo com um ponto de vista crítico, liberto do senso comum.

O ato de ensinar exige do professor, não somente a teoria, mas, sobretudo, a prática de ensinar filosofia. ou seja, o professor deve ser aquele que consegue mostrar aos alunos, de um modo prático, aqueles conceitos teóricos que não são próximos da realidade de nossos alunos. Para isso, temos que ter presente o conceito de práxis[13] utilizado por Gramsci no sentido de um "efetuar"[14] filosófico. Para Dantas, "é neste sentido que se pode afirmar que a filosofia não é apenas mais uma disciplina a ser ensinada e aprendida, mas que nela se define, se pratica e se põe em jogo a essência e a própria natureza de ensinar e aprender"[15].

Destarte, são esses elementos concernentes ao termo práxis, os elementos norteadores presentes no pensamento de Gramsci e no texto de Dantas. Esta forma de ensino – práxis – contribui para um aprendizado dinâmico e envolvente. Características essas indispensáveis para o ensino de filosofia na escola. O ensino

poderá promover reflexões solitárias ou em grupos, poderá produzir textos, participar de congressos, entre outras atividades. (...) Melhor ainda se for possível o diálogo entre essas duas facetas desse professor: ensino e pesquisa desembocando numa só atividade de forma que uma enriqueça a outra. (...) Ele prática suas idéias e estuda sua prática.[16]

Analisando o pensamento de Montaigne sobre filosofia e educação, o mesmo deixa claro que o ensino deve ser dinamizado. "O ensino deverá ser ministro ora por conversas, ora por leituras; ora o preceptor e apresentará o próprio texto do autor mais adequado ao fim da educação, ora ler fornecerá somente o miolo, a substância".[17]

A filosofia sempre teve, e sempre terá, um papel fundamental na educação. Pois, ela possibilita a todos ver a realidade com um novo olhar, a saber, crítico, dinâmico, interrogativo, libertando-se das ideologias e do senso comum. A filosofia alimenta a inteligência geral, a qual possibilita ao estudante enfrentar as grandes interrogações humanas. Ela também estimula a reflexão sobre o saber e favorece a integração pessoal dos conhecimentos.

A filosofia é, acima de tudo, uma força de interrogação e de reflexão, dirigida para os grande problemas do conhecimento e da condição humana. ...o professor de filosofia, na condução de seu ensino, deveria estende seu poder de reflexão aos conhecimentos científicos, bem como à literatura e à poesia, alimentando-se ao mesmo tempo de ciência e de literatura.[18]

Com o auxilio da filosofia, podemos fazer uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto a partir dos problemas da realidade em que estamos inseridos. O papel do filósofo é o de acompanhar reflexiva e criticamente a forma que é passado o ensino. Assim, cabe à filosofia, entre outras coisas, "examinar a concepção de humanidade que orienta a ação pedagógica, para que não se eduque a partir da noção abstrata e atemporal de 'criança em si', de 'ser humano em si', tal como a que persistiu na concepção existencialista de educação".[19]

Ainda hoje, quando se ouve falar de filosofia, é de maneira preconceituosa que muitas pessoas a concebem. Constrói-se uma idéia de filosofia possível apenas para poucos, como algo muito complexo, e que só grandes intelectuais e pessoas já formadas teriam acesso ao seu conhecimento. Montaigne, ainda no século XVI, dizia que

é estranho que em nosso tempo a filosofia não seja, até para gente inteligente, mais do que um nome vão e fantástico, sem utilidade nem valor, na teoria como na prática. Creio que isso se deve aos raciocínios capciosos e embrulhados com que lhe atopetaram o caminho. Faz-se muito mal em a pintar como inacessível aos jovens, e em lhe emprestar uma fisionomia severa, carrancuda e temível. Quem lhe pôs tal máscara falsa, lívida , hedionda? Pois não há nada mais alegre, mais vivo e diria quase mais divertido. Tem ar de festa e folguedo. Não habita onde haja caras tristes e enrugadas.[20]

Portanto, vivemos em um mundo pragmático, voltado para as coisas práticas, em que as soluções devem ser imediatas. Tudo está ao nosso alcance "mastigado, pronto". Por isso, com suas indagações e reflexões intermináveis sobre a realidade, a filosofia faz-se necessária para qualificar a educação e a vida.

Referência

ARANHA, Maria L. de Arruda. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2006.

ASPIS, Renata Pereira Lima. Ensino de filosofia para jovens como experiência filosófica. Dissertação de mestrado com orientação do Prof. Dr. Silvio Gallo, para a Faculdade da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), 2004.

BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 1988.

DANTAS, Rodrigo. Filosofia, educação e história. In: Ensino de filosofia – perspectivas. Walter Kohan (Org.). Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.

JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.

MONTAIGNE, Michel. Os pensadores – XI. São Paulo: Abril S. A. Cultural e Industrial, 1972.

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a forma, reformar o pensamento. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2001.



[1] Natural da empobrecida ilha da Sardenha, filho de pais da camada mais humilde da classe média provinciana, Antonio Gramsci obteve, em 1911, uma bolsa de estudos para a Universidade de Turim. Em seus estudos universitários, foi influenciado pela obra do filósofo idealista italiano Benedetto Croce. Impressionado pelo movimento da classe trabalhadora de Turim, ingressou no partido socialista (PSI) em 1913 e começou a escrever para jornais socialistas. A contrastante experiência de uma cultura camponesa atrasada com a de uma cidade industrial influenciou significativamente o ponto de vista de Gramsci, qual seja, o de que uma revolução socialista na Itália exigia uma perspectiva nacional-popular e uma aliança entre a classe operária e o campesinato. Gramsci saudou a revolução de Outubro como um grande evento histórico, que, entre outras coisas, invalidava qualquer leitura de O capital de Marx que pudesse sugerir que a revolução tinha de aguardar o pleno desenvolvimento das forças capitalistas de produção, e constituía um exemplo de transformação social efetuada pela massa da sociedade e não por uma ELITE. Quanto às suas idéias sobre os intelectuais, Gramsci sugere que, se, por um lado, os filósofos profissionais desenvolvem a capacidade de pensamento abstrato, todos os seres humanos têm uma prática filosófica quando interpretam o mundo, ainda que, freqüentemente, de forma não-sistemática e não-crítica. A filosofia converte-se, segundo a expressão de Marx, em "uma força material" com efeitos sobre o "senso comum" de uma época. Um sistema filosófico deve ser colocado em perspectiva histórica, no sentido de que não pode ser criticado simplesmente num plano abstrato, mas deve ser referido às ideologias que ajuda várias forças sociais a se gerarem. Como uma "filosofia da práxis", o marxismo pode ajudar as massas a se tornarem protagonistas da história à medida que um número cada vez maior de membros da classe subalterna venha a adquirir conhecimentos especializados, desenvolvendo a possibilidade de uma atividade intelectual crítica e uma visão de mundo coerente. Após vários anos de saúde precária, Gramsci faleceu em 1937 de hemorragia cerebral. Inúmeros debates tiveram inicio quando suas obras começaram a ser editadas depois da Segunda Guerra Mundial (Jocteau, 1975; Mouffe e Sassoon, 1971). Entre as questões levantas figuram a discussão sobre: se as dimensões essenciais de seu pensamento são italianas ou internacionais, sobre as relações de suas idéias com as de Lenin, bem como sobre seu relacionamento, quando na prisão, com o PCI e com os acontecimentos na União Soviética (Cf. BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 1988. p. 165 -167.

[2] GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. p. 18-19.

[3] Idem, p. 35.

[4] MONTAIGNE, Michel. Os pensadores – XI. São Paulo: Abril S. A. Cultural e Industrial, 1972. p. 84.

[5] As citações de Renata Pereira Lima Aspis estão na Dissertação de Mestrado Ensino de filosofia para jovens como experiência filosófica, sob orientação do Prof. Dr. Silvio Gallo, na Faculdade da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), 2004. p. 310.

[6] ARANHA, Maria L. de Arruda. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2006. P. 25.

[7] DANTAS, Rodrigo. Filosofia, educação e história. In: Ensino de filosofia – perspectivas. Walter Kohan (Org.). Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. 56.

[8] Idem, p. 62.

[9] Aspis, p. 309.

[10] Aspis, p. 313.

[11] DANTAS, Rodrigo. Filosofia, educação e história. In: Ensino de filosofia – perspectivas. Walter Kohan (Org.). Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. 62.

[12] A ideologia foi um aspecto do sensorialismo, ou seja, do materialismo francês do século XVIII. Sua significação original era a de "ciência das idéias". E, já que a análise era o único método reconhecido e aplicado pela ciência, significava "análise das idéias", isto é, "pesquisa da origem das idéias". O próprio significado que o termo ideologia assumiu na filosofia da práxis contém implicitamente um juízo de desvalor, o qual exclui que para os seus fundadores a origem das idéias devesse ser buscada na sensações e portanto, em última análise, na fisiologia: esta mesma ideologia deve ser analisada historicamente, segundo a filosofia da práxis, como uma superestrutura. (Cf. GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. Pp. 61 – 62).

[13] Na filosofia marxista, a palavra grega práxis é usada para designar uma relação dialética entre o homem e a natureza com seu trabalho, transforma a si mesmo. A filosofia da práxis se caracteriza por considerar como problemas centrais para o homem os problemas práticos de sua existência concreta: "toda vida social é essencialmente prática. Todos os mistérios que dirigem a teoria para o misticismo encontram sua solução na práxis humana e na compreensão dessa práxis" (Marx, Oitava tese sobre Feuerbach). (Cf. JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1996. P. 219).

[14] O termo efetuar é aqui empregado no sentido de uma nova "roupagem" para o agir; a conduta e ou a postura do professor enquanto educador, que consegue conciliar os conceitos com a vida dos estudantes, em uma relação professor-aluno saudável e dinâmica.

[15] DANTAS, Rodrigo. Filosofia, educação e história. In: Ensino de filosofia – perspectivas. Walter Kohan (Org.). Belo Horizonte: Autêntica, 2002. P. 62.

[16] Aspis, p. 315.

[17] MONTAIGNE, Michel. Os pensadores – XI. São Paulo: Abril S. A. Cultural e Industrial, 1972. p. 85.

[18] MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a forma, reformar o pensamento. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2001. p. 23.

[19] ARANHA, Maria L. de Arruda. Filosofia da educação. 3. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2006. p. 25.

[20] MONTAIGNE, Michel. Os pensadores – XI. São Paulo: Abril S. A. Cultural e Industrial, 1972. p. 86.